Semana passada, abordei aqui no Blog, que a angústia faz parte da condição humana. É ela que nos move, que nos faz viver, que nos causa tanto o sofrer, como também o prazer. Porém, por mais que isso seja uma máxima, um conceito universal que pode ser estendido a todos humanos, ainda falta sabermos o que provoca essa angústia existencial.
Embora saiba que dificilmente poderemos afirmar algo absoluto sobre a origem da angústia, um leitor do blog e grande amigo meu, me falou o seguinte: "Ale, apenas somos seres completos, sem angústia, quando estamos no útero de nossa mãe. Lá somos amados incondicionalmente durante 9 meses, e depois somos jogados para fora. Triste né? Não é angustiante?. Está aí a origem da angústia". argumentou ele.
Gostei do argumento. Ele me fez pensar, me deixou inquieto, angustiado, feliz também. Me fez pensar no egoísmo, na angústia, no apego materno. Através desse pensamento, essas três últimas questões, até então por mim não resolvidas, ficaram mais claras, mais nítidas. Afinal, se no útero temos tudo a nosso favor, é natural que ao sermos lançados ao mundo, nos sintamos sós, angustiados e querendo tudo para si. Também é natural - sem menosprezar o amor paterno - que nos momentos de aflição chamamos primeiro pela mãe, para só depois lembrarmos do pai. Dessa forma, não é espantoso que aprendemos primeiro a falar "mama", para depois falar "papa". O pai serviria apenas como um ser procriador, e nesse ponto, podemos também justificar, a obsessão sexual masculina, em querer estar sempre procriando as mais variadas fêmeas. Biologicamente, enquanto a mãe está oferecendo todo seu amor ao feto, o pai está pronto e querendo a todo momento fazer germinar sua semente pelo mundo. Tudo muito lógico, embora imoral para nossa sociedade.
Voltando a angústia natural, me parece óbvio, que quanto mais desligados da mãe ficamos, mais angustiados nos sentimos, sendo que essa angústia tende sempre a aumentar, se acaso não encontrarmos como substituir o amor incondicional proporcionado pela mãe.
E vocês. O que acham?
Abraço a todos e uma ótima quinta-feira.
Embora saiba que dificilmente poderemos afirmar algo absoluto sobre a origem da angústia, um leitor do blog e grande amigo meu, me falou o seguinte: "Ale, apenas somos seres completos, sem angústia, quando estamos no útero de nossa mãe. Lá somos amados incondicionalmente durante 9 meses, e depois somos jogados para fora. Triste né? Não é angustiante?. Está aí a origem da angústia". argumentou ele.
Gostei do argumento. Ele me fez pensar, me deixou inquieto, angustiado, feliz também. Me fez pensar no egoísmo, na angústia, no apego materno. Através desse pensamento, essas três últimas questões, até então por mim não resolvidas, ficaram mais claras, mais nítidas. Afinal, se no útero temos tudo a nosso favor, é natural que ao sermos lançados ao mundo, nos sintamos sós, angustiados e querendo tudo para si. Também é natural - sem menosprezar o amor paterno - que nos momentos de aflição chamamos primeiro pela mãe, para só depois lembrarmos do pai. Dessa forma, não é espantoso que aprendemos primeiro a falar "mama", para depois falar "papa". O pai serviria apenas como um ser procriador, e nesse ponto, podemos também justificar, a obsessão sexual masculina, em querer estar sempre procriando as mais variadas fêmeas. Biologicamente, enquanto a mãe está oferecendo todo seu amor ao feto, o pai está pronto e querendo a todo momento fazer germinar sua semente pelo mundo. Tudo muito lógico, embora imoral para nossa sociedade.
Voltando a angústia natural, me parece óbvio, que quanto mais desligados da mãe ficamos, mais angustiados nos sentimos, sendo que essa angústia tende sempre a aumentar, se acaso não encontrarmos como substituir o amor incondicional proporcionado pela mãe.
E vocês. O que acham?
Abraço a todos e uma ótima quinta-feira.
Um comentário:
Bom cara, gostei do seu blog, muito interessante, inclusive esta coisa de fazer as pessoas pensarem de uma forma que talvez antes não o tivessem feito... Parabéns. Agora, mais interessante é você se chamar Alexsander de Vargas e eu Alessandro Vargas, e ter um ideal parecido com o meu, contudo em expressões difeentes... Se puder visite meu blog!!!! Um abraço!
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