sexta-feira, 1 de maio de 2009

Na hora certa.

Acordaram juntos. Orácio, tranquilo, vai ao banheiro, escova os dentes, olha-se no espelho. Ao mesmo tempo, lembra da noite passada e diz a si mesmo: "dever cumprido."
Enquanto isso, no quarto, Pathos que mal acordara devido ao estado de embriaguez que se encontrava na noite anterior, dá socos na parede e lamenta ter ido embora tão cedo. Repete ele: "eu deveria... eu deveria".
Orácio, ao voltar ao quarto, apenas balança a cabeça e lhe diz: "deveria nada". Neste momento, Pathos interrompe a seção de socos ao concreto, pega Orácio pela garganta lhe dá dois socos no estômago e diz quere-lo matar. Orácio cai, e no chão, irônico provoca: "duvido." Pathos desabafa: "eu te odeio." Orácio conclui: 'Não existe amor sem ódio."
Com os olhos lacrimejantes, Pathos pede desculpas, e abraçando Orácio pergunta: "Será que conseguiremos?"
Orácio apenas sorri, vai até a geladeira e abre uma cerveja. Senta no sofá da sala, acende um cigarro holandês e soltando fumaça responde: "Na hora certa Pathos, na hora certa."

2 comentários:

Newdelia disse...

Oiêeee!
stou levando seu link para meu blog, ok?
Escreva-me.
Beijos.

Rodrigo disse...

Nestes casos, pode-se dizer que o melhor ataque é a defesa...