sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Os números não mentem...hoje é um dia especial
Platão já dizia que o mundo é corruptível. Dizia que os sentidos nos enganam e que o que de melhor podemos contemplar de verdade está depositado na matemática. Platão via pureza nos números. Somente eles traziam a perfeição. A matemática sim é precisa. Nela não há espaço para erros.
Platão devia estar certo. Até a sociedade é matemática. A sociedade é baseada em números. Quer ser um dos nossos? Se encaixe. Caso cotrário se afaste. Não existe meio termo.
Sim a matemática é cruel e milagrosa. Cruel porque é preconceituosa, e milagrosa porque faz com que o mesmo o preconceito se dissipe facilmente no ar. É tudo uma questão de números. Os números transformam. Fazem do horrível algo belo e do belo algo horrível. Tudo depende deles.
E foi assim, baseado nos números, que decidi provar que hoje é um dia especial. Não porque foi especial pra mim em algum momento - pois como disse não sou confiável - mas sim porque ele é na sua essência especial.
Vejamos:
Dia 29 de julho de 2009
29 = 2 + 9 = 11
Mês 7
7 = 7
Ano 2009
2 + 0 + 0 + 9 = 11
Dia + Mês + Ano
11 + 7 + 11 = 29
29 = 2 + 9 = 11
11 = 1 + 1 = 2
O que o "dois" significa? Tirem suas próprias conclusões.
Eu não tenho dúvida alguma? Definitivamente eles não mentem.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
O Gre-Nal do Centenário
O Grêmio venceu com justiça o clássico do centenário; venceu seu primeiro Gre-Nal do ano; quebrou um jejum de dois anos sem vitória e de quebra tirou o Inter da liderança do campeonato.
Sei sei...foi só mais um jogo de três pontos. Porém isso é um mero detalhe. Esse Gre-Nal, como disse, foi especial. Ele não será lembrado pelos três pontos, e sim por ter sido o Gre-Nal do Centenário. Será lembrado como o jogo que marcou os 100 anos de história de um dos maiores clássicos do mundo.
Humildemente me resta dizer: Parabéns Grêmio.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Michael, José e a eutanásia.
Se existe algo de útil na vida dos políticos e famosos em geral, é que a vida deles, num determinado momento, nos faz questionar a própria existência. A morte de Michael Jackson é um exemplo disso. Mesmo quem nunca escutou o rei do pop deve ter se perguntado - e se indigando - com o "negócio" que virou seu falecimento. Faltou até ingresso para o velório.
Mas não é de Jackson que quero falar. Quero que neste momento você se coloque na seguinte situação: você tem cancêr no abdômen, já foi submetido a treze cirurgias e está com 77 anos. Para piorar, seu intestino acaba de “trancar." Ele está, em outras palavras, empedrado. Não há no meio cientifico “lacto purga” que faça efeito. A você resta tomar uma simples decisão: se submeter a mais uma insegura cirurgia ou esperar "explodir naturalmente." Vice-Presidente da nossa República, empresário bem sucedido e figura que mais bem representa a direita no governo federal, José de Alencar tem de tomar essa difícil decisão. Como disse anteriormente, políticos e famosos servem para nos despertar a reflexão.
Quando fiquei sabendo do estado de saúde do nosso "vice maior", e me colquei na sua situação, confesso que não me senti nada bem. Me senti obrigado há ao menos pensar em uma terceira via. Uma via menos sofrida e mais digna. Pensei no direito que "não" nos é dado de tirarmos a própria vida. Pensei no suicídio, ou melhor, na eutanásia. Sim, sou a favor da eutanásia. Não vejo motivos para sua ilegalidade. A eutanásia, ao meu ver, é inclusive constitucional. Pergunto: nossa lei maior não nos garante a vida e a dignidade? Ora, se tenho minha vida segurada e sou um ser racional, tenho obviamente poder sobre ela. E se tenho poder sobre a vida, logo, tenho poder sobre a morte.
Não existe vida que não encontre a morte, e assim, salvo por questões religiosas - que são pessoais -, não consigo encontrar motivos para Alencar não ter essa terceira opção...tatatata...sei que ele é cristão e isso fere os seus princípios, mas a alternativa em si deveria existir. Me coloco na sua situação e me arrepio. Eu optaria com certeza pela eutanásia.
Eu, se fosse "presidente do mundo", legalizaria a eutanásia e reverteria todo o dinheiro arrecadado com a morte de Michael às criancinhas que passam fome. Todos sabemos que Michael adorava as crianças. Nada mais justo que ajudá-las eternamente...
Como disse, a vida de políticos e famosos nos serve para refletirmos. Vocês não acham?
terça-feira, 7 de julho de 2009
Eu e os pensamentos.
é, tenho esse defeito de ficar pensando "coisas idiotas." Não consigo aceitar muito as coisas sabe? Não sem antes analisá-las. É por aí que crio aquilo que chamo de ideia, que consequentemente me faz aderir a uma determinada ideologia. São tipo assim...conceitos que elaboro a partir da experiência em geral, sempre levando em consideração de que por vivermos em sociedade, devemos pensar no bem comum ou no da maioria. Assim, observo o mundo, encontro nele há existência de coisas absurdas e penso em algo para além do absurdo. Claro que já pensei que a vida é mesmo esse absurdo injusto e cruel, e que deveria me adaptar ao meio. Pensei mas não consigo. Sou um ser em extinção. Não me adapto. Sou anti-darwin, embora concorde com ele. Um amigo meu semana passada, me aconselhou que seria melhor pra mim "nadar a favor da correnteza" Não tiro suas razões. É bem mais fácil dizer "sim" pra tudo do que indagar o "porque" das coisas. Porém isso é terrível existencialmente, principalmente para quem é um "existencialista." Respondi que para isso acontecer, teria que parar de pensar ou me fazer de vivo morto. Concluí à ele que antes de ser um vivo morto, prefiro ser um vivo sofrido, afinal ao menos posso falar. Enfim, prefiro morrer afogado contra a correnteza ao invés de descer o rio e cair cachoeira abaixo.
Mas não é sobre isso que estava pensando. Pensava sobre meu gato e a gata da minha mãe. Não me compreendam mal. Não me tornei homossexual nem estou desejando "comer" minha mãe. Estou falando dos felinos, aquele que fazem 'miau" sabe? Se quiser saber o que? Leia o texto abaixo.
Beck Lilica e eu.
Mas resumindo: minha mãe não quis deixar sua gata copular com meu gato; meu gato na primeira oportunidade que teve fugiu de casa à procura de sexo, mas a gata da minha mãe continuou a gritar por sexo. Minha mãe pressionada pelos gritos da gata, e não mais só dela, mas também dos vizinhos e da família em geral...soltou a pobre virgem. Não deu duas horas e lá estava ela"namorando." Com quem? Com um "gato amarelo de pêlo curto brasileiro." Não. Não era o meu Beck, mas vejam que ironia: minha mãe que não quis dar sua gata ao meu gato, teve que ceder aos gemidos de amor de sua adorável felina, que se entregou para um gato parecido com o meu. Isso me fez pensar...
Pensei sobre Beck e Lilica. Pensei sobre eu e meus amores. Pensei nos desejos, na minha mãe e na vitória do ser diante da sociedade repressora. Enfim...pensei.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O Futebol, a Vida e Eu
O futebol se resume mais ou menos no seguinte: são vinte e duas pessoas, correndo e lutando para colocar uma esfera feita de couro de vaca para dentro de três barras de ferro, que formam com chão um grande retângulo. Junto a esse ainda existem masi três juízes que são responsáveis pela segurança da correria. É mais ou menos como a vida: passamos a vida inteira correndo e lutando, para obter algo que não sabemos direito o que é, para na hora da morte, ficarmos dentro de uma caixa retangular. Que coisa idiota.
O futebol, como a vida, de tão imbecil se torna interessante. No futebol não conta a campanha e o confronto direto, conta título. Não conta retrospecto, conta 90 minutos. Ficar vice campeão é o mesmo que ficar em terceiro e até pior muitas vezes.
Vejam: O Inter vice campeão da Copa do Brasil e o Grêmio terceiro colocado no campeonato mais importante da América, por não terem ganho nada, comparam hoje suas forças através do Campeonato Brasileiro. Porém, tais forças nem seriam comparadas se caso o Grêmio tivesse ganho a América mais fácil da história. A imbecilidade do futebol é tamanha, que se o Grêmio tivesse ganho a Libertadores, mesmo que o Colorado viesse a ganhar tudo no ano, mesmo assim, não poderia comparar todos os seus feitos com o feito do Grêmio. Neste ponto também o futebol se assemelha com a vida. Nossas atitudes, nossa "campanha" na existência não vale muito coisa, o que vale mesmo são os "títulos" e os que eles proporcionam.
É, o futebol como a vida, é uma tremenda idiotice....e eu...sou um idiota.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Eu acredito.
Portanto hoje vale tudo. Vale até ir na missa e jurar pagar o dízimo em dia.
Não cheguei a ir na missa e muito menos a pagar o dízimo (não estou assim tão desesperado e se o problema for Deus estamos tranquilos, afinal o padre é colorado), mas desde que acordei, estou fazendo uso de minhas mandingas. Coloquei minha cueca sagrada, meu par de meia imbatível e fiz as promessas rotineiras dos dias decisivos. Como disse, hoje vale tudo.
Tenho um amigo que prometeu correr semi-nu e pagar a festa se o Colorado erguer a taça. Outro, um representante político, jurou honestidade em suas atividades até o fim do mandato. Eu, além de realizar minhas superstições, prometi ir tomar cerveja com aquele amigo que vai pagar a festa.
O mais interessante é que encontrei neste último mês, o motivo que levou o Inter a sair em desvantagem no primeiro jogo. O motivo é simples: todas decisões que assisti na minha casa, com meus amigos colorados e juntamente com um gremista, que por íncrível que pareça nos traz sorte, foram vitoriosas.
Vejam se não tenho razão: moro sozinho desde 2006 e até semana retrasada havia apenas perdido, ou melhor, empatado, uma decisão (foi em 2006 quando perdemos o campeonato gaúcho com um empate). Depois disso, não é necessário lembrar que ganhamos TUDO o que disputamos. É interessante aqui dizer que não foi por descuido, que não assisti o primeiro jogo da final do dia 17 na minha casa, mas sim porque estava em pós-operatório em decorrência de uma cirugia que me submeti no dia anterior.
Dessa forma é lógico que perdemos o primeiro jogo porque não assisti ele no meu antro sagrado. Ou vocês acham que foi mera coincidência? É claro que não. Foi a casa.
Por isso hoje, no meu lar, e envolvido por todas as minhas superstições, vamos ganhar do Corinthians, ou melhor, vamos golear o Corinthians.
Eu acredito, ou melhor, eu tenho certeza nas minhas superstições que só acredito quando estou desesperado. Por Deus, por Lúcifer, por Cristo ou por Maomé...acreditem em mim.