Sempre amei belas mulheres. Sou escravo da beleza física feminina. Inclusive, são elas as resposnáveis pelas contradições na minha existência. Tive apenas um amor que não aprovava fisicamente. Suportei nove meses. Foi um parto.
Minha justificativa para minha contradição é que para o bem viver é necessário acordarmos de bom humor. Sendo impossível acordarmos de sorriso aberto, se ao nosso lado estiver uma pessoa não atraente. Não acredito que um homem possa ser feliz acordando ao lado da Regina Casé. Esses não são homens, são guerreiros.Não defendo um padrão de beleza, porém, tenho o meu padrão de beleza.
Quando falo da minha incoerência, afirmo isso por dois motivos: o primeiro por observar que a beleza física com o tempo se deteriora, e o segundo, exatamente pelo fato de que, mesmo sabendo disso, não consigo ir contra a minha paixão pelo físico feminino. Porém não adianta saber. Na prática sou dependente das beldades. Elas funcionam como uma droga pra mim, com a diferença que não interessa o efeito, e sim a embalagem que a droga está envolvida. É a própria embalagem que me entorpece.
Minha decepção no mundo conjugal já deveria ter mudado o meu foco, a minha “caça.” Já deveria ter buscado o belo invertido, ou seja, o belo interior. Eu quero mudar. Quero me apaixonar por uma Regina Casé da vida. Meu problema está que não sei como fazer isso. É falso dizer que querer é poder. Eu juro que quero , mas não consigo. Já pensei em me cegar para não cometer injustiças. Preferi continuar vendo e sofrendo. Sofro pelas beldades. Me contradigo por elas.
Porém existe algo comum em todas as mulheres. Belas ou horripilantes, todas querem emagrecer. No mínimo dois quilos.
3 comentários:
sim... também sou um escravo das beldades... malditas sejam...
A mim, Alexander, interessa e muito o efeito..., mas, sem dúvida, o continente é FUNDAMENTAL!
Pois é, são nessas horas que vejo que consigo separar razão e emoção.Racionalmente sei que o que interessa é a riqueza do "continente", porém não consigo estar num continente que não me agrade visualmente. Eis a escravidão.Abraço aí meu "quase xará".
Postar um comentário