terça-feira, 13 de outubro de 2009

Obama, a Ponte e os Baixinhos.

Existem certas coisas que não consigo entender. Devo ter algum parafuso a menos. Semana passada vi Obama, não confundam com Osama, ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Não tenho a mínima ideia porque, mas sei que para comemorar, a Nasa explodiu a Lua. Alguns dizem que foi para encontrar água, outros que foi a última tentativa de matar o Bin Laden. Eu a princípio, acredito que foi apenas mais um foguetório comemorativo americano.

Americano por sinal, é doido para aparecer. Eles adoram o inusitado, causar grandes impressões, mostrar ao mundo que podem tudo. E já que não impressiona mais ninguém os EUA explodir algum território do nosso Planeta, logo, explode-se a Lua.

Geograficamente mudando de assunto, mas sem muito entender, vi dias atrás que moradores de Ametista do Sul decidiram fazer artesanalmente as cabeceiras da ponte que liga Ametista à Frederico Westphalen. Quando li a notícia cantei a pedra: o DAER interditaria a obra. Não deu outra. Questão de segurança lógico. O governo é ótimo em interditar, péssimo em fazer. Não sou contra a segurança e a interdição da ponte, mas me pergunto se é mais perigosa a ponte ou as estradas esburacadas espalhadas pelo Estado.

A ponte, como quase toda obra do governo, curiosamente começou a ser construída em ano de eleição e promete ser finalizada em ano de eleição. Não no mesmo ano claro. É interessante, mas o intervalo entre o início e o fim da obra é sempre múltiplo de quatro. Inicia-se a construção, e depois de quatro, oito, doze, dezesseis, ou vinte anos , se concluí a obra. Ou também não se concluí.

Mas existem outras coisas que não em entram na minha enorme cabeça: não entendo porque os pais aplaudem suas filhas, ainda crianças, quando elas dançam funk, e mais tarde as condenam quando precocemente entram na vida sexual; nem porque as já crescidinhas meninas gritam "lindos" para dois marmanjos não universitários num show sertanejo universitário, e nem porque a maioria das mulheres funkeiras universitárias ainda tem preconceito com o próprio corpo. É incrível, mas embora "dancem até o chão" desde pequeninhas, quando o assunto é masturbação as coisas complicam.

Não entendo enfim muita coisa, mas tenho uma certeza: a terceira palavra que a criança aprende na infância é "Coca" e papai e mamãe ainda possuem a preferência de seus filhos, até claro, apresentarem o DVD da Xuxa aos seus baixinhos.

Nenhum comentário: