sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Desculpe - me a repetição.

Estive analisando meus textos no último final de semana. Devo-lhes desculpas. Estou repetitivo, falando demais sobre política. Não sei por que insisto nisso. Política é uma coisa chata, sem solução. Além do mais passamos a vida ouvindo a máxima de que “futebol, política e religião não se discutem”. Eu até concordo com isso, mas não na sua totalidade.

Sobre futebol não adianta mesmo discutir. Futebol é paixão. Não interessa o que aconteça com o seu time, uma vez apaixonado, não há divisão que faça você mudar a cor da camiseta. Com a religião é quase a mesma coisa. Religião é paixão e fé. É impossível discutir com um religioso fundamentalista. Ele já encontrou a verdade. Não existe “Alá” que convença “Jeová” que ele não é Deus. E vice-versa. Há quem diga que o futebol é uma religião. Tenho de concordar. Já vi torcedores tão fanáticos, que mesmo depois de seu clube estar levando três a zero aos 40 minutos do segundo tempo e com dois jogadores a menos, acreditavam na virada. Enfim, acreditavam num milagre.

Porém, com a política é diferente. A política não é paixão, muito menos fé. Política é razão. É pensar e agir pensando sempre no bem comum. Caso contrário, não temos política, e sim aquilo que chamamos de politicagem. Em outras palavras, temos aquilo que podemos observar em muitos de nossos representantes. Puxa vida, tentei não falar, mas já estou falando novamente sobre política. Definitivamente estou repetitivo. Desculpem-me, devo estar apaixonado.

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