quarta-feira, 29 de julho de 2009

Os números não mentem...hoje é um dia especial

Hoje é um dia especial. Não posso dizer exatamente porque é especial, e mesmo que pudesse, de nada adiantaria minha fala, afinal não sou um ser confiável. Não que eu não queira ser confiável, mas porque é impossível alguém ser confiável num mundo não confiável.

Platão já dizia que o mundo é corruptível. Dizia que os sentidos nos enganam e que o que de melhor podemos contemplar de verdade está depositado na matemática. Platão via pureza nos números. Somente eles traziam a perfeição. A matemática sim é precisa. Nela não há espaço para erros.

Platão devia estar certo. Até a sociedade é matemática. A sociedade é baseada em números. Quer ser um dos nossos? Se encaixe. Caso cotrário se afaste. Não existe meio termo.

Sim a matemática é cruel e milagrosa. Cruel porque é preconceituosa, e milagrosa porque faz com que o mesmo o preconceito se dissipe facilmente no ar. É tudo uma questão de números. Os números transformam. Fazem do horrível algo belo e do belo algo horrível. Tudo depende deles.

E foi assim, baseado nos números, que decidi provar que hoje é um dia especial. Não porque foi especial pra mim em algum momento - pois como disse não sou confiável - mas sim porque ele é na sua essência especial.

Vejamos:

Dia 29 de julho de 2009

29 = 2 + 9 = 11

Mês 7

7 = 7

Ano 2009

2 + 0 + 0 + 9 = 11

Dia + Mês + Ano

11 + 7 + 11 = 29

29 = 2 + 9 = 11

11 = 1 + 1 = 2


O que o "dois" significa? Tirem suas próprias conclusões.

Eu não tenho dúvida alguma? Definitivamente eles não mentem.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Gre-Nal do Centenário

Questionado sábado a noite sobre quem sairia vencedor no Gre-Nal do Centenário, disse que daria Inter. Os gremistas, convictos da vitória me diziam que o Grêmio vive um momento melhor. Concordo com eles: o tricolor da Azenha, mesmo tendo perdido a semifinal da Libertadores para o Cruzeiro e vindo de derrota para o Coritiba, triturou o "Timão de Ronaldo" por 3 a 0. Já o Colorado por outro lado vem de grandes perdas: perdeu a final da Copa do Brasil para o mesmo Corinthians que o Grêmio meteu três, e foi humilhado na decisão da Recopa diante da equipe equatoriana da LDU. Assim, mesmo que líder do Brasileiro, era inegável observar que o Grêmio, pelo momento vivido, era realmente favorito.
Porém afirmei o contrário, e porque? Simplesmente porque o Gre-Nal era especial. Era o Gre-Nal do Centenário. Minha afirmação era fruto da história. Era baseada na história dos Grenais. Afinal, para quem não sabe, salvo no primeiro Gre-Nal, que não foi um jogo e sim uma sumanta, e excluindo as decisões regionais, sempre deu Inter. Vejam comigo: o Inter venceu o Gre-Nal que inaugurou o Olímpico; venceu o Grenal do milésimo gol - Fernandão marcou - e venceu todos grenais decisivos disputados fora do âmbito regional. Foram quatro decisões: o Gre-Nal do século válido pela semifinal do Brasileiro de 1988, o Grenal decidido nos pênaltis pelas quartas de final da Copa do Brasil de 1992 e mais dois pela Copa Sul Americana. Associado a história, lembrei ainda, que este ano o Colorado venceu todos grenais e estava sem perder para seu eterno rival há sete jogos. Como disse: estava.
O Grêmio venceu com justiça o clássico do centenário; venceu seu primeiro Gre-Nal do ano; quebrou um jejum de dois anos sem vitória e de quebra tirou o Inter da liderança do campeonato.
Sei sei...foi só mais um jogo de três pontos. Porém isso é um mero detalhe. Esse Gre-Nal, como disse, foi especial. Ele não será lembrado pelos três pontos, e sim por ter sido o Gre-Nal do Centenário. Será lembrado como o jogo que marcou os 100 anos de história de um dos maiores clássicos do mundo.
Humildemente me resta dizer: Parabéns Grêmio.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Michael, José e a eutanásia.

Se existe algo de útil na vida dos políticos e famosos em geral, é que a vida deles, num determinado momento, nos faz questionar a própria existência. A morte de Michael Jackson é um exemplo disso. Mesmo quem nunca escutou o rei do pop deve ter se perguntado - e se indigando - com o "negócio" que virou seu falecimento. Faltou até ingresso para o velório.

Mas não é de Jackson que quero falar. Quero que neste momento você se coloque na seguinte situação: você tem cancêr no abdômen, já foi submetido a treze cirurgias e está com 77 anos. Para piorar, seu intestino acaba de “trancar." Ele está, em outras palavras, empedrado. Não há no meio cientifico “lacto purga” que faça efeito. A você resta tomar uma simples decisão: se submeter a mais uma insegura cirurgia ou esperar "explodir naturalmente." Vice-Presidente da nossa República, empresário bem sucedido e figura que mais bem representa a direita no governo federal, José de Alencar tem de tomar essa difícil decisão. Como disse anteriormente, políticos e famosos servem para nos despertar a reflexão.

Quando fiquei sabendo do estado de saúde do nosso "vice maior", e me colquei na sua situação, confesso que não me senti nada bem. Me senti obrigado há ao menos pensar em uma terceira via. Uma via menos sofrida e mais digna. Pensei no direito que "não" nos é dado de tirarmos a própria vida. Pensei no suicídio, ou melhor, na eutanásia. Sim, sou a favor da eutanásia. Não vejo motivos para sua ilegalidade. A eutanásia, ao meu ver, é inclusive constitucional. Pergunto: nossa lei maior não nos garante a vida e a dignidade? Ora, se tenho minha vida segurada e sou um ser racional, tenho obviamente poder sobre ela. E se tenho poder sobre a vida, logo, tenho poder sobre a morte.

Não existe vida que não encontre a morte, e assim, salvo por questões religiosas - que são pessoais -, não consigo encontrar motivos para Alencar não ter essa terceira opção...tatatata...sei que ele é cristão e isso fere os seus princípios, mas a alternativa em si deveria existir. Me coloco na sua situação e me arrepio. Eu optaria com certeza pela eutanásia.

Eu, se fosse "presidente do mundo", legalizaria a eutanásia e reverteria todo o dinheiro arrecadado com a morte de Michael às criancinhas que passam fome. Todos sabemos que Michael adorava as crianças. Nada mais justo que ajudá-las eternamente...

Como disse, a vida de políticos e famosos nos serve para refletirmos. Vocês não acham?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Eu e os pensamentos.

Estava pensando...

é, tenho esse defeito de ficar pensando "coisas idiotas." Não consigo aceitar muito as coisas sabe? Não sem antes analisá-las. É por aí que crio aquilo que chamo de ideia, que consequentemente me faz aderir a uma determinada ideologia. São tipo assim...conceitos que elaboro a partir da experiência em geral, sempre levando em consideração de que por vivermos em sociedade, devemos pensar no bem comum ou no da maioria. Assim, observo o mundo, encontro nele há existência de coisas absurdas e penso em algo para além do absurdo. Claro que já pensei que a vida é mesmo esse absurdo injusto e cruel, e que deveria me adaptar ao meio. Pensei mas não consigo. Sou um ser em extinção. Não me adapto. Sou anti-darwin, embora concorde com ele. Um amigo meu semana passada, me aconselhou que seria melhor pra mim "nadar a favor da correnteza" Não tiro suas razões. É bem mais fácil dizer "sim" pra tudo do que indagar o "porque" das coisas. Porém isso é terrível existencialmente, principalmente para quem é um "existencialista." Respondi que para isso acontecer, teria que parar de pensar ou me fazer de vivo morto. Concluí à ele que antes de ser um vivo morto, prefiro ser um vivo sofrido, afinal ao menos posso falar. Enfim, prefiro morrer afogado contra a correnteza ao invés de descer o rio e cair cachoeira abaixo.

Mas não é sobre isso que estava pensando. Pensava sobre meu gato e a gata da minha mãe. Não me compreendam mal. Não me tornei homossexual nem estou desejando "comer" minha mãe. Estou falando dos felinos, aquele que fazem 'miau" sabe? Se quiser saber o que? Leia o texto abaixo.

Beck Lilica e eu.

Como dizia, minha mãe tem uma gata e eu tinha um gato. O nome do meu gato era Beck, já a gata da mãe se chama Lilica. O Beck era um "gato amarelo de pêlo curto brasileiro", que creio eu, sedento por sexo fugiu procurar uma "Lilica" da vida. Já Lilica é uma gata preta e branca - corinthiana a desgraçada-, que como toda gata entra no cio de vez em quando. A questão assim era simples: se minha mãe tem uma gata e eu tenho um gato e ambos precisam transar, nada mais justo que oferecer meu gato para trepar com a gata da minha mãe. Não porque estava querendo corromper a pequena virgem, como dizia ela, mas sim porque não aguentava mais aquele sonoro clamor por sexo. Se as mulheres gritassem como as gatas miam no cio, transaríamos com elas contraditoriamente para pararem de gemer. A TPM , tão misteriosa para nós homens, deve ser provocada por isso. Deve ser desejo por sexo...recolhido claro. Ao invés de gritar por sexo, a mulher internaliza o desejo que uma vez não colocado para fora se volta contra a própria mulher lhe causando aquele mau humor que conhecessemos.

Mas resumindo: minha mãe não quis deixar sua gata copular com meu gato; meu gato na primeira oportunidade que teve fugiu de casa à procura de sexo, mas a gata da minha mãe continuou a gritar por sexo. Minha mãe pressionada pelos gritos da gata, e não mais só dela, mas também dos vizinhos e da família em geral...soltou a pobre virgem. Não deu duas horas e lá estava ela"namorando." Com quem? Com um "gato amarelo de pêlo curto brasileiro." Não. Não era o meu Beck, mas vejam que ironia: minha mãe que não quis dar sua gata ao meu gato, teve que ceder aos gemidos de amor de sua adorável felina, que se entregou para um gato parecido com o meu. Isso me fez pensar...

Pensei sobre Beck e Lilica. Pensei sobre eu e meus amores. Pensei nos desejos, na minha mãe e na vitória do ser diante da sociedade repressora. Enfim...pensei.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Futebol, a Vida e Eu

O futebol se assemelha a vida. Nada mais idiota. Deve ser isso. Para suportarmos a vida criamos o futebol. Uma idiotice para dar razão a outra.

O futebol se resume mais ou menos no seguinte: são vinte e duas pessoas, correndo e lutando para colocar uma esfera feita de couro de vaca para dentro de três barras de ferro, que formam com chão um grande retângulo. Junto a esse ainda existem masi três juízes que são responsáveis pela segurança da correria. É mais ou menos como a vida: passamos a vida inteira correndo e lutando, para obter algo que não sabemos direito o que é, para na hora da morte, ficarmos dentro de uma caixa retangular. Que coisa idiota.

O futebol, como a vida, de tão imbecil se torna interessante. No futebol não conta a campanha e o confronto direto, conta título. Não conta retrospecto, conta 90 minutos. Ficar vice campeão é o mesmo que ficar em terceiro e até pior muitas vezes.

Vejam: O Inter vice campeão da Copa do Brasil e o Grêmio terceiro colocado no campeonato mais importante da América, por não terem ganho nada, comparam hoje suas forças através do Campeonato Brasileiro. Porém, tais forças nem seriam comparadas se caso o Grêmio tivesse ganho a América mais fácil da história. A imbecilidade do futebol é tamanha, que se o Grêmio tivesse ganho a Libertadores, mesmo que o Colorado viesse a ganhar tudo no ano, mesmo assim, não poderia comparar todos os seus feitos com o feito do Grêmio. Neste ponto também o futebol se assemelha com a vida. Nossas atitudes, nossa "campanha" na existência não vale muito coisa, o que vale mesmo são os "títulos" e os que eles proporcionam.

É, o futebol como a vida, é uma tremenda idiotice....e eu...sou um idiota.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu acredito.

Primeiro quero deixar claro que não acredito em superstições. Segundo, quero dizer que muitas vezes, no desespero, me contradigo. Por último enfim, preciso admitir que estou desesperado. Dessa forma, hoje sou um ser contraditório e consequentemente supersticioso.
O motivo do meu desespero se dá pelo fato do Inter precisar fazer três gols de diferença no Corinthians para se consagrar Campeão da Copa do Brasil. Se fizer dois, não poderá tomar nenhum, para levar a decisão para os pênaltis, o que só aumentaria minha aflição.
Portanto hoje vale tudo. Vale até ir na missa e jurar pagar o dízimo em dia.
Não cheguei a ir na missa e muito menos a pagar o dízimo (não estou assim tão desesperado e se o problema for Deus estamos tranquilos, afinal o padre é colorado), mas desde que acordei, estou fazendo uso de minhas mandingas. Coloquei minha cueca sagrada, meu par de meia imbatível e fiz as promessas rotineiras dos dias decisivos. Como disse, hoje vale tudo.
Tenho um amigo que prometeu correr semi-nu e pagar a festa se o Colorado erguer a taça. Outro, um representante político, jurou honestidade em suas atividades até o fim do mandato. Eu, além de realizar minhas superstições, prometi ir tomar cerveja com aquele amigo que vai pagar a festa.
O mais interessante é que encontrei neste último mês, o motivo que levou o Inter a sair em desvantagem no primeiro jogo. O motivo é simples: todas decisões que assisti na minha casa, com meus amigos colorados e juntamente com um gremista, que por íncrível que pareça nos traz sorte, foram vitoriosas.
Vejam se não tenho razão: moro sozinho desde 2006 e até semana retrasada havia apenas perdido, ou melhor, empatado, uma decisão (foi em 2006 quando perdemos o campeonato gaúcho com um empate). Depois disso, não é necessário lembrar que ganhamos TUDO o que disputamos. É interessante aqui dizer que não foi por descuido, que não assisti o primeiro jogo da final do dia 17 na minha casa, mas sim porque estava em pós-operatório em decorrência de uma cirugia que me submeti no dia anterior.
Dessa forma é lógico que perdemos o primeiro jogo porque não assisti ele no meu antro sagrado. Ou vocês acham que foi mera coincidência? É claro que não. Foi a casa.
Por isso hoje, no meu lar, e envolvido por todas as minhas superstições, vamos ganhar do Corinthians, ou melhor, vamos golear o Corinthians.
Eu acredito, ou melhor, eu tenho certeza nas minhas superstições que só acredito quando estou desesperado. Por Deus, por Lúcifer, por Cristo ou por Maomé...acreditem em mim.