quinta-feira, 18 de março de 2010

Fossati,Casagrande, o Inter e a Matemática.

Ontem, na transmissão do jogo do Corinthians na “Plin Plin”, questionado sobre quais equipes seriam os maiores obstáculos do "Timão" na conquista da América, o ex-centroavante e atual “aspirante” a comentador Walter Casagrande, colocou todos os times brasileiros como principais adversários, menos o Inter, claro. E o interessante disso, é que o “Casa” tem razão. Dificilmente ele tem razão, mas dessa vez tem. O time do Fossati é legitimamente uma tragédia.


Fossati tem uma convicção: não é necessário esquema para vencer. Ele diz abertamente não se preocupar com o esquema, e sim com o time. Acredito dessa forma que seu próximo passo seja dispensar os treinos com bola, cuidando apenas da preparação física dos jogadores.


O time do Inter não é ruim, longe disso, mas não existe um time no mundo que possa dar certo sem ter nele a ligação básica entre defesa – meio campo – ataque. Ninguém vive de balão, salvo o narrador Paulo Brito da RBS.


Um time deve ter três ou quatro zagueiros, que se ligam a quatro ou cinco meio campistas, que por sua vez, se ligam a dois atacantes. Claro que isso pode variar. Pode se jogar futebol no antigo 4-3-3 ou no trágico 3-6-1 do Fossati, porém, como diz meu amigo Márcio, popular Jesus, sempre de forma triangular. O futebol é feito de pequenos triângulos. É geometria.


Maiores ou menores, são através dos triângulos, que encontramos a forma mais fácil, dentro das 4 linhas, de colocar uma esfera, no caso a bola, dentro de um retângulo, no caso a goleira. É matemática pura, viram? É isso ou a imprevista sorte. Até Casagrande sabe disso. Fossati no caso que demonstra não entender nada de matemática, está com sorte. Era para ter perdido as duas primeiras partidas e ganhou, com gols não explicáveis pela matemática, um empate e uma vitória.


Hoje tem jogo do Inter e não acredito que a sorte bata novamente nossa porta. Espero que Fossati tenha estudado a geometria do futebol e mude aquilo que chamamos de esquema, ou nós colorados, teremos de deixar a matemática de lado e rezar a Santo Expedito.

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