Vocês já observaram que somos todos "parafusinhos ordenados" onde o máximo que podemos fazer é girar em torno de nós mesmos?Olhem para o nosso dia a dia. Que horas acordamos? Que horas almoçamos?Que horas vamos dormir? Com quem conversamos? Nossa opinião sobre as coisas muda? Ou ela é constante? E se é constante, foi formada a partir de que? Daquilo que refletimos? Ou daquilo que nos disseram que era?
Somos criminosos. Batizamos nossos filhos covardemente, achando que libertamos-os do pecado original. Óh pecado original. Pecado é esse crime batismal que cometemos sem nos darmos conta dele. Pecado é levar nossos filhos a escolherem seu futuro através não de suas reais escolhas, mas sim do mercado de trabalho. Estes na flor da adolescência deverão realizar suas escolhas e se virar na vida. Nossos filhos não pediram para nascer e não é porque somos frutos do mesmo erro cometido por nossos pais que devemos também condenarmo-os.
Somos injustos com aqueles que mais amamos e não nos damos conta disso. Achamos fazer o bem, embora nem saibamos o que isso realmente significa. Óh mundinho cruel.
Mas hoje temos a maravilhosa informática, a globalização, a internet. Capaz de ligar-nos a um semelhante que nem conhecemos. Maravilha isso não? Sim deveria. Imaginem Sócrates (aquele maluco que na Grécia Antiga saia com o intuito de despertar o conhecimento através do diálogo), imaginem sua alegria nos dias de hoje em poder despertar o conhecimento a distâncias impensáveis, e hoje possíveis. Mas como "bons humanos que somos", essa distância é usada essencilamente para uso comercial e de manipulação em massa. Ah se a Internet tivesse sido criada por benevolência e não por exploração aos povos.
Mas não é só isso. Se somos parafusinhos ordenados durante a semana. Nosso fim de semana deve ser diferente. É nada. Vá a uma danceteria, a um bar e tire suas conclusões. Tente abordar um desconhecido e conversar. Isso é loucura. Primeiro que tal pessoa ficará receosa com sua tentativa. Nestes tempos globalizados, conversar é coisa do passado. Você deve ter primeiramente uma coisa: dinheiro.
Não interessa se seu interesse for intelectual ou sexual. Ao ir dialogar com alguém você deve ter primeiramente: dinheiro. O dinheiro leva você a ter tudo o que nossa maravilhosa sociedade busca: aparência individual para amostragem social. O que antes poderia se dar através do romantismo, da poesia e do fascínio intelectual, hoje se dá somente através da aparência, do quanto se ganha e do quanto se mostra.
Como podemos ver, é de difícil tarefa nos livramos do ordenamento. Somos ordenados logo no início de nossas vidas, e mesmo tomando consciência disso ao longo do tempo, não temos forças para mudar. Parece que há algo maior que nos sustenta, e que nos prende a esse mundinho absurdo. O que é esse sustentáculo? Nada mais é que a nossa constante necessidade de ser aquilo que não somos. A nossa constante busca de afirmação social. Afirmação que se dá através daquilo que o "Deus Mídia" nos coloca como correto, belo e infinitamente feliz . Grande ilusão. Em tempos modernos a felicidade é infinita e ditada eternamente pelo capital. "Ou vocês acham que seu último celular será o seu último celular?" Já saiu um novo modelo seus infelizes, vão comprar...
Enfim..."Parafusinho Ordenados Marchem..."
Somos criminosos. Batizamos nossos filhos covardemente, achando que libertamos-os do pecado original. Óh pecado original. Pecado é esse crime batismal que cometemos sem nos darmos conta dele. Pecado é levar nossos filhos a escolherem seu futuro através não de suas reais escolhas, mas sim do mercado de trabalho. Estes na flor da adolescência deverão realizar suas escolhas e se virar na vida. Nossos filhos não pediram para nascer e não é porque somos frutos do mesmo erro cometido por nossos pais que devemos também condenarmo-os.
Somos injustos com aqueles que mais amamos e não nos damos conta disso. Achamos fazer o bem, embora nem saibamos o que isso realmente significa. Óh mundinho cruel.
Mas hoje temos a maravilhosa informática, a globalização, a internet. Capaz de ligar-nos a um semelhante que nem conhecemos. Maravilha isso não? Sim deveria. Imaginem Sócrates (aquele maluco que na Grécia Antiga saia com o intuito de despertar o conhecimento através do diálogo), imaginem sua alegria nos dias de hoje em poder despertar o conhecimento a distâncias impensáveis, e hoje possíveis. Mas como "bons humanos que somos", essa distância é usada essencilamente para uso comercial e de manipulação em massa. Ah se a Internet tivesse sido criada por benevolência e não por exploração aos povos.
Mas não é só isso. Se somos parafusinhos ordenados durante a semana. Nosso fim de semana deve ser diferente. É nada. Vá a uma danceteria, a um bar e tire suas conclusões. Tente abordar um desconhecido e conversar. Isso é loucura. Primeiro que tal pessoa ficará receosa com sua tentativa. Nestes tempos globalizados, conversar é coisa do passado. Você deve ter primeiramente uma coisa: dinheiro.
Não interessa se seu interesse for intelectual ou sexual. Ao ir dialogar com alguém você deve ter primeiramente: dinheiro. O dinheiro leva você a ter tudo o que nossa maravilhosa sociedade busca: aparência individual para amostragem social. O que antes poderia se dar através do romantismo, da poesia e do fascínio intelectual, hoje se dá somente através da aparência, do quanto se ganha e do quanto se mostra.
Como podemos ver, é de difícil tarefa nos livramos do ordenamento. Somos ordenados logo no início de nossas vidas, e mesmo tomando consciência disso ao longo do tempo, não temos forças para mudar. Parece que há algo maior que nos sustenta, e que nos prende a esse mundinho absurdo. O que é esse sustentáculo? Nada mais é que a nossa constante necessidade de ser aquilo que não somos. A nossa constante busca de afirmação social. Afirmação que se dá através daquilo que o "Deus Mídia" nos coloca como correto, belo e infinitamente feliz . Grande ilusão. Em tempos modernos a felicidade é infinita e ditada eternamente pelo capital. "Ou vocês acham que seu último celular será o seu último celular?" Já saiu um novo modelo seus infelizes, vão comprar...
Enfim..."Parafusinho Ordenados Marchem..."
4 comentários:
hummmmmmmmmmmmmmm...
esse texto me inspirou para algo...
hehe
"Somos todos parafusos presos ao tempo;
Somos parafusos quando opinamos o conhecido ao invés do oculto;
Somos todos parafusos nos deixando influenciar por amigos influenciando aqueles que chamamos de novos;
Somos todos parafusos quando involuntariamente multiplicamo-nos,
Somos todos parafusos que desejamos o bem para nosso bem;
Somos todos parafusos chegando ao fim de nosso giro;
Somos todos parafusos à espera de uma chave".
Que lindo isso...vai p espaço aberto né...hehe.
Percebu q so pq o povo ta d ferias n comentam mais ne
heheeh
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