segunda-feira, 22 de junho de 2009

Idiotices Preocupantes

É interessante como me preocupo com as questões futuras. Se estou solitário, me preocupo se será sempre assim; se estou comprometido, me entendio pensando a mesma coisa.
No futebol é da mesma forma. Se por uma lado, me angustio na felicidade em pensar que o Inter pode ganhar tudo o que disputar, por outro me angustio na tristeza em saber que nesse mesmo ano o Grêmio pode vencer a América e o Mundo. Isso é tão incrível quanto idiota, afinal, não tenho e não posso ter contribuição alguma na hora da decisão.
Falo disso pois estou prestes a me submeter a uma cirurgia e já estou preocupado com as deficiências que terei quando perder parte do controle do braço esquerdo. O interessante é que o imaginado jamais se concretiza, assim mostrando, que não adianta nos preocuparmos com o não ocorrido. O pior ou o melhor de tudo isso, é que nos faz ter de encarar o mundo conforme ele nos aparece. Nos faz ter de existir e curtir cada minuto da existência.
A partir de semana que vem quero curtir muito escrever aqui no blog usando somente uma mão. Claro que pode ocorrer de não escrever nada para vocês, mas aí...bem aí...podem ter certeza que estarei me ocupando com algo mais prazeroso.
Abraço e se acaso tudo der errado...garanto a vocês que estarei morto. Simplesmente morto, porém não morto, dentro de vocês.

Obs: texto escrito dia 15 de junho de 2009.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As beldades

Sempre amei belas mulheres. Sou escravo da beleza física feminina. Inclusive, são elas as resposnáveis pelas contradições na minha existência. Tive apenas um amor que não aprovava fisicamente. Suportei nove meses. Foi um parto.

Minha justificativa para minha contradição é que para o bem viver é necessário acordarmos de bom humor. Sendo impossível acordarmos de sorriso aberto, se ao nosso lado estiver uma pessoa não atraente. Não acredito que um homem possa ser feliz acordando ao lado da Regina Casé. Esses não são homens, são guerreiros.Não defendo um padrão de beleza, porém, tenho o meu padrão de beleza.

Quando falo da minha incoerência, afirmo isso por dois motivos: o primeiro por observar que a beleza física com o tempo se deteriora, e o segundo, exatamente pelo fato de que, mesmo sabendo disso, não consigo ir contra a minha paixão pelo físico feminino. Porém não adianta saber. Na prática sou dependente das beldades. Elas funcionam como uma droga pra mim, com a diferença que não interessa o efeito, e sim a embalagem que a droga está envolvida. É a própria embalagem que me entorpece.

Minha decepção no mundo conjugal já deveria ter mudado o meu foco, a minha “caça.” Já deveria ter buscado o belo invertido, ou seja, o belo interior. Eu quero mudar. Quero me apaixonar por uma Regina Casé da vida. Meu problema está que não sei como fazer isso. É falso dizer que querer é poder. Eu juro que quero , mas não consigo. Já pensei em me cegar para não cometer injustiças. Preferi continuar vendo e sofrendo. Sofro pelas beldades. Me contradigo por elas.

Porém existe algo comum em todas as mulheres. Belas ou horripilantes, todas querem emagrecer. No mínimo dois quilos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Em Busca da Mulher Ideal

Obs: Se você se acha uma mulher do novo milênio; essa que busca constantemente a liberdade; que prega o feminismo e contraditoriamente a igualdade entre homens e mulheres...por favor: não leia este texto. Pare por aqui mesmo.
Este texto é destinado àquelas mulheres tradicionais, que enxergam o homem como o alicerce da família e a mulher como uma ferramenta útil. Este texto é dedicado somente aquelas mulheres que ainda acreditam na harmonia familiar e no amor que nossos avós viveram.


Boa leitura para todas essas mulheres que sonham com o amor eterno...e para as feministas de plantão um pedido: não me odeiem.


Não queria fazer isso, mas o inverno me obriga. Vou ter que dar o meu carinho e o meu amor para alguma pessoa. O frio me obriga.
Portanto, mulheres do Planeta Terra : estou disposto a amar uma de vocês. Motivos para eu ser desejado por vocês? São vários. Porém, vou apenas apresentar meus dois principais atributos: sou sincero e fiel, e, por mais que a história mostre que as mulheres buscam os cafajestes, na verdade, na mais profunda reflexão, elas querem carinho e segurança. Assim, estou aqui mulheres, pronto para satisfazê-las nos mais variados sentidos.
É bom, antes de tudo saber, que não estou falando em namoro, mas em um contrato de experiência até a primavera. Eu entro com o corpo, a casa e com um pouco de comida (pão, presunto, queijo, tomate, leite e nescau, às vezes iogurte), e vocês com o corpo e a limpeza do lar. Porém, para o contrato ser possível a felizarda deve conter as características abaixo:
A mulher deve ser inteligente, bela e quente. Deve manter a boca fechada durante os jogos de futebol e o máximo possível durante as refeições. Não quero uma comentarista, nem uma gorda. Já disse que quero uma mulher bela e inteligente, logo, uma mulher bela não pode ser gorda e uma mulher inteligente deve saber, com sua inteligência, que mulheres não entendem de futebol. Não estou dizendo que ela não deva assistir os jogos de futebol. Até porque alguém deve preparar a pipoca e encher os copos.
Porém, de nada adianta ser bela e inteligente, se for fria. Afinal, se for pra ter mais uma bunda gelada debaixo dos meus lençóis prefiro ficar sozinho.
Outro pré-requisito da minha futura mulher é que ela não pode ser chata. Por chata entende-se, toda mulher que não entende que os homens somente querem as mulheres em duas circunstâncias: ou para manter contato físico ou para a limpeza. Por isso se for para reclamar de algo reclame que falta sexo ou produtos de limpeza.
Por fim quero uma mulher bela, inteligente, quente, legal e colorada. Afinal de contas quero alguém que, embora não entenda nada de futebol, seja feliz com seu time do coração.
Salário:
Salário? Por favor né? Salário é coisa de trabalhador. Minha mulher deve fazer tudo por amor... isso se quiser prorrogar o contrato até o verão.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Flatulências no Inverno.

Prefiro o verão. Meus críticos poderão dizer que quando é verão prefiro o inverno, que sou um eterno insatisfeito e que só sei criticar. Em parte eles têm razão. O verão é terrível mesmo. Aquele bafo, aquele sufoco. Além disso ficamos mais preguiçosos, sem muita vontade de trabalhar.
No verão produzimos menos e gastamos mais, principalmente em festas, cerveja e churrasco. No verão queremos mesmo é ir para a beira do mar, e ficar ali, sem fazer nada, olhando as belas mulheres que passsam quase sem roupa. O verão é terrível mesmo. Ficar olhando mulheres quase sem roupa, tomando uma gelada, é uma tarefa árdua de ser realizada.
Mas quero mesmo é falar do inverno. Porém não quero falar daquelas queixas características do inverno: "é ruim para entrar na cama e é ruim para sair dela; é ruim para entrar no banho e é terrível sair dele."Quero falar sobre o inverno, as flatulências e as fezes.
Pois bem, todos concordamos que uma das características do inverno é que comemos mais. Assim, teoricamente deveríamos cagar mais. Porém é frio, e o frio faz negligenciarmos a vontade que a merda tem de sair. A merda ali pedindo pra se esvair e nós pensando naquele vaso gelado. E assim ficamos ali, enganando a bosta, soltando suspiros anais.
Nada contra quem prefere peidar a cagar. O problema está, que o depósito de comida no estômago, que preenche os intestinos, faz com que nossas flatulências, quando soltas, tenham um odor não muito agradável. Diria que o odor da flatulência no inverno e proporcional ao tempo que ficamos sem cagar. Quanto mais tempo sem cagar, mais mal cheirosa será a flatulência. Além disso, peidar no inverno é diferente de peidar no verão. No verão se houve aquele estrondo característico que já identifica o agressor olfativo, porém no inverno os peidos são silenciosos, sutis e venenosos. Eles demoram a se desvencilhar de todas as roupas que carregamos, e quando percebemos, já é tarde para identificar e acusar o "autor do crime". Se acusado, ele ainda se defende dizendo: "olha, eu até peidei, mas já fazem alguns minutos." Inverno é triste mesmo.
Abraço e ótimo inverno cheiroso a todos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Liberdade, o Existencialismo e Sartre.

Assisti semana passada a uma entrevista de Sartre na TV ESCOLA. Como é lindo ver aquele “velhinho” falar de liberdade, moral e existência com tanta naturalidade. Uma de suas frases mais famosas: ”O homem está condenado à liberdade”, resume bem a sua ideia.

Em outras palavras o que Sartre nos diz é: não temos como fugir; estamos condenados, querendo ou não, há cometer atos. Somos, na nossa mais profunda existência, seres solitários no mundo. Solitários, porém, livres. E tal liberdade colocada diante de nossas mãos, nos possibilita criarmos o mundo. Ações humanas nos levarão a humanidade; ações desumanas nos trarão a desumanidade. A luta pelos nossos direitos poderá nos trazer a justiça; o silêncio nos trará o conformismo e a alienação.

Essa responsabilidade colocada por Sartre no indivíduo nos leva inevitavelmente a refletir sobre as nossas relações sociais e ao nosso envolvimento político. Agimos como politicamente? Buscamos a justiça e o bem comum? Ou calamos durante a maioria do tempo e colocamos nosso destino nas mãos de poucas pessoas e às vezes até mesmo nas mãos de Deus?

Sartre nasceu em 1905 e morreu em 1980. Além das mais de 30 obras publicadas, ficou famoso quando em 1964 recusou O Prêmio Nobel de Literatura. Motivo? Ele não queria se tornar alguém especial, alguém que não fosse mais visto como um homem igual aos demais.