Hoje pretendo falar sobre religião, espiritualidade, visões de mundo. É inegável que isso me causa certo temor. Minha existência está marcada por fatos polêmicos quando o assunto é religião, e isso pode fazer com que minha afirmação tenha um tom debochado num primeiro momento. Porém, sem ironia alguma afirmo a vocês: "sou fascinado pela religião."
A religião me encanta, me deixa estupefato, bobo, admirado. Lógico que tal fascínio não se dá pelas instituições religiosas e seus representantes, por esses realmente não tenho o menor apreço. Meu encantamento religioso está envolvido diretamente pela origem da palavra religião e pelos diversos significados que a mesma possui.
Meu fascínio sobre a religião surgiu no final dos anos 90 quando tive aulas de Cultura Religiosa na ULBRA. Fiquei impressionado como aquele pastor luterano falava sobre as mais diversas religiões e suas visões diante do universo. A palavra religião embora possua significados distintos - dependendo da visão de mundo - tem como objetivo algo singular, ou seja, a harmonia.
Segundo ele, a palavra religião têm três significados: "religar, reencontrar e reeleger."
O "religar" está ligado diretamente ao cosmocentrismo. A visão de mundo cosmocêntrica foi a primeira forma que o ser humando encontrou para se harmonizar com o universo. Essas primeiras religiões pretendiam com rituais, danças, e a contemplação da natureza entrar em sintonia com o mundo do qual faziam parte. Religiões cosmocêntricas ainda podem ser encontradas no continente Africano e nas tribos indígenas que não foram corrompidas pelos ocidentais.
Depois do cosmocentrismo, surge o antropocentrismo. As religiões antropocêntricas acreditam que o ser humano deve reencontrar o "deus" perdido dentro de si. Assim, veem na meditação, na introspecção, no olhar para dentro, a melhor maneira de se harmonizar com o universo. Exemplos dessas religiões são o hinduísmo, o budismo e as mais diversas religiões orientais.
Por último surgem as religiões que têm como visão de mundo o teocentrismo. Para essas, a harmonia está fora do mundo. Dessa forma buscam elas, reeleger alguém que as leve, que as mostre o caminho à harmonia, ou em outras palavras, até o céu ou ao paraíso. Tais religiões são as mais presentes no nosso mundo ocidental e tem como principais ícones: Cristo no Cristianismo, Maomé no Islamismo e ainda o esperado Messias no Judaísmo.
Como podemos observar, todas religiões ou visões de mundo possuem em comum a busca da harmonia, e a nós, seres sedentes por tranquilidade e paz, apenas nos resta respeitar cada uma delas. Respeito não necessariamente diante das instituições que as representam mas prinicipalmente à maneira que cada ser humano tem em se religar com o cosmos.
A religião me encanta, me deixa estupefato, bobo, admirado. Lógico que tal fascínio não se dá pelas instituições religiosas e seus representantes, por esses realmente não tenho o menor apreço. Meu encantamento religioso está envolvido diretamente pela origem da palavra religião e pelos diversos significados que a mesma possui.
Meu fascínio sobre a religião surgiu no final dos anos 90 quando tive aulas de Cultura Religiosa na ULBRA. Fiquei impressionado como aquele pastor luterano falava sobre as mais diversas religiões e suas visões diante do universo. A palavra religião embora possua significados distintos - dependendo da visão de mundo - tem como objetivo algo singular, ou seja, a harmonia.
Segundo ele, a palavra religião têm três significados: "religar, reencontrar e reeleger."
O "religar" está ligado diretamente ao cosmocentrismo. A visão de mundo cosmocêntrica foi a primeira forma que o ser humando encontrou para se harmonizar com o universo. Essas primeiras religiões pretendiam com rituais, danças, e a contemplação da natureza entrar em sintonia com o mundo do qual faziam parte. Religiões cosmocêntricas ainda podem ser encontradas no continente Africano e nas tribos indígenas que não foram corrompidas pelos ocidentais.
Depois do cosmocentrismo, surge o antropocentrismo. As religiões antropocêntricas acreditam que o ser humano deve reencontrar o "deus" perdido dentro de si. Assim, veem na meditação, na introspecção, no olhar para dentro, a melhor maneira de se harmonizar com o universo. Exemplos dessas religiões são o hinduísmo, o budismo e as mais diversas religiões orientais.
Por último surgem as religiões que têm como visão de mundo o teocentrismo. Para essas, a harmonia está fora do mundo. Dessa forma buscam elas, reeleger alguém que as leve, que as mostre o caminho à harmonia, ou em outras palavras, até o céu ou ao paraíso. Tais religiões são as mais presentes no nosso mundo ocidental e tem como principais ícones: Cristo no Cristianismo, Maomé no Islamismo e ainda o esperado Messias no Judaísmo.
Como podemos observar, todas religiões ou visões de mundo possuem em comum a busca da harmonia, e a nós, seres sedentes por tranquilidade e paz, apenas nos resta respeitar cada uma delas. Respeito não necessariamente diante das instituições que as representam mas prinicipalmente à maneira que cada ser humano tem em se religar com o cosmos.
4 comentários:
Baita texto Ale!
'Força e delicadeza": na medida certa e com a clareza que falta aos nobres homens de pensamentos confusos que nós insistimos em estudar...
Bom mesmo!
Parabéns...
Também gostei dele, as vezes a madrugada me rende algumas inspirações...hehe...Valeu aí. Abraço
Seria bom que os atuais professores de Religião, aqui de nossas escolas pudessem lero que você escreveu. E de uma vez por todas entendessem o verdadeiro sentido de ensinar religião, ao invés de ensinarem crenças e costumes de uma religião dominante.
Pois é,não sou contra o ensino da religião nas escolas, porém, sinto exatamente isso que vc colocou. Não se ensina a cultura regligiosa e sim a religião cristã, promovendo assim não o respeito e sim a dogmatização do pensamento e a consequente intolerância.
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