Itacaré - BA |
Tenho muita coisa para falar a vocês. É tanta coisa, mas tanta coisa, que me causa preguiça só de pensar. De escrever então nem se fala. Eu diria que estou devendo escritos e posicionamentos desde o mês de setembro, mais precisamente, depois que comecei o estágio final da faculdade. Devendo para o blog, para mim mesmo, e consequentemente para alguns de vocês.
Como disse fiz meu estágio nos últimos meses. De setembro a novembro. Foi bem legal, interessante e desafiador. Pelo menos pra mim. Com relação aos alunos não sei, mas vocês estão livres para indagá-los. Quem são eles? Alunos dos terceiros anos matutino e vespertino. Qual foi o tema abordado em sala de aula? Adivinhem?! Sim, foi política. A micro política mais precisamente. Do que trata o assunto? Também deixo vocês livres para questionar meus adoráveis "agentes polítcos", mas garanto duas coisas a vocês: a primeira é que minhas aulas, embora tenham coincidido com o período eleitoral, não falaram sobre o pleito. E a segunda, que foi proporcionado, com a ajuda da escola e de alguns vereadores escolhidos, um encontro inédito em nosso município: o encontro entre os alunos e muitos de nossos representantes. Na nossa "audiência" (é assim que foi chamado o encontro), estiveram presentes, além do Vice- Prefeito Municipal, vários secretários, além de alguns vereadores escolhidos. Para que tudo isso? Para que nos fossem dadas respostas sobre aquilo que os próprios alunos haviam coletado e trazido como problema público a sala de aula. Enfim, preferi, tratar da ação política, ao invés da ilusão eleitoral.
Sobre as eleições, inclusive, já disse a vocês: não acredito nelas, mas fiquei feliz que a Dilma venceu. Não que eu tenha votado pra Dilma. Não votei. Pelo menos não no primeiro turno. No segundo sim. Fui quase obrigado a isso pela falta de escolha. Entre a cética tolerante acusada de intolerância e o cristão intolerante que se dizia representante do BEM (lê-se DEM), não tive dúvidas: ajudei a colocar a primeira mulher no poder. Minha expectativa diante do mandato da presidenta é grande, mas pelo que conheço das mulheres, serão quatro anos de muita faxina. Com as mulheres no poder, enfim seremos um país brilhante.
Entre os assuntos que correram meu mundo nesses últimos meses, não posso deixar de falar sobre o caso da promotora que prendeu um caminhoneiro atropelador de galinhas. Vocês não têm idéia de como essa mulher me fez pensar. No fim, depois de muitas horas de reflexão, concluí que defendemos nossos semelhantes.
Outro fato que me chamou muito a atenção nos últimos meses foi o Grêmio. Seria injusto deixar de falar da reação gremista no Campeonato Brasileiro. Foi realmente surpreendente. Que reação! De candidato à Segundona a candidato ao G4. Sou colorado vocês sabem, mas temos de concordar que o Grêmio merece uma vaga para a Libertadores. É uma pena depender do Goiás, que pelo que vi ontem está com sorte de campeão. Sinceramente não acreditava que o alviverde goiano pudesse levar a Copa Sul Americana, mas depois de ver uma bola espirrada e um chute mascado terminar em dois gols, ouso dizer que tudo parece se encaminhar para que um segundo time brasileiro venha a conqusitar a segunda maior competição da América, tirando assim a vaga que seria do tricolor gaúcho. Coisas do futebol, que de justo não tem nada.
Por fim, e chegando mais perto de nossos presentes dias, não posso negar que estou ansioso em saber como estarão as favelas cariocas daqui um ano, e também em como será o meu desempenho no concurso para professor que prestarei em janeiro no Estado da Bahia. Sim, exatamente isso. Se tudo der certo, ano que vem estarei estarei despertando a filosofia em solo baiano, mais precisamente na região de Ilhéus (vide Google Imagens Ilhéus - Itacaré), que sinceramente, por algum motivo, me lembra o paraíso. Devo ter sido expulso de lá, mas estou a duas provas de poder voltar. Torçam por mim, prometo por Mainha e Painho, mandar notícias de lá. Agora vou estudar...
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