quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Os Grilos e as Baratas.



Dias atrás em uma de nossas habituais conversas, eu e meu admirável pai, tivemos uma discussão em torno dos grilos e das baratas. Meu pai não mata grilo, eu não mato barata. Salvo em alguns casos impensados.
A barata, é o inseto mais injustiçado do planeta. Se alguém avista uma barata...plaft...logo mete uma chinelada, sem dó nem piedade.
Já o grilo...que lindo bichinho. "Coloca o grilo pra fora de casa e mate aquela barata" diz a mãe com a maior naturalidade. O grilo mandam embora, a barata é morta. Que injustiça.
Perguntei ao meu pai porque matava barata e não matava grilo. Pedi a ele que analisasse os incômodos ocasionados pela barata e pelo grilo. Tudo uma questão racional, de análise. "As baratas são nojentas" disse ele. "Mas o nojo é uma questão histórica cultural e obviamente moral" retruquei. Mas vejamos:
As baratas não cantam, isso se podemos chamar aquele estrilado terrível do grilo, de canto. Só por esse "canto" insuportável, as baratas já deveriam ser mais bem recebidas que os grilos. Mas não.
Alguns dirão: "as baratas vivem em canos, são sujas, nojentas, comem de tudo". Pesquisei na internet. Os grilos também. Porém, continuarão a dizer: "as baratas são em maior número, vivem em bandos".
Sim elas são. Mas que culpa elas têm se conseguem sobreviver dias sem comer e sem beber , e se são menos individualistas? Elas são superiores por isso, e será pela superioridade delas, que devem ser exterminadas? Pode ser. Nós humanos odiamos seres fortes, que conseguem fazer o que não somos capazes. Qualquer greve de fome entre nós , é motivo de espanto, e viver em bando, é coisa ou de marginal ou de comunista. Certo?
Pensei que essa injustiça pudesse ser resultado da cor. As baratas em sua maioria são marrons, pretas...e os grilos, embora existam também nessas cores, foram vendidos por Walt Disney como aqueles insetos verdinhos, simpáticos, e cantadores, com uma cartola na cabeça e com um guarda chuva na mão....estão lembrados? Olhem a foto ali à direita. Não é lindo? Quem sabe aí esteja o motivo de tanto amor pelos grilos, e tanto ódio pelas baratas: a cor. Será que até aí, somos racistas?
Mas a questão agora é racional, e, amor ,ódio, racismo, nojo, são sentimentos, são questões irracionais.
Então vejamos: os grilos incomodam com seu estrilado, que ousamos chamar de canto. As baratas não estrilam, ou melhor, não cantam. Os grilos trituram nossas roupas, as baratas não. Por enquanto 2 a o para as baratas. Ambos vivem no mesmo ambiente, comem de tudo e são insetos. No oriente, ambos são comestíveis, e portanto, exclui-se a questão doença, nos colocando diante de um nojo moral, o que nos faz crer que tudo isso é humanamente construído. Portanto, continua Baratas 2 x O Grilos.
Deve ser Walt Disney. Só pode ser ele. Quando a mídia pende para um lado...adeus razão. É emoção total. E aí, neste sentido...adeus razão...adeus baratas.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin


KILOMETRAGEM FEMININA

· Os cientistas descobriram que uma boa trepada dura em média, aproximadamente 7 (sete) minutos.

· O cálculo médio de uma trepada é de 60 (sessenta) penetrações por minuto.

· Isto significa que cada foda consiste em 420 penetrações.

· Supondo que o pênis tem, em média 15 (quinze) centímetros, significa que a mulher recebe, em média, 6.300 (seis mil e trezentos) centímetros de chibata por foda.

· Ou seja, em cada relação são 63 (sessenta e três) metros de rola que entram na buceta!.

· Geralmente as mulheres trepam 3 (três) vezes por semana (mais ou menos).

· Como o ano tem 52 (cinqüenta e duas) semanas, então trepam 156 (cento e cinqüenta e seis) vezes por ano.

· Isto quer dizer que a mulher recebe 9.828 (nove mil oitocentos e vinte e oito) metros de pênis por ano.

· Ou seja, em um ano normal, a mulher absorve pelo menos o equivalente a quase 10 (dez) km de pica!.

· É importante repassar estas informações às mulheres, que certamente não sabem se estão ou não dentro da kilometragem padrão!!!

· Veja: a 10 (dez) km por ano, uma garota de 25 (vinte e cinco), que tem sua vida sexual iniciada, em média, aos 17 (dezessete) anos, já rodou uns 80 (oitenta) km. Ex: [ 25 - 17 = 8 anos ] [ 8 X 10 km = 80 km !!! ]

· Portanto, a partir de agora, não estranhe se as mulheres se apresentarem da seguinte maneira:

· Oi, eu sou a Fulana. Trabalho num banco, tenho vinte e sete anos mas tô novinha!!!

· Só rodei uns 55 (cinqüenta e cinco) km!!! Tenho uma quilometragem de uma "menina" de 22/23 anos!!!

· Tô inteira, muito bem conservada. É como se eu fosse ano 72, modelo 77!!!

· Aguarde a Próxima... Nosso centro de pesquisa do Sexo está sempre buscando informações úteis para melhorar sua vida sexual!

Shaolin

CRS 006969

Carnaval


Gosto do carnaval. Gosto do carnaval porque ele liberta aquele ser aprisonado que temos em nós. Nosso "super ego" deixa de existir nessa época do ano, e louco é aquele que ainda se deixa levar pelo moralismo social.
No carnaval tudo é permitido, e qualquer "peso na consciência", que pode ser sentido pós-carnaval, é liberto com a seguinte frase: " É carnaval, não dá nada".
O carnaval serve como um descarrego. Passamos o ano inteiro seguindo regras sociais e descarregamos tudo em 5 dias de folia. Se ficar sem beber durante o ano, é sinônimo de boa conduta, não beber no carnaval é sinônimo de loucura. Ninguém vai para o carnaval ficar sóbrio, a não ser os loucos. Contraditório não é? Os normais durante o ano, são loucos no carnaval. Que beleza. Por isso que amo o carnaval.
Dizem que carnaval é sinônimo de sexo. Não concordo. Carnaval é sinônimo de excitação sexual. Em meus vários anos de folia, foram poucas vezes que vi sexo explícito. Mas beijo na boca, mão na bunda, etc e tal...isso é comum. Na verdade, existe uma "progressão de estágio" no carnaval. Aqueles que acham comum beijar na boca durante o ano, no carnaval podem transar tranquilamente, e aqueles que não beijam na boca durante o ano, deliciam os lábios no carnaval. Que maravilha.
Enfim, o que mais gosto do carnaval é que os puritanos deixam de ser puritanos e os loucos deixam de ser loucos. O carnaval equilibra a sociedade. Ele une, durante 5 dias, todas classes sociais existentes. É impossível classificar que aquele é rico ou pobre, pelo o que está vestindo no carnaval. Vestir algo no carnaval que é loucura. Quanto menos tiver, mais rico e original será. Olhem para a Globeleza. Não é uma beleza?
Só tem uma coisa que me deixa triste no carnaval. Quando ele termina...começa a quaresma...e aí haja saco.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Os Pássaros


Vocês sabem por que os pássaros cantam?
Eles não cantam para agradar.
Eles cantam para dizer boa noite e para dizer bom dia...Observem-nos.
Os pássaros cantam para o Sol. Eles despedem-se do Sol ao entardecer e o recebem ao amanhecer com um coro esplendoroso. Todos em sintonia, numa harmonia tão perfeita que faz com que pensamos que é o "Maestro Sol" quem orquestra aqueles refinados cantores.

Deve ser por isso, e com inveja dos pássaros, que o Homem criou a filosofia, a razão, a religião e a fé.
Abandonados ao mundo, em desarmonia com aquilo que observam , e com inveja da harmonia universal existente, o Homem entra em colapso nervoso e cria os Deuses. Os Deuses servem como um calmante para aquela existência perdida, solitária e incomunicável que habita o universo. Enquanto os pássaros cantam, o Homem apenas resmunga e com nada se entende. Paradoxalmente, por não saber cantar, o Homem aprendeu a falar.
O Homem, num ato de desespero, cria a linguagem, inventa a razão, e mal sabe ele, que mais tarde, a mesma dará asas a fé.
A racionalidade, a linguagem, vêm para angustiar ainda mais o homem, pois ele, embora saiba falar, nunca consegue entender para onde os pássaros cantam, e porque cantam.
Por não saber para onde cantam, o Homem cria Deus. Deus passa a existir, para o Homem ter para onde cantar. Como Deus não responde, o Homem, agora já louco, numa estado de insanidade mental indescritível, cria a fé. A fé, vem para iludir o pobre Homem, iludir fazendo-o acreditar que é tão feliz quanto um pássaro que canta. O Homem, acha que descobriu o mistério do pássaro. Enquanto isso, o pássaro sem querer saber porque, canta à sua própria existência. O pássaro vive. Já o homem dá as costas à existência e canta para a inexistência.
Enquanto os pássaros cantam para o Sol, o Homem acha que canta para Deus.
Enquanto os pássaros celebram a vida, o Homem cria a morte para dar sentido a vida.
Feliz pássaro. Pobre Homem.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A Beleza Feminina


É incrível a beleza feminina. Ficamos admirados de tal forma com ela, que deixamos, como que num feitiço, que ela nos iluda, e faça-nos achar que além do físico exista também uma perfeição intelectual, naquela escultura. A beleza nos ilude, e deve ser por isso que os pensadores da antiguidade não queriam as mulheres por perto. A mulher, com sua beleza infindável, hipnotiza o homem e faz com que este não faça mais uso da racionalidade. A beleza desperta a paixão, que no grego "páthos", significa patologia. Mas como é bom se sentir patológico, doente. Doente, mas apreciador da beleza feminina.
Sempre digo que a mulher é superior ao homem, por não dar a beleza física, algo tão valoroso. Vemos várias mulheres lindas com homens horríveis, mas o contrário é de difícil observação. O homem mostra sua fraqueza diante da beleza. Ele deixa de ser homem, e se torna um escravo da beldade. A mulher não. Ela aprecia a beleza, mas consegue ver algo além da própria beleza. Ela consegue amar o ser intelectual e não físico. Ela é mais humana e menos selvagem.
A beleza nos fascina de tal maneira que as palavras não fazem mais sentido. Elas simplesmente se tornam coadjuvantes daquele corpo perfeito.
Nós, homens, damos a vida pelo belo. Queremos ser possuidores da beleza, para no fim enlouquecermos com medo de perder a mesma.
Bendita beleza, malditas mulheres. Em tempos de feminismo exacerbado, ficamos reféns de seus corpos esculturais.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Façam sua escolhas...mas não deixem de dançar.

A vida é muito engraçada. Na verdade ela é imprevisível, nunca sabemos o que pode nos acontecer daqui a 5 minutos. Temos obrigatoriamente, a angustiante tarefa de fazermos escolhas. Como diz Sartre: " estamos condenados a liberdade".Mas embora estejamos diante dessa apetitosa condenação, não sabemos o que essas escolhas nos reservam, não sabemos se essas escolhas serão benéficas ou maléficas no futuro. Nossa vida se torna engraçada por causa disso.
A experiência não me diz o contrário. Um amor pode começar numa carona e terminar numa discussão boba. Um curso que num primeiro momento pode ser promissor, pode se mostrar uma grande furada no futuro. Mas em última instância, tudo depende das escolhas que estamos condenados a fazer. É lógico que existem diversos fatores externos que nos fazem optar por isso ou por aquilo, e que livres jamais seremos, mas diante da iminente existência, é essa a liberdade que temos e que podemos usufruir.
Ano passado num show de rock em FW, numas dessas andanças em busca de companhia legal, encontrei algumas adoráveis meninas. Tudo uma questão de escolha. Conversamos, trocamos msn, orkut e tudo que o mundo moderno nos possibilita. Marcamos festas para nos vermos novamente. E aprendi a dançar. Elas tinham técnicas incríveis e fáceis para mantermos o corpo no balanço musical. Tenho que repassar isso a vocês, pois é de uma utilidade muito grande.
Hoje em dia as festas rave estão na moda e precisamos estar atualizados para nos sentirmos a vontade nas festas. E numa dessas a nossa vida pode mudar de rumo.
Sei que existe uma certa resistência para esse aprendizado, mas segundo minhas adoráveis professoras, é impossível não aprender. Os passos para a dança fazem parte da vida cotidiana de cada um. Quem nunca matou barata? Lançou um panfleto? Trocou uma lâmpada? Ou pensou em surfar?
Pois é, se vocês já mataram alguma barata, panfletearam ou trocaram uma lâmpada, já sabem dançar. Segundo elas, é só fechar os olhos, sentir o ritmo do tunti-tunti, e fazer tudo isso com muita vontade. Fácil não é?
Tentar ou não, dançar ou não, é uma escolha de vocês, mas não deixem de experimentar esse modo fácil de curtir a festa, pois numa dessas num mata barata por aí, vocês podem encontrar o amor da sua vida....
Eu inclusive... me apaixonei por uma das professoras...Que adorável escolha...hehe.
Abraço e ótimo final de semana.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin


Nunca discuta com um idiota, você ficará no mesmo nível dele, mas ele ganhará na experiência.

Um sujeito ganha na loto, acha uma lâmpada mágica e descobre petróleo no quintal.
Qual o nome do filme?
Resposta: Melhor Impossível.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A "Puxeta Divina" e o "Bicão Abençoado"

Sempre me indaguei, porque os esportes em geral nos despertam tanta curiosidade? Porque eles são tão amados por nós humanos? E a reflexão sobre eles, só nos leva a uma resposta.
Nós, seremos humanos insatisfeitos com a vida, precisamos do riso, do divertimento, da paixão pelo desconhecido, da paixão por aquilo que é imprevisível. E os esportes nos despertam esses sentimentos. Vejamos o futebol.
Sofremos por futebol, torcemos por nosso time e passamos horas assistindo jogos em que não podemos influenciar no resultado final. Seria uma grande bobagem, e é um grande absurdo essa paixão que temos por algo que não participamos, se esse esporte não nos despertasse os sentimentos que nos desperta. Nos deliciamos ao vermos encontrões, chutões e golaços.
Não conseguimos conter o riso e a alegria ao ouvirmos aquele encontrão entre dois jogadores, aquele "estouro de ossos", em que o comentário na torcida é : "Vix, se foram...ou...agora quebro"...Adoramos uma tragédia e o futebol nos proporciona isso por diversos momentos. Também observamos atônitos os chutões ridículos ou não ridículos, mas dotados de uma força sem igual, que aqueles soldados em campo dão para longe, no corpo do adversário ou na tentativa do gol. Isso se deve a nosso natural instinto de caça onde admirávamos aqueles que através da força chegavam a seu objetivo. Por fim, amamos os golaços, e isso acontece porque eles são a inexplicável perfeição no meio daquela guerra absurda e ridícula entre duas equipes. O golaço é a presença divina em campo, é o inexplicável, é a perfeição estampada diante daqueles olhos acostumados com a tragédia e com a força bruta dos jogadores. O golaço é a recompensa de tanto esforço nesta guerra denominada futebol.
Vocês devem estar se perguntando onde quero chegar com esse comentário. Mas citei tudo isso por um simples fato. Ou melhor por dois fatos, ou pela prova, que os deuses do futebol, desceram ontem na Sociedade Aquárius Tênis Clube, aqui em Planalto. Ontem fomos presenteados. Não somente pelos encontrões e chutões proporcionados em grande escala pelas equipes, mas por dois golaços.
No primeiro jogo, onde o time do Mercado Panissi, precisava da vitória para obter a classificação, quase no final da partida, numa "puxeta" matematicamente e divinamente calculada, Henrique, popular "Ratão" fez um golaço. Colocou a bola entre o travessão e o zagueiro e fez a perfeição pela primeira vez engrandecer a tarde na S.A.T.C. Mas para aqueles que achavam que aquele gol seria o mais esplendoroso da tarde, grande engano.
No segundo jogo, onde a equipe do Rei Verde, também precisava da vitória, e o jogo fervia diante dos olhos da torcida, um chutão, ou melhor, um "bicão" presenteou a torcida com a perfeição. Quando sua equipe, embora vencendo o jogo por 3 a 1, levava uma pressão infernal da Mecânica Ferronato, o goleiro do Rei Verde, Adriano, interceptou a bola, largou para fora da área e soltou o bico em direção ao gol adversário...e a bola foi....foram segundos de apreensão, angústia e impaciência para todos. Aquele chutão teria algum objetivo, além de afastar a bola e diminuir a pressão do adversário? Tinha sim, e nos deu a prova que os deuses do futebol estavam presentes no campo de futebol sete da S.A.T.C.
A bola foi forte...e após percorrer todo campo, entrou na gaveta do goleiro adversário. Um verdadeiro golaço. Um gol para ser eternizado na memória daqueles que ontem estavam na S.A.T.C. Um gol histórico e que no fim deu a classificação a finalíssima, contra o Mercado Panissi, pois o jogo terminou 4 a 3.
Parabéns Ratão pela "puxeta divina". Parabéns Adriano, pelo "bicão abençoado" pelos deuses do futebol. Ontem os deuses estavam presentes e fizeram com que enchessemos os olhos com esses dois golaços. Obrigado.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lula - A prova que Darwin estava certo


Eu odeio falar de política. Não da verdadeira política, que quem se dispõe a discutir é chamado de louco, sonhador, utópico e surreal, mas da política existente. Isso que acontece hoje, não é política, e sim um jogo de interesses, onde o dinheiro manda e o povo obedece e paga a conta. Tinha uma ponta de esperança política, quando Lula, venceu sua primeira eleição, mas essa esperança durou até assumir seu primeiro mandato. Apesar de não concordar com a política Lulista, não acho que ele esteja errado no que esteja fazendo.
Tarso Genro, numa entrevista a Jô Soares, me convenceu disso. Seria como a Teoria Darwiniana, deve haver uma adaptação ao meio, para garantir a sobrevivência. Lula entendeu isso direitinho, e logo que assumiu, distribui cargos a inimigos, manteve a política econômica do antecessor e jamais deixou de enriquecer os que já são mais do que ricos. Lula só tem uma diferença com os outros. Vindo da pobreza, ele não esquece do seu passado e aí mantém os pobres, ainda pobres, mas com comida no estômago. "Pouco" dirá a oposição, mas muito dirão os que já passaram fome.
O lindo hoje é ver a oposição apavorada. Ela não sabe para onde ir, o que fazer, aonde se agarrar. Lula tem o povo no bolsa família, e os especuladores e banqueiros na bolsa paulista. No fim, Lula colocou tudo na bolsa... e se rereelegeria fácil, fácil para um terceiro mandato.
Lula conseguiu o milagre da satisfação, e o milagre só não foi completo porque ainda existem alguns poucos sonhadores, utópicos, loucos e surrealistas, que o criticam em não fazer política, em ser um oportunista e demagogo. Mas esses. Esses não fedem e nem cheiram, são a minoria da minoria, e Lula sabe disso, pois já foi um deles.
Lula aprendeu a não sonhar, acordou a tempo e hoje não é um político. Lula é a evolução da politicagem existente antes dele. Lula é a prova viva que Darwin estava certo. Ele é, como diz Raul Seixas "uma metamorfose ambulante", sem opinião fomada sobre nada, mas com adaptação a tudo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo


Para quem não tem acesso a Revista Veja, aí está a entrevista que o filósofo Sam Harris,um dos ateus mais influentes dos EUA, concedeu a mesma, na edição de 26 de dezembro de 2007.

Gostaria que antes de lerem, tentassem se desvencilhar ao máximo da idéia religiosa que foi enraizada na mente de cada um. Libertem-se da idéia religiosa e saborêem essa maravilhosa entrevista.


O movimento dos ateus é forte nos Estados Unidos e na Inglaterra, principalmente. É uma decorrência dos atentados de 11 de setembro de 2001?
Vejo dois motivos simultâneos para essa confluência geográfica: os atentados de 11 de setembro e a escancarada religiosidade do governo de George W. Bush. A conjunção desses dois fatores levou muitas pessoas a se preocupar com o fato de que a fé está agora dos dois lados do balcão. Esse é um jogo altamente perigoso.

Por quê?
A fé é, intrinsicamente, um elemento que, em vez de unir, divide. A única coisa que leva os seres humanos a cooperar uns com os outros de modo desprendido é nossa prontidão para termos nossas crenças e comportamentos modificados pela via do diálogo. A fé interdita o diálogo, faz com que as crenças de uma pessoa se tornem impermeáveis a novos argumentos, novas evidências. A fé até pode ser benigna no nível pessoal. Mas, no plano coletivo, quando se trata de governos capazes de fazer guerras ou desenvolver políticas públicas, a fé é um desastre absoluto.

O senhor acha que o mundo seria melhor sem religião, sem fé, sem crença em Deus?
Seria melhor se não houvesse mentiras. A religião é construída, e num grau notável, sobre mentiras. Não me refiro aos espetáculos de hipocrisia, como quando um pastor evangélico é flagrado com um garoto de programa ou metanfetamina, ou ambos. Refiro-me à falência sistemática da maioria dos crentes em admitir que as alegações básicas para sua fé são profundamente suspeitas. É mamãe dizendo que vovó morreu e foi para o céu, mas mamãe não sabe. A verdade é que mamãe está mentindo, para si própria e para seus filhos, e a maioria de nós encara tal comportamento como se fosse perfeitamente normal. Em vez de ensinarmos as crianças a lidar com o sofrimento e ser felizes apesar da realidade da morte, optamos por alimentar seu poder de se iludir e se enganar.

É possível conciliar ciência e religião?
A diferença entre ciência e religião é a diferença entre ter bons ou maus motivos para acreditar nas hipóteses sobre o mundo. Se houvesse boas razões para crer que Jesus nasceu de uma virgem ou que voltará à Terra, tais proposições fariam parte de nossa visão racional e científica do mundo. Mas, como não há boas razões para acreditar nisso, quem o faz está em franco conflito com a ciência. É claro que as pessoas sempre acham um modo de mentir para elas mesmas e para os outros. A estratégia, nesse caso, é dizer que tal crença decorre da fé. Com freqüência, ouvimos dizer que não há conflito entre razão e fé. É o mesmo que dizer que não há conflito entre fingir saber e realmente saber. Ou que não há conflito entre auto-engano e honestidade intelectual.

Haverá o dia em que a humanidade deixará de ter fé ou a fé faz parte da natureza humana?
O desejo de compreender o que se passa no mundo é inato, assim como o desejo de ser feliz, de estar cercado por pessoas que amamos ou o desejo de ser mais feliz, mais carinhoso, mais ético no futuro. Mas nada disso nos obriga a mentir para nós mesmos, ou para nossos filhos, a respeito da natureza do universo. É claro que nossa compreensão do universo é incompleta e desconhecemos a extensão exata de nossa ignorância. Não temos como antecipar as maravilhosas descobertas que serão feitas. O que sabemos com absoluta certeza, aqui e agora, é que nem a Bíblia nem o Corão trazem nossa melhor compreensão do universo.

Mas nem a Bíblia nem o Corão se pretendem um manual científico para entender o mundo?
Esses livros não são sequer um guia sobre moralidade que possamos considerar minimamente adequado, e falo de moralidade porque é um campo em que ambos se consideram exemplares. A Bíblia e o Corão, por exemplo, aceitam a escravidão. Qualquer um que os considere guias morais deve ser a favor da escravidão. Não há uma única linha no Novo Testamento que denuncie a iniqüidade da escravidão. São Paulo até aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e sirvam especialmente bem aos seus senhores cristãos. É desnecessário dizer que a Bíblia e o Corão, além de não servir como guias em termos de moralidade, também não são autoridade em física, astronomia ou economia.

Que tipo de impacto seu livro pode ter sobre os leitores religiosos?
Eu ficaria feliz se o livro levasse os leitores a se perguntar por que, em pleno século XXI, ainda aplaudimos pessoas que fingem saber o que elas manifestamente não sabem nem podem saber. Não há uma única pessoa viva que saiba se Jesus era filho de Deus ou se nasceu de uma virgem. Na verdade, não há uma pessoa viva que saiba se o Jesus histórico tinha barba. No entanto, em muitos países é uma necessidade política simular que sabemos coisas sobre Deus, sobre Jesus, sobre a origem divina da Bíblia. Imagino que qualquer pessoa religiosa que leia Carta a uma Nação Cristã com a cabeça aberta descobrirá que os argumentos usados contra a fé religiosa são absolutamente irrespondíveis. Isso deve ter algum efeito sobre o modo de ver o mundo dos leitores. Eles certamente vão perceber que ser um cristão devotado faz tanto sentido quanto ser um muçulmano devotado, que, por sua vez, é tão lógico quanto ser um adorador de Poseidon, o deus do mar na Grécia antiga. É hora de falarmos sobre a felicidade humana e nossa disponibilidade para experiências espirituais na linguagem da ciência do século XXI, deixando a mitologia para trás.

O Brasil é um país aparentemente tolerante com as diferentes religiões e conhecido pelo sincretismo religioso. Num país assim, é mais fácil ou mais difícil para o ateísmo crescer?
Em certo sentido, deve ser mais fácil. O convívio intenso de crenças inconciliáveis deve levar as pessoas a compreender que tais crenças são produtos de acidentes históricos, são contingenciais, são criadas pelo homem e, portanto, não são o que pregam ser. Judeus e cristãos não podem estar ambos certos porque o núcleo de suas crenças é contraditório. Na verdade, eles estão equivocados sobre muitas coisas, exatamente como estavam antes os adoradores dos deuses egípcios ou gregos. Ou os adoradores de milhares de deuses que morreram durante a longa e escura noite da superstição e da ignorância humana. Em qualquer lugar que os seres humanos façam um esforço honesto para chegar à verdade, nosso discurso transcende o sectarismo religioso. Não há física cristã, álgebra muçulmana. No futuro, não haverá nada como espiritualidade muçulmana ou ética cristã. Se há verdades espirituais ou éticas a ser descobertas, e tenho certeza de que há, elas vão transcender os acidentes culturais e as localizações geográficas. Falando honestamente, esse é o único fundamento sobre o qual podemos erguer uma civilização verdadeiramente global.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Espaço Aberto

Em mim mesmo.


Antonio Marcos


Ontem, me lembrei de lembrar que um dia morri em mim mesmo;

grande coisa, se quando morro para todos, em lindo evento social, sou apenas lembrado pela simbologia hipócrita que a sistematização religiosa contempla como bom; o filho mais novo, o “batalhador”, o músico, o simpático...

Que droga! Virei um anjo...

Porque diabos na “dor” não perguntam se o falecido sentia ódio?

Ou nojo por estar encarceirado, alimentando uma forma de viver que detestava?

Causa mortis naturalis...

Morreu porque correu para a morte, ou porque a morte correu ao seu encontro?

Os mortos, assim como os vivos, não se sentem felizes o tempo todo...

Uma vida breve e uma grande morte...

de mim para mim, em mim mesmo.

Espaço Shaollin


Sabe o que o corinthiano faz depois de ganhar uma Libertadores?
Grita de alegria, salva no memory card e desliga o Playstation....uhahaha

Joaquim pergunta ao Manoel:
-Manoel onde vais com esse barril?
E Manoel responde: - Ao médico, pois tenho que levar uma amostra de urina a cada seis meses...hehe..

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin

Qual a diferença entre o atropelamento de um gato e de um argentino?
R: Antes do atropelamento do gato sempre tem a marca da freada.



Paciente chega desesperado ao doutor e diz: "Doutor ninguém acredita no que estou dizendo"
Doutor: "Ah, você deve estar brincando comigo né?"....uhahahaha

Viva 2008 - O Ano da Cidadania


2008 será um ano maravilhoso meu povo. É ano de eleição municipal, e em ano de eleição é inevitável a aproximação entre os poderosos do município e seus eleitores. De quatro em quatro anos somos chamados às urnas e a vivência política. Nos tornamos magicamente seres políticos, e Aristóteles tem por um breve momento sua teoria realizada. Somos seres políticos. Seremos importantes para a comunidade e ouvidos por nossos queridos representantes. Por um momento isso nos fará acreditar na verdadeira política.
Em 2008, seremos cumprimentados constantemente pelas ruas. Quem não tem carro, terá carona.Quem não tem comida, terá rancho. Os pobres serão ouvidos e as crianças serão abraçadas por todos aqueles que almejam uma vaga para "servir" o povo. Ou seria servir o bolso? Isso não interessa.
O importante é que durante no máximo 6 meses eles virão "puxar nosso saco" e dizer o quanto somos importantes para a nossa maravilhosa cidade.
Na mídia voltará a tona aquele lindo slogan dizendo: "Pense e Vote - Você é responsável pelo futuro do seu município, exerça sua cidadania". Cidadania, linda palavra essa.
Cidadania na Grécia Antiga era a capacidade do cidadão expor sua idéias na casa do povo. É uma pena que a casa do povo, chamada de "Câmara" nos dias de hoje, não nos incite a discutir o que "eles" estão aprovando.Mas é assim mesmo. Achamos tudo isso normal e nada fazemos.
Assim, estando inevitavelmente inseridos neste triste cenário, gostaria muito que vocês, tivessem coragem, ao serem abordados pelas lideranças políticas do nosso município, de perguntar, se eles lembram o que nos falaram a 4 anos atrás. Se lembrarem. Votem. Senão lembrarem, deixem aquele "importante político" falando sozinho e aí sim exerçam a sua cidadania.
Decepcionados com tamanho esquecimento, votarão nulo ou branco no "Dia da Cidadania". E assim, no Dia da Cidadania, com uma enxurrada de votos nulos e brancos nos tornaremos cidadãos. E eles...bem... acho que eles refletirão sobre o que é verdadeiramente a política.
"Viva 2008 - O Ano da Cidadania" e uma ótima quinta a vocês.