quarta-feira, 31 de março de 2010

Os engravatados e o Fossati.

Não tenho nada contra os engravatados. Nada a favor também. O único problema dos engravatados é que eles carregam, querendo ou não, um ar de superioridade. Não sei onde surgiu a gravata, nem sei porque ela transmite esse poder, mas ela, com certeza concede ao seu dono um disfarce. A gravata funciona como uma máscara, onde o engravatado, preso a gravata consegue ser aquilo que não é.


Deve ser por isso que usar gravata no Congresso Nacional é obrigatório. Todo político usa gravata. Lula quando sindicalista não usava gravata. Tentou sem gravata por três vezes a Presidência da República e perdeu, mas foi só colocar a gravata que subiu a rampa do Planalto, por duas vezes é bom dizer.


Além dos políticos, parece ser regra também, que defuntos e advogados façam uso do terno e gravata. Não sei por que defunto faz uso do belo traje, mas desconfio que seja para impressionar São Pedro na porta do céu. Deve ser difícil pra São Pedro negar o céu para algum engravatado. Advogados também usam gravatas, mas para esses faz sentido. Eles precisam mentir para sobreviver. Tudo bem, eles vão se defender aqui dizendo que não é mentir, mas sim distorcer os fatos ou apenas dar uma nova visão para o ocorrido. Tudo bem, seja como queiram, eu é que não vou teimar com advogado. A questão é que a gravata funciona tanto aos políticos como aos advogados como um instrumento para o exercício do poder.


O interessante da gravata é que seu uso está se expandindo pelas outras camadas da sociedade. Eu por exemplo, tenho um professor engravatado. Sim um professor. Detalhe: ele não é político e nem advogado. Tudo bem, na verdade ele é quase um político. Fala muito, não diz nada, e quando diz, fala bobagem. Ao invés de ser professor, deveria ser comediante. Se bem que acho que não daria certo, nunca vi um comediante engravatado, de qualquer forma...ia ser engraçado. Meu professor deveria ser advogado, afinal ele defende várias questões inimagináveis. Ele por exemplo, diz que o massacre nazista nos campos de concentração, na verdade só foi cometido contra a elite judaica. Também diz que Platão era um grande latifundiário, e que Marx se identificava mais com os burgueses que com o proletariado. Eu apenas ri. Achei que estivesse num espetáculo de humor. Ele ficou sério como um político e se defendeu como um advogado. Eu fiquei em silêncio pensando nos mortos da segunda guerra que foram incinerados, sem direito a terno e gravata claro, pensei no fato de não existir latifúnidos na Grécia Antiga, e no coitado do Marx que era sustentado por seu amigo Engels.


Tenho certeza por fim, que as gravatas carregam consigo algo de misterioso, meio metafísico, sobrenatural assim sabem. Exemplo disso é o Fossati, técnico do Inter. O Fossati usa gravata também. Detalhe: não é político, não é advogado e não está morto. Fossati se diz técnico de futebol, mas está longe de ser um bom técnico. Prova disso é que Fossati reza antes dos jogos. Deve ser isso que o mantém no cargo mesmo depois de estar sem vencer a seis jogos. É incrível, mas Fossati é uma mistura de político e advogado. Ele se mantém num cargo que não tem capacidade de exercer e se defende melhor que os melhores advogados, pois mantém seu argumento que no futebol um esquema tático não é necessário. Fossati também é chamado de professor por alguns, e consegue tudo isso provavelmente porque usa terno e gravata.


Espero que as orações de Fossati ajudem ele a vencer o Cerro hoje a noite, mas espero que vença com um gol metafísico, roubado, inexplicável assim. Um gol que não seja fruto de seu “esquema tático inexistente” e sim de um acidente de percurso. Só assim quem sabe, Fossati continue a usar terno e gravata, mas agora não mais como político, advogado, professor ou técnico, e sim como um falecido “ex- alguma coisa” do Sport Club Internacional.

Os padres estão demais...olhem essa.

Padre bebum chega atrasado para funeral


O padre da Igreja de Saint-Jean, na pequena vila de Muret, no sul da França, chegou bêbado e atrasado para um funeral que realizaria, e, como se não bastasse, ainda deu uma porrada em um dos presentes no velório.

O pároco, cuja embriaguez foi confirmada por um exame, foi detido pela polícia e agora responderá na Justiça pela agressão que cometeu. Segundo informações, por volta das 10h50 (5h50 de Brasília) de terça-feira (30),o padre, natural de Burkina Fasso e de 46 anos, chegou com atraso e visivelmente bêbado para o funeral.


Segundo uma testemunha, o bebum cambaleava e mal conseguia falar.


- Insistiu em celebrar o velório, mas nós nos opusemos.


Como o religioso só pronunciava sons sem sentido, os funcionários da funerária contratada interromperam o sermão e pediram ao pároco que se desculpasse com os familiares e amigos da mulher cujo corpo estava sendo velado.


O padre se recusou a atender ao pedido e reagiu violentamente, dando um soco em um amigo do filho da falecida.


Pouco tempo depois, chegou a polícia, que, após comprovar que o sacerdote tinha bebido umas a mais, levou o padre pro xadrez.


Em nota, o arcebispado se disse "consternado" com o ocorrido, pediu perdão à família e à comunidade de Muret, e garantiu que tomará todas as medidas necessárias para que o pároco "consiga se livrar de sua dependência em relação ao álcool".


Fonte: http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/padre-bebum-chega-atrasado-para-funeral-20100331.html

sexta-feira, 26 de março de 2010

E o Papa acobertava quem papava.

Ratzinger e Bertone acobertaram padre pedófilo. Acusação do The New York Times rechaçada pelo Observatório Romano e Avvenire



walterfm1 às 9:00

papa Ratzinger, com o irmão ao fundo.

papa Ratzinger, com o irmão ao fundo.


Da Itália, para Terra Magazine


1. Como se diz por aqui, a repercussão da denúncia do jornal The New York Times não morreu do outro lado do rio Tevere, onde fica a cidade do Vaticano.


Os noticiários dos telejornais de hoje cedo mostraram que toda a Europa Ocidental ficou escandalizada com a ordem de “engavetamento” dada para o caso do padre norte-americano Lawrence Murphy, da diocese católica de Wisconsin.


O padre Lawrence Murphy, de 1954 a 1974, abusou sexualmente de mais de 200 crianças, quando trabalhava no colégio católico John’s School. Entre as vítimas estavam crianças portadoras desenvolvimento mental retardado.


Sem nunca ter sido processado pelas justiças laica e eclesial, o padre Murphy faleceu em 21 de agosto de 1998.


Em 1974, o arcebispo William Cousins, por ser voz corrente os abusos sexuais perpetrados por Murphy, afastou-o do colégio. Então, Murphy foi colocado em outra diocese, onde, por mais de 20 anos, trabalhou com crianças em escolas de paróquias e com menores infratores internados em estabelecimento do Estado.


O ex-Santo Ofício da Inquisição, hoje repaginado e chamado de Congregação para a Doutrina da Fé, foi informado, para tomar providências, dos crimes praticados pelo padre pedófilo Murphy.


À época, o atual papa Ratzinger presidia a Congregação para a Doutrina da Fé e o seu vice era o cardeal Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado do Vaticano e segundo homem da hierarquia eclesiástica.


2. Segundo o jornal The New York Times, o bispo de Milwaukee, Rembert Weakland, enviou, oficialmente, duas cartas-denúncia a Ratzinger, quando este presidia o ex-Santo Ofício.


A matéria jornalística está documentada. Os documentos foram fornecidos pelos advogados Jeff Anderson e Mike Finnegan. Eles são advogados de cinco vítimas de Murphy.


As cartas com denúncias contra Murphy foram enviados a Ratzinger em 1996.


Nenhuma dessas duas cartas foi respondida por Ratzinger.


3. Passados 8 meses, o bispo Weakland recebeu resposta às duas missivas enviadas. A resposta não foi fornecida diretamente por Ratzinger. Acabou dada por Tarcisio Bertone, o segundo homem da hierarquia do ex-Santo Ofício.


Num primeiro momento, o cardeal Bertone ordenou a instauração de um processo secreto para a destituição do padre Murphy.


Mas, um ano depois, Bertone mudou de idéia. Disse que o padre Murphy estava mal de saúde, que enviara uma carta de arrependimento a Ratzinger e os fatos tinham ocorrido há mais de 30 anos. Bertone finalizou a carta com a recomendação para adoção de medidas pastorais, ou seja, nada de processo disciplinar. Apenas advertências para conduzi-lo ao arrependimento e restrições territoriais para celebração da eucaristia.


Preocupado, o bispo de Weakland voltou a escrever a Bertone. Comunicou que Murphy jamais havia revelado remorsos pelos seus atos. Ou seja, era um pedófilo assumido.


Bertone, apesar do alerta, mostrou-se irredutível e concluiu pela inexistência de elementos para iniciar um processo.


4. Duas publicações saíram, hoje, em defesa do papa Bento XVI. O “diário oficial do Vaticano”, Observatório Romano, fala da intenção permanente de veículos da “mass-mídia” em atingir, a qualquer custo, a imagem do papa Bento XVI e dos seus colaboradores.


O cotidiano Avvenire, uma publicação dos bispos italianos, conclui pela leitura tendenciosa dos fatos, pelo jornal The New York Times.


Em entrevista ao jornal Corriere della Sera de hoje, o monsenhor Gianfranco Girotti, diretor da Penitenciária Apostólica, um tribunal que cuida das almas, alerta que a Congressão para a Doutrina da Fé, na qual trabalhava com Ratzinger e Bertone, jamais “colocou areia” na apuração do caso Murphy. Mais ainda, quando souberam do caso, Murphy estava morrendo: “Efetivamente, morreu poucos meses depois”.


5. PANO RÁPIDO. Pelo jeito, até Deus duvida de Ratzinger não ter sido informado por Bertone sobre o ocorrido com o padre norte-americano Murphy, ou seja, casos de pedofilia com vítimas menores, dentre elas crianças com desenvolvimento mental retardado e algumas com surdo-mudez.
Como o renitente Murphy já estava para deixar esse mundo, parece que Ratzinger e Bertone repassaram a solução para outra instância, a Justiça divina.


Wálter Fanganiello Maierovitch

terça-feira, 23 de março de 2010

Imaginem tocando piano...

Garoto com 16 dedos nos pés e 15 nas mãos será operado na China

Mutação genética contribuiu para o problema do menino de seis anos.
Ele seria submetido a cirurgia em Shenyang para retirar os dedos a mais.

Foto: Reuters

Imagem de raio X tirado no dia 19 mostra os pés de garoto de 6 anos que nasceu com 15 dedos na mão e 16 dedos nos pés na China. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Radiografia feita no mesmo dia mostra as mãos da criança. Um dos dedos extras não é visível na imagem. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Ele está internado em hospital em Shenyang e vai ser submetido a cirurgia nesta terça-feira (23) para remover os dedos adicionais. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Segundo especialistas, uma mutação genética contribuiu para provocar o problema. (Foto: Reuters)

Fonte: www.g1.com.br

segunda-feira, 22 de março de 2010

O Prejuízo de João.

Meu amigo Rafael, popular Cueca, é estudante de matemática.

Vira e mexe o Cueca aparece no "busão" com um problema matemático, que embora aparente ser simples, nos faz raciocinar, pensar, ou em outras palavras, nos faz "quebrar a cabeça." Cueca é perito em pegadinhas, daquelas que nos supreende por um pequeno momento, ou que nos faz responder algo imediato que por fim não condiz com a realidade. Enfim, vamos ao problema.

A história é a seguinte:

João tem um comércio e comprou uma mercadoria por R$ 60,00. Por motivos desconhecidos, João não está preocupado em obter lucro com a venda, e está vendendo a mercadoria pelos mesmos R$ 60,00 que comprou.

Maria, entra na loja de João e compra a mercadoria, pagando João com uma nota de R$ 100,00. João não tem troco. Ele pega a nota de R$ 100,00 e vai até a tenda ao lado. O dono da tenda faz o troco, e João devolve os quarenta reais que Maria tem por direito. Maria vai embora, e João, feliz com a venda, continua a esperar que mais vendas aconteçam em seu recinto. Porém, João é um cara de azar.

Cinco minutos depois, o dono da tenda que trocou os cem reais, vem lhe informar que a nota era falsa, requisitando assim, que o mesmo devolva o seu dinheiro legítimo. João apavorado, liga para seu amigo rico que lhe empresta R$ 100,00.

João busca o dinheiro e volta a tenda para devolver os cem reais ao dono. Devolvido o dinheiro, retorna a sua loja e começa a calcular o prejuízo. Confuso, ele vê você, você mesmo leitor, que passa por ali, e pede que o ajude a calcular seu dia de azar. E aí caro leitor, qual o prejuízo de João?



Comente no blog, as respostas corretas ganharão uma salva de palmas na sexta feira.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Fossati,Casagrande, o Inter e a Matemática.

Ontem, na transmissão do jogo do Corinthians na “Plin Plin”, questionado sobre quais equipes seriam os maiores obstáculos do "Timão" na conquista da América, o ex-centroavante e atual “aspirante” a comentador Walter Casagrande, colocou todos os times brasileiros como principais adversários, menos o Inter, claro. E o interessante disso, é que o “Casa” tem razão. Dificilmente ele tem razão, mas dessa vez tem. O time do Fossati é legitimamente uma tragédia.


Fossati tem uma convicção: não é necessário esquema para vencer. Ele diz abertamente não se preocupar com o esquema, e sim com o time. Acredito dessa forma que seu próximo passo seja dispensar os treinos com bola, cuidando apenas da preparação física dos jogadores.


O time do Inter não é ruim, longe disso, mas não existe um time no mundo que possa dar certo sem ter nele a ligação básica entre defesa – meio campo – ataque. Ninguém vive de balão, salvo o narrador Paulo Brito da RBS.


Um time deve ter três ou quatro zagueiros, que se ligam a quatro ou cinco meio campistas, que por sua vez, se ligam a dois atacantes. Claro que isso pode variar. Pode se jogar futebol no antigo 4-3-3 ou no trágico 3-6-1 do Fossati, porém, como diz meu amigo Márcio, popular Jesus, sempre de forma triangular. O futebol é feito de pequenos triângulos. É geometria.


Maiores ou menores, são através dos triângulos, que encontramos a forma mais fácil, dentro das 4 linhas, de colocar uma esfera, no caso a bola, dentro de um retângulo, no caso a goleira. É matemática pura, viram? É isso ou a imprevista sorte. Até Casagrande sabe disso. Fossati no caso que demonstra não entender nada de matemática, está com sorte. Era para ter perdido as duas primeiras partidas e ganhou, com gols não explicáveis pela matemática, um empate e uma vitória.


Hoje tem jogo do Inter e não acredito que a sorte bata novamente nossa porta. Espero que Fossati tenha estudado a geometria do futebol e mude aquilo que chamamos de esquema, ou nós colorados, teremos de deixar a matemática de lado e rezar a Santo Expedito.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Um Pouco de Tudo.

Hoje ia falar do Inter, dos milagres de Pato Abbondanzieri, que ontem conquistou a torcida colorada jogando na superação, e do Fossati, que se não mudar o esquema de jogo, não vai ganhar absolutamente nada com o Colorado este ano. Saí com essa ideia de casa. Precisava falar mal do Fossati e bem do "Pato". Porém, tive meus pensamentso desviados duas vezes nessa manhã.

Primeiro pelo meu pai que quando cheguei em casa, me chamou: "vem ver isso". Era uma reportagem, com vídeos de padres pedófilos. Um prato cheio para mim meter o pau na igreja. Não, não falo aqui de "meter o pau" do mesmo modo que o pau rolou lá em Arapiraca, mas sim, no sentido de acusar os santos padres criminosos.

Assim, por um momento, esqueci do Inter, do Fossati e do Pato, e fiquei pensando nos padres de Arapiraca. Porém, quando cheguei aqui, "na minha redação", ao abrir meus e-mails, recebi uma notícia que mudará de uma vez por todas a história da relação homem - mulher - sujeira. Dessa maneira, tive, por comprometimento a causa masculina, deixar de lado o Fossati, o Pato e os Padres e vir falar da descoberta histórica.

Como sabemos, um dos maiores problemas da relação homem - mulher é a sujeira. As mulheres passam a vida dedicadas a limpeza, são zelosas pela casa e sonham em ter um homem que cuide da casa como elas. O problema é que os homens não estão nem aí para a limpeza. Para eles, não faltando cueca, roupa limpa, prato, copo e talher, está tudo ótimo. A cerveja ele mesmo compra no mercado e coloca gelar. Assim, as mulheres chamam os homens de porcos e os homens chamam as mulheres de gatinhas. A mulher diz:

_Não pisa aí seu porco. E o homem sem nada entender pergunta:
_Que foi minha gatinha? E assim, o que era para ser apenas uma palavra de carinho, se torna o estopim de uma Guerra.

E assim foi durante toda história, mulheres extremamente zelosas pela casa e homens preocupados apenas com o essencial para a sobrevivência.

A justificativa das mulheres? Simples: a sujeira traz doenças. E aí, na relação sujeira - saúde, a mulher vence o homem. Ela traz argumentos científicos indiscutíveis, e o homem, racional, é pego sem defesa.

Porém, a ciência felizmente está sempre buscando atazanar nossa vida com novas descobertas e novos terrorismos higiênicos. Tem até o "Doutor Bactéria" na mídia global.

Dessa forma, buscando novos problemas, a Ciência, ironicamente pelas mãos de uma mulher, deu aos homens motivos para mostrar que tudo é um questão piscológica, de ver ou não ver, de pensar com nojo ou não. A ciência enfim, deu ao menos possibilidades do homem justificar sua porquice, ou de cobrar de sua parceira atitudes mais higiênicas. A cientista fez testes nas bolsas femininas e constatou que ali existem muitas, centenas, milhares, senão bilhares de bactérias. Leiam a notícia abaixo:


Para descobrir se bolsas portam uma grande quantidade de bactérias, elas foram testadas no Nelson Laboratories, em Salt Lake City (EUA). Acontece que bolsas são tão surpreendentemente sujas, que mesmo os microbiologistas que realizaram os testes ficaram chocados.

"A microbiologista Amy Karen, diz que quase todas as bolsas que foram testadas não só apresentaram níveis elevados em bactérias, mas também era ricas em espécies de bactérias nocivas. Pseudomonas que podem causar infecções oculares, Aurous Staphylococcus que podem provocar infecções cutâneas graves e as salmonelas E-coli encontradas nas bolsas podem causar doenças sérias. Em uma amostragem quatro das cinco bolsas testadas deu resultado positivo para as salmonelas. E isso não é o pior, “há coliformes fecais nas bolsas”, diz Amy.

Segundo eles ainda "devemos pensar nas bolsas da mesma forma que um par de sapatos. Se você pensar em colocar um par de sapatos em sua bancada de cozinha logo decidirá que isso é inaceitável, é a exatamente a mesma coisa quando você coloca sua bolsa sobre a bancada.”

Com isso, aos homens de plantão eu dou uma dica: não caiam nesse terrorismo higiênico, apenas digam as suas mulheres que nosso corpo é forte e que a higiene é importante sim, mas só o "essencial", sem exageros. Elas podem continuar a colocar a bolsa suja na mesa e nós podemos esquecer o fio dental e a lata de cerveja na sala, colocar os pés sujos em cima do sofá, e arrotar depois de tomar aquele gole de coca.

Tive de mudar meu assunto para defender nós homens, mas acredito que falarei sobre o Fossati e os padres pedófilos em outras oportunidades. Ou vocês acham que o Fossati vai mudar o esquema e os padres vão parar de comer criancinhas e serão punidos? Eu não acredito em milagres. A não ser no milagreiro Abondanzieri.



quinta-feira, 4 de março de 2010

Liberdade, Responsabilidade e Meu Amor.

Estou em dúvida. Geralmente estou em dúvida. Já disse várias vezes aqui que prefiro a dúvida com relação à certeza. Lógico que tenho algumas certezas sobre algumas coisas que a maioria das pessoas tem dúvidas.

Tenho certeza, por exemplo, que não existe nenhum ser superior me vigiando nesse momento. Porém, tenho dúvidas eternas sobre a origem do universo. A pergunta diante disso é infinita e inssolúvel. Não adianta procurar respostas.

Tenho certeza também, por exemplo, que esse amor convencional existente por aí, onde homem e mulher parecem ter de estar grudados constantemente um ao outro, não dá certo. Porém, tenho dúvidas de como deve ser essa relação.

Um casal deve sair juntos nas festas, nas danceterias e afins? Ou deve procurar outro tipo de diversão? Sinceramente ir a uma festa acompanhado é um tédio. Festa é sinônimo de distração e liberdade. Não existe nada mais melancólico que um casal numa festa. Aquele povo na loucura geral, e o casal ali, olhando um para a cara do outro, sem perspectiva alguma de fazer algo novo. Eles farão de conta que estão felizes, olharão disfarçadamente para alguns belos corpos alheios, e depois irão para casa. Isso se nenhum imprevisto acontecer.

Enfim, ir a uma festa acompanhado é um saco, e não adianta. Vocês devem estar achando que meu amor vai querer me matar ao ler isso, mas não. Ela concorda. Inclusive, é por concordar com isso, que vejo nela possibilidades de ter um relacionamento firme e duradouro. Foi ela também, que me proporcionou a dúvida da semana. Perguntou, causando-me surpresa, porque precisávamos ficar juntos na festa do final de semana. Eu, espantado, gaguejei e fiquei sem resposta. Na verdade respondi: ”é pois é”, e com aquele sentimento de posse me batendo na cachola ouvi seus argumentos. Deixei-a falar, e ela convicta continuou. Disse que podemos nos divertir separadamente com nossos amigos e nos unir no final da festa para irmos embora. Tudo na maior confiança e respeito. O problema disso tudo, retruquei, é aquele olhar que o resto da festa vai lançar sobre nós, e os consequentes comentários. Surgirão inevitavelmente perguntas do tipo: “eles brigaram?”, “não estão mais juntos?” Ou ainda comentários maldosos: “eu vi ela conversando com outro.”, “pois é, eu também vi ele olhando para outra.” E assim por diante. A sociedade não compreende uma relação de liberdade e responsabilidade e acha que qualquer separação momentânea, aliada a um olhar ou conversa alheia é sinônimo de briga ou traição.

Eu, antes de estar namorando, afirmava que buscava uma mulher que construísse comigo uma relação nova, não embasada nesses valores morais cristãos monogâmicos. Enfim parece que encontrei.

Sábado estarei sozinho na festa. Livre, responsável, mas porém comprometido com uma causa bem maior. Sorte nossa e azar dos outros. Não é amor?

quarta-feira, 3 de março de 2010

A CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Louvável, surpreendente, inacreditável. Digna de aplausos fervorosos e de pregação constante por todas as classes sociais, credos e movimentos. É assim que resumo a Campanha da Fraternidade desse ano. “Sirva a Deus e Não ao Dinheiro” é seu tema central. Porém, as boas novas não param por aí. O que já parece bom, melhora ainda mais quando acabo de ler a entrevista do bispo da Diocese de Frederico Westphalen em que o mesmo diz que um dos objetivos da Campanha desse ano é o de “unir todos os credos cristãos em torno de um só Deus e um só caminho”. Em resumo “as Igrejas Cristãs devem seguir a Deus em união e não ao dinheiro e a pregação gananciosa”. Lógico que essa interpretação é minha, mas creio que seja esse o sumo recado da maior de todas as Igrejas, ou seja, a Igreja Católica.

Em torno de toda essa euforia que toma conta da minha pessoa, algumas dúvidas me acometem. Podem as igrejas cristãs se unirem? E os santos, como ficam? Os católicos continuarão a adorá-los? Afinal, está na bíblia que não devemos adorar a mais ninguém senão a Deus “Não farás para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem de escultura nem estátua” (Lv 26:1), ou ainda, batendo na mesma tecla de forma diferente: “maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominável ao Senhor” (Dt 27:15). E o Santo Papa? Será extinto? Irá a Igreja Católica abrir mão de todos seus lucrativos santos e de seu sumo pontífice em nome de Deus? Tudo isso me deixa eufórico. Além do mais, tal Campanha, é contra a exploração, a ganância e o capital, o que faz de forma indireta que o mundo comunista sonhado pelo ateu Marx seja enfim colocado em prática.

Em outras palavras, parece que depois de mais de dois mil anos após o aparecimento do “Filho do Homem” a Igreja parece ter lido suas palavras e por fim ter decidido expulsar aqueles que vendem em seus templos, pois como conta a Bíblia: Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores”. (Mt 21;12;13).

Estou feliz sim, afinal, jamais acreditei que algum dia a Igreja pudesse abrir mão de seus rentosos dízimos. Isso mesmo caros fiéis. Esse ano, ao menos esse ano, ninguém precisará pagar o dízimo para se salvar, afinal, “devemos seguir a Deus e não ao dinheiro”e isso serve para a Igreja, logicamente.