O mundo anda mesmo complicado. Dias atrás ouvi de uma futura professora de Matemática este fabuloso comentário: "eu é que não vou ficar fazendo contas". De uma conversa com uma estudante de Direito surgiu a seguinte pergunta: "mas você só sabe falar de justiça?". E de uma pedagoga tive de ouvir esta pérola: "eu odeio a sala de aula".
Demorei para entender como estes seres foram optar por tais ofícios, mas tudo é possível hoje em dia. Deve inclusive existir por aí: médicos com medo de sangue, dentistas com aversão a gengivas, políticos mais interessados no próprio bolso que com o bem comum, e padres que fogem do celibato. Eu até ousaria dizer que devem existir filósofos não críticos. Mas estes eu garanto que não existem. Se alguém se intitula filósofo e não é crítico, pode ter certeza: não é filósofo. Pode sim, existirem professores de Filosofia avessos a criticidade, mas esses são apenas professores e não filósofos.
Em tempos de confusão total fica até difícil fazer essa separação, mas ela existe. Ensinar história da Filosofia não é ser filósofo, é ser historiador. É dar respostas e não fazer perguntas. É dizer, ao invés de despertar o interesse.
Causei, tempos atrás, furor na Universidade, quando disse para um professor de história da Filosofia, que para ser filósofo a leitura não era necessária. Claro que falava da leitura dos livros e não do mundo. Mas mesmo assim foi difícil para ele entender. E o pior é que não precisa mesmo. Sou tão convicto disso que afirmo que a leitura, ao contrário de aproximar, afasta os que ousam filosofar. Infinitos nomes de autores e vocabulários entendidos a base de dicionários não promovem a Filosofia, mas sim, afastam os interessados por ela.
Eu confesso, sou avesso a leitura. Prefiro observar e pensar. Claro que leio, mas prefiro fazer a leitura da existência nua e crua, do que a leitura de livros. Da mesma forma que os bons matemáticos adoram fazer contas, os bons advogados adoram falar de justiça e os bons pedagogos buscam prezar pela qualidade do ensino, os filósofos adoram perguntar.
Falo dos bons né, porém, muita gente ruim anda por aí...e o mundo?
Bem, o mundo anda muito complicado, e decidir a profissão não é mais uma questão de vocação, mas sim de ganha pão.
Demorei para entender como estes seres foram optar por tais ofícios, mas tudo é possível hoje em dia. Deve inclusive existir por aí: médicos com medo de sangue, dentistas com aversão a gengivas, políticos mais interessados no próprio bolso que com o bem comum, e padres que fogem do celibato. Eu até ousaria dizer que devem existir filósofos não críticos. Mas estes eu garanto que não existem. Se alguém se intitula filósofo e não é crítico, pode ter certeza: não é filósofo. Pode sim, existirem professores de Filosofia avessos a criticidade, mas esses são apenas professores e não filósofos.
Em tempos de confusão total fica até difícil fazer essa separação, mas ela existe. Ensinar história da Filosofia não é ser filósofo, é ser historiador. É dar respostas e não fazer perguntas. É dizer, ao invés de despertar o interesse.
Causei, tempos atrás, furor na Universidade, quando disse para um professor de história da Filosofia, que para ser filósofo a leitura não era necessária. Claro que falava da leitura dos livros e não do mundo. Mas mesmo assim foi difícil para ele entender. E o pior é que não precisa mesmo. Sou tão convicto disso que afirmo que a leitura, ao contrário de aproximar, afasta os que ousam filosofar. Infinitos nomes de autores e vocabulários entendidos a base de dicionários não promovem a Filosofia, mas sim, afastam os interessados por ela.
Eu confesso, sou avesso a leitura. Prefiro observar e pensar. Claro que leio, mas prefiro fazer a leitura da existência nua e crua, do que a leitura de livros. Da mesma forma que os bons matemáticos adoram fazer contas, os bons advogados adoram falar de justiça e os bons pedagogos buscam prezar pela qualidade do ensino, os filósofos adoram perguntar.
Falo dos bons né, porém, muita gente ruim anda por aí...e o mundo?
Bem, o mundo anda muito complicado, e decidir a profissão não é mais uma questão de vocação, mas sim de ganha pão.
2 comentários:
Sou responsável pelo o que significa meu mundo e em cada escolha que faço, estou fixando um valor.
A pessoa não sente culpa em chutar a própria profissão, por viver num mundo sem valores estabelecidos... Ela sufoca sua liberdade e a responsabilidade pelo seus atos. Angustiante não?! Aliás, angústia sentem os que são livres e não recusam a liberdade nas suas cabeças, que não se fazem de seres "imutáveis" pra desempenhar "o papel que lhes cabe".
O negócio é tomar as decisões, ter projetos e não viver pra ser aquilo que outros esperam que você seja.
Se bem peguei uma queixa sobre o carnaval sem psicodália esses dias, vou te passar algo pra fevereiro aqui no sul, do rock tb,
http://ciodaterra1982.blogspot.com/
E vai embora vasculhando o mundo do orkut, tem algumas idéias por lá tb.
Até uma hora Ale, vamo lá curtir o festival, beijo.
Oi Flávia. Valeu pelo comentário. Perfeito ele. :)
Sobre o festival, já to indo ver...hehe...Bj
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