sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Filósofos também amam.


É difícil encontrar na história da filosofia, algum filósofo que não tenha tido sérios problemas de relacionamento. Também é difícil de encontrar algum que não tenha se isolado, seja por perseguição das autoridades políticas ou religiosas, seja pela dificuldade que mantinham de se relacionar com o sexo oposto.
Pretendo me deter nessa última questão, pois afinal, por mais que os filósofos sejam aqueles seres inquietos que buscam o conhecimento; que buscam a verdade através da racionalidade - racionalidade que vai contra as paixões e a sensibilidade -, é inegável que eles possuem sentimentos, angústias e aflições.
Mas então, porque os filósofos sofrem tanto para se relacionar? E afinal, os filósofos são capazes de amar? Amar além do amor ao conhecimento, que já está intrínseco na própria filosofia?
Me atribuindo a condição de filósofo e não de acadêmico de filosofia (nem todo acadêmico de filosofia é filósofo), afirmo que: os filósofos como qualquer outro ser, buscam o amor constantemente, sendo que, o que os diferencia dos demais, não é o fato de não serem aptos ao amor e sim o fato de não se contentarem com o amor que existe por aí.
Da mesma forma que não se contentam com o que observam na política e na religião, a maioria dos filósofos ao se relacionarem, buscam a perfeição, racionalizam as relações, agem eticamente, e cobram isso de seu suposto amor.
O grande problema dos filósofos, está exatamente nesta tentaiva de racionalizar a paixão. A paixão se racionalizada deixa de ser paixão. Ela perde seu caráter misterioso e que mantém os casais atraídos um pelo outro, em busca da conquista, e os coloca dentro de uma racionalidade que podemos chamar de monotonia.
Desta forma, os filósofos estão sempre numa sinuca de bico. Eles querem amar, mas não entedem a paixão; quando entendem a paixão não a suportam; e quando a suportam é porque acabaram com a paixão, racionalizado-a.
Assim, para um filósofo se dar bem no amor, precisa jogar. E jogar significa entender a paixão e suportá-la sem agir, sem colocar para fora o pensamento, a razão. Razão que move a filosofia e que deixa os filósofos perdidos no jogo do amor.
Portanto, não é verdade que os filósofos não amam, e sim, que eles ainda não conseguiram através da razão, entender o jogo do amor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Cassação e o Colorado .

E a política volta a existir em Planalto. Não que um dia ela tenha desaparecido, afinal, somos antes de tudo, seres sociais e políticos por natureza, inclusive em Planalto). O que volta a perpetuar no município é aquele clima de ansiedade, de aflição. Aquele clima que só em época de eleição existe, e que sempre acaba em festa. Isso quer dizer que haverá festa em Planalto novamente. Haverá carreata, foguete, provocação, prováveis e não desejáveis confrontos.
O retorno desse "clima político" se deve há possibilidade do prefeito eleito, Antonio Scaravonatto, ser cassado.
Porém pouca coisa se sabe. O que se sabe é que existe um processo em andamento, referente a compra de votos. Qualquer informação além desta é passível de discussão, afinal, o conteúdo do processo é segredo de justiça.
Segundo os boatos, na última terça-feira até a madrugada de quarta, foram ouvidas 33 testemunhas. Se fala por aí que existem provas concretas de compra de votos ( vídeos e gravações) que inevitavelmente levariam a cassação do prefeito eleito. Se isso vier acontecer, duas possibilidades existem.
Uma possibilidade é que seja declarada vencedora a coligação "Frente Demovrática Popular". A outra possibilidade é que sejam convocadas novas eleições.
É dentro dessa segunda possibilidade, que quero tecer alguns comentários.
Antes dos comentários, uma pergunta que gostaria que fosse respondida:
Caso houver novas eleições a coligação derrotada deve compor a chapa com os mesmos candidatos? Ou poderão ser lançados novos nomes?
Isso é interessante pelo seguinte: sabemos que independente da compra de votos (na minha opinião isso aconteceu de ambos os lados), a vitória da coligação "Pra Frente Planalto" foi avassaladora. Foram 1016 votos de diferença.
Os motivos para tanta diferença são discutíveis, porém, durante a eleição observou-se na "boca do povo", não um mar de elogios a coligação vencedora e sim uma rejeição muito diante da coligação derrotada.
Assim, se a "Frente Democrática Popular" não puder compor-se de forma diferente, corre sério risco de ser humilhada duas vezes num mesmo ano, e digo isso, independente de quem vir a compor a "coligação cassada".
Enfim, o que nos resta é aguardar e ver o que a justiça eleitoral decidirá. Porém, ouso afirmar que é mais fácil o São Paulo perder o Brasileiro e o Inter perder a Sul-Americana, do que a coligação "Pra Frente Planalto" vir perder essa suposta eleição.
Por falar em Inter, dizem que a decisão judicial sai dia 17 de dezembro, ou seja, no dia em que nós colorados, comemoraremos o segundo ano da conquista do MUNDIAL FIFA.
Como disse anteriormente, teremos carreata e foguetes, isso provavelmente dia 17 de dezembro...
Viva o Colorado.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Conta que eu Conto.

Aí vai ums série de contos que o autor chama de filme e eu chamo de...de...eu chamo de alguma coisa que eu acho que vocês deveriam ler.


QUANDO ALGUÉM NÃO RESPONDE MAIS VOCÊ...



Trailer de filme que deseja ser americano e não é.


( Roteiro: Rodr!go Adr!ano, Sonoplastia: Banda Sodoma H. Diretor: Efraim Medina Reyes, Convidados " espaciais": Silvestre Stalone como: Rodrigo. Jean Paul Sartre interpretando: Bruna Comelo. Chris Cornell como: Gustavo C. Matte. Axl roses como: figurantes (todos os figurantes são Axl roses) E Friederck Wilhem Nietszche interpretando: Flademir Roberto Williges e Rodrigo nos momentos de ação!)


Warner BrotheRs


...Eu estava caminhando pelas ruas e a àgua da chuva entrava nos meus tênis e molhava minhas meias. Como de costume, cantava uma canção antiga que minha mãe inventou quanto eu tinha sete anos e precisava dormir. Nunca me esqueci desta canção. Os carros passavam ao meu lado enquanto eu tentava acender mais um cigarro. O sétimo do dia e o sectuagésimo da semana. Penso.

Rodr!go pensando agora: Será que estou gripado ou apaixonado? As duas coisas te deixam um pouco indisposto, parado, calado, olhando para uma parede qualquer até o momento em que espirra e a sensação não é tão ruim. Paro de pensar. Minto. Penso em Sartre.

Há um bar ali na frente onde volto sempre mas hoje tenho pouco dinheiro. Entro. Alguém sentado me chama com um sorriso e eu digo que já volto. Não volto. Saio e acendo mais uma droga de cigarro. Os cigarros se assemelham a algumas pessoas. Enquanto você tem dinheiro tem cigarros, mas você sabe que eles vão te dar um câncer um dia, ai você fuma com vontade e não se arrepende quando lança o filtro em brasa em uma poça dàgua.

Vejo um cão enorme e sei que ele não acoa, não morde e gosta de carinho. O sujeito que eu escapei no bar um dia disse que eu era igual a esse cão, só tamanho! Acaricio o cão e um guarda fica me olhando... Fico pensando se não seria bom ser um guarda, a noite toda fingindo que está cuidando de alguma coisa. Penso

Rodr!go novamente dando uma de pensador agora: O será que os guardas sentem? Será que amam? Será que também vivem uma relação de ódio e amor com a filosofia? Ou quem sabe são guardas noturno para não ter de dormir com suas mulheres a noite e evitar se apaixonarem para não ter de sair por aí molhando os pés e ficando gripados?

Que mistério!

Paro de acariciar o cão e falo.

Rodr!go falando fanho agora: Já recebeu um e-mail hoje? Eu estou esperando um. Sim, sim, longe do computador não adianta esperar... Mas ela não me manda nada. Está brava comigo. Você não entende o que eu falo? Até!

Sigo. Piso no barro sem querer. Isso é muito chato.Olho para a grama e imagino.

Rodr!go imaginando agora: Não, não. Não imagino em limpar o pé... Imagino se ela está olhando para a grama no mesmo momento do que eu.Tem uma bruxa atrás de uma árvore.

Bruxa atrás de uma árvore pensa: Esse cara tem algum problema. Ninguém anda por aí sem propósito. Não vale a pena. Eu imagino.

Rodr!go imaginando outra vez: É imaginação minha ou tem uma bruxa atrás daquela árvore?

Rène Descartes desse de um ônibus Tomazelli via Unochapecó.

Rène Descartes levantando a camisa e mostrando que tem uma tatuagem na barriga que brilha a frase: Os sentidos te enganam homem sensivel.

Acendo um cigarro e atiro uma pedra no Descartes que se esquiva e levanta o dedo do meio para mim e sai correndo e gritando COGITO, ERGO SUMO!

Idiota.

FIM DA PRIMEIRA PARTE. TEMPO PARA O COMERCIAL OU PARA IR NO BANHEIRO.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

"Meu amigo macumbeiro."


Este mundo realmente é fantástico. Digo isso porque nele, além de podermos observar as mais diferentes formas de vida, também podemos observar os humanos. Sim os humanos. Os humanos são especialistas em criar formas de não viver.
Eles embora sejam seres vivos, são mais mortos do que vivos. Dos seres que nascem, crescem, reproduzem e morrem, somente os humanos desenvolveram a capacidade do não viver. Humanos não vivem, eles sobrevivem. E quando digo sobrevivem, digo isso, porque eles são os únicos seres que inventaram as mais diferentes formas de suportar a existência. Me respondam: existe algum outro ser vivo que estabeleceu em seu meio algum tipo de moral, religião ou que necessitou ter de criar leis e buscar na ciência formas para poder se defender das angústias da vida?
Não são poucas as crenças, religiões e supertições que têm como objetivo acalmar a humanidade. Também não são poucas as pessoas que hoje em dia, necessitam de pílulas da felicidade, para que num gole esqueçam que tristeza e felicidade fazem parte da vida.
Dias atrás um amigo meu - cético, ateu, embora hoje apaixonado - veio desabafar que seu relacionamento estava por um fio. Ao perguntar porque, ele me supreendeu com a única resposta que dele não esperava. Esperava algo do tipo: "ela me traiu", "eu a trai", "os pais dela me odeiam", "a sociedade não quer", "ela vai embora"...entre outras coisas que acometem uma relação.
Mas não. Sua resposta foi a mais inesperada possível: "macumba" disse ele, e sem me deixar falar continuou: "sinto que me fizeram macumba".
Minha resposta curta, grossa e coerente foi: " meu amigo...se macumba funcionasse, campeonato baiano terminava empatado". Embora os momentâneos risos, minha tentativa de tirar ele do mau humor foi frustrada. Vi naquele momento, que ele falava sério.
Deixei ele desabafar. Me falou de tudo o que estava sentindo. Seus medos, sua paixão, seu futuro profissional, enfim, me falou de suas angústias. Ao mesmo tempo, me garantiu que tudo aquilo que sentia, embora seu ceticismo, tinha lógica, nexo, e que eu deveria nele acreditar.
Sem saber o que fazer, mas já fazendo indaguei-o: "Qual teu maior medo? "O que em sua vida gostaria que mudasse?".
Ele com um sorriso lacrimejante prontamente respondeu: "Só queria ter paz, viver com meu amor sem ser importunado". Quando acabou de dizer isso e viu meu sorriso sarcástico habitar meu semblante, logo previu que algo de bom estava por vir.
Disse eu a ele: "Simples meu caro, faça uma macumba e peça que o deixem em paz".
Ao lhe dizer isso, com um olhar de alívio e ao mesmo tempo desesperado por saber que jamais teria paz disse: "É...macumba não existe."

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O desafio


O céu antes aberto e ensolarado se fecha. As nuvens brancas que por vezes lembravam o Divino saem de cena e dão lugar à escuridão que agora deixa o céu com um ar amedrontador, misterioso, sinistro por assim dizer.

Eu, sentado na minha sacada, aprecio tal transformação. Com um cigarro na mão esquerda e uma caneta na mão direita, tento descrever meu estado emocional que se modifica junto à mutação temporal. Uma pausa para pensar, e reflito que neste momento muitas pessoas devem estar como eu, com suas mãos ocupadas. Lógico que não com cigarro e caneta na mão e sim com uma vela e um terço, afinal é necessário que se protejam tanto da tempestade inevitável que está por vir como também da provável falta de energia.

Nesta hora, meu ateísmo existencialista anti-cristão - que me mantém ali sentado, inerte, imóvel e admirado com a inevitável tempestade - me faz pensar em escrever um conto sobre um ateu que desafia Deus durante uma tempestade duvidando que o mesmo jogue um raio em sua cabeça.

Começo a escrever meu fictício conto, quando por um instante, um medo, uma angústia me deixa aflito. Penso: “E se acontecer? E se Deus me atirar um raio? E se me deixar seco, duro, queimado em minha cadeira? Seria o pior fim possível para mim. Deus estaria me matando, mostrando seu poder e sua existência, e eu, sem chance de pedir perdão, com certeza iria arder no fogo do inferno”.

Embora tais pensamentos e todos os raios e trovões que no céu se passam, me mantenho ali. Estou decidido a desafia-lo. Lanço o desafio: “Caro Deusinho, se acaso o Senhor existe, quero muito me unir a vossa divindade, peço assim, que me atire um raio aqui onde me encontro, fazendo com que eu, por um mísero milésimo de segundo possível, venha a rever todas as minhas certezas sobre sua inexistência.” Neste momento o tempo fecha de vez, um clarão ilumina o entardecer e trovões sacodem minha cadeira. É um sinal. Devo desistir? O que? Eu desistir? Um ateu que jamais temeu a morte a não ser a possível dor anterior a ela? Não, isso não.

A energia ameaça faltar, raios e trovões me fazem temer por um breve momento meu fim. Insisto. Sou teimoso e desafio esse Deus Todo Poderoso a me desmanchar em cinzas. Aguardo aflito. Porém, até a chuva que começa a cair parece decretar minha vitória. A chuva aumenta e eu olhando para o céu com meu cinismo típico, digo a Inexistência: “Você perdeu.”

Já está escuro. Entro em casa orgulhoso da vitória, quando avisto a janela da cozinha. Ela está aberta, e a chuva que havia aumentado fez com que a mesma viesse a inundar meu adorável lar..Reflito novamente: “Desgraçado, me pegou pela retaguarda, eu na sacada, e Ele vem pela janela. Não quis me matar, mostrou sua benevolência, porém me deu um puxão de orelhas”. Jogo empatado penso eu: 1 a 1.

Sento no sofá da sala pensando num desafio que possa desempatar o jogo. “Já sei” - digo a mim mesmo ou a Ele se acaso Ele exista . “Já que o Senhor não quer me matar, façamos o seguinte: Atire um raio na cadeira em que eu estava sentado lá fora, assim não me machucará e eu me tornarei um servo seu aqui na Terra. Prometo ir às missas, propagar a palavra e fazer dos mais convictos ateus, servos do Senhor. São 20 horas e 5 minutos, horário de Brasília, e lhe dou 15 minutos para destruir o local onde me encontrava.”

O silêncio que paira neste momento me faz pensar que Ele está a guardar forças para me dar provas existenciais. Passam-se 5, 10, 15 minutos. Pronto. 2 a 1, venci.

Ligo a TV e abro uma cerveja para comemorar, enquanto escuto as manchetes anunciadas por Fátima Bonner e William Bernardes no Jornal Nacional.

Bonner diz: “Um bebê deixado pela mãe na sacada, uma tempestade e um raio”.

Bernardes continua: “Um crucifixo e um milagre”.

Bonner conclui: “O raio atingiu o crucifixo, que milagrosamente salvou a criança”.

Inconformado, viro a cerveja num ligeiro gole e penso comigo:

“Definitivamente com a MÍDIA ninguém pode”.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

E viva a Sagrada Escritura


Estes sim são verdadeiros cristãos, afinal, parecem seguir a risca as palavras descritas no Evangelho de São Matheus, cap 10 vers 34, onde Cristo supostamente diz: "Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada." Confiram:


Monges saíram no tapa, nesse domingo, na Terra Santa. As imagens da pancadaria correram o mundo.


Cristãos ortodoxos armênios faziam uma procissão para comemorar o descobrimento da cruz, que teria sido usada para crucificar Cristo. Os ortodoxos gregos queriam participar da cerimônia, mas foram impedidos de entrar, e os dois lados partiram para a briga.

Os religiosos se enfrentaram a socos e pontapés, dentro da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, um dos locais dos mais sagrados do cristianismo. Nem a chegada da tropa de choque israelense pôs fim à confusão. Soldados armados com rifles e bombas de gás tentaram conter os religiosos à força.

Isso reflete a tensão que existe nessa região e em todo Oriente Médio. Nesse caso, são ortodoxos armênios contra ortodoxos gregos. São duas nações que nunca se deram bem. Os dois povos têm línguas diferentes, mas a mesma religião. Justamente, no ponto de consagração, o cristianismo, eles divergiram.

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL856097-16020,00-MONGES+TROCAM+TAPAS+DENTRO+DE+LOCAL+SAGRADO+PARA+CRISTAOS.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Queimando Livros


É no mínimo interessante algumas questões que acometem nossa existência de tempos em tempos. Falo de fatos inesperados, confusos, às vezes inexplicáveis do ponto de vista lógico.
Sempre ouvi que quanto mais a gente lê mais inspiração adquirimos para escrever. Minha professora falou isso ontem. Ouvi isso e acabei entrando em crise.
Nunca li tanto na minha vida e nunca estive tão "des-inspirado". Nem comentei isso com ela. Ela é doutora, e aprendi na escola que não devemos discutir com doutores. Assim cheguei a conclusão que minha falta de inspiração, ou era fruto de algum outro fato, ou eu que sou um fora da linha, um ser atravessado na história que só está aqui para reclamar e atazanar a vida dos mortais. Descartei que fosse esse o problema para evitar o suicídio, e pensei no porque da minha crise literária. Quem sabe pode ser a fraca campanha do Colorado no Brasileiro, a crise financeira, a comoção com o caso Eloá, a eleição do Obama, ou até alguma paixão que hora ou outra me atinge. Tudo ilusão. Sei que essas coisas não dão certo comigo e pronto. Mas enfim, deve existir algo que explique porque não consigo mais escrever. Inclusive agora, estou escrevendo sem saber o que escrever. Me dêem um idéia por favor.
Uma medida ao menos já tomei. Parei de ler. Vou queimar todos meus livros, e quem sabe assim, diante do fogo literário alguma idéia extraordinária venha a surgir. Vou esperar...queimando livros e observando o fogo.
Ótima quarta-feira a todos.