Nós "seres humanos superiores", somos tão "superiores", mas tão "superiores" aos outros animais, que não conseguimos encarar com naturalidade aquilo que sabemos que é comum a todos seres vivos: a morte.
Inventamos religiões para nos confortar, mas mesmo assim elas nos são inúteis. No fundo por mais que tentamos acreditar numa vida eterna, ficamos receosos com esta "certeza". Caso contrário não sofreríamos e ficaríamos felizes com a chegada desta que nos leva. Não conseguimos isso. Somos fracos diante da morte, incapazes, miseráveis, somos inferiores com relação a qualquer outro animal quando nos debatemos com este assunto.
Não estou gostando dessa história de me referir a morte com tanta frequência, mas hoje, novamente ela me deu as caras...e pior...duplamente.
Dois amigos se foram e como em todos acidentes de trânsito se vão assim, sem avisar. Mortes acidentais são as mais difíceis de aceitar. Elas são imprevisíveis e a única pegunta que fica é quem será o próximo? Eu? Você? Não sei, mas neste momento de dor, é o que menos interessa.
O que interessa agora?Ao meu ver, conseguir entender a fatalidade, a terrível perda, conseguir entender que estamos vivos e sujeitos constantemente a nos terminarmos.
Porém existem pessoas que adoram especular sobre a tragédia, e elas me apavoram, elas me indignam. Para elas o que interessa é encontrar um culpado, um motivo para aquilo que não tem como explicar. Escrevo tudo isso para pôr fim imediato a um dos tantos boatos que surgiram para esse terrível acidente. Desculpem minha frieza, mas vou tentar analisar os fatos sem emoção alguma.
O boato não está em volta do que provocou o acidente, e sim se os acidentados poderiam ter sido salvos. Isso porque teoricamente após o acidente, vários veículos passaram pelo local e nenhum avistou o acidentado e consequentemente não parou para prestar socorro.
Meus amigos, antes de falarem que isso era possível, olhem o veículo e vejam como ele ficou. Qualquer ser humano com suas "faculdades mentais em dia", consegue ver, que jamais alguém sobreviveria num carro naquelas condições.
Querer encontrar motivos e culpados num momento desses é só contribuir para aumentar a dor de todos. O acidente pode ter ocorrido por vários motivos, e o que menos interessa, é nós sabermos deles.
Nossos amigos estão mortos e nada trará eles de volta. Resta a nós, nos abraçarmos neste momento doloroso de perda, e juntos descobrirmos a melhor forma de suportá-lo.
Triste dia, mas por favor não o piorem.
Inventamos religiões para nos confortar, mas mesmo assim elas nos são inúteis. No fundo por mais que tentamos acreditar numa vida eterna, ficamos receosos com esta "certeza". Caso contrário não sofreríamos e ficaríamos felizes com a chegada desta que nos leva. Não conseguimos isso. Somos fracos diante da morte, incapazes, miseráveis, somos inferiores com relação a qualquer outro animal quando nos debatemos com este assunto.
Não estou gostando dessa história de me referir a morte com tanta frequência, mas hoje, novamente ela me deu as caras...e pior...duplamente.
Dois amigos se foram e como em todos acidentes de trânsito se vão assim, sem avisar. Mortes acidentais são as mais difíceis de aceitar. Elas são imprevisíveis e a única pegunta que fica é quem será o próximo? Eu? Você? Não sei, mas neste momento de dor, é o que menos interessa.
O que interessa agora?Ao meu ver, conseguir entender a fatalidade, a terrível perda, conseguir entender que estamos vivos e sujeitos constantemente a nos terminarmos.
Porém existem pessoas que adoram especular sobre a tragédia, e elas me apavoram, elas me indignam. Para elas o que interessa é encontrar um culpado, um motivo para aquilo que não tem como explicar. Escrevo tudo isso para pôr fim imediato a um dos tantos boatos que surgiram para esse terrível acidente. Desculpem minha frieza, mas vou tentar analisar os fatos sem emoção alguma.
O boato não está em volta do que provocou o acidente, e sim se os acidentados poderiam ter sido salvos. Isso porque teoricamente após o acidente, vários veículos passaram pelo local e nenhum avistou o acidentado e consequentemente não parou para prestar socorro.
Meus amigos, antes de falarem que isso era possível, olhem o veículo e vejam como ele ficou. Qualquer ser humano com suas "faculdades mentais em dia", consegue ver, que jamais alguém sobreviveria num carro naquelas condições.
Querer encontrar motivos e culpados num momento desses é só contribuir para aumentar a dor de todos. O acidente pode ter ocorrido por vários motivos, e o que menos interessa, é nós sabermos deles.
Nossos amigos estão mortos e nada trará eles de volta. Resta a nós, nos abraçarmos neste momento doloroso de perda, e juntos descobrirmos a melhor forma de suportá-lo.
Triste dia, mas por favor não o piorem.
2 comentários:
Fiquei muito triste com os últimos acontecimentos que andam acontecido por aí.....Pergundo-me ás vezes: será que devemos nos apegar as pessoas e viver intensamente com as pessos que amamos muito, e sofrer d+ com sua perda, quando acontece alguma fatalidade da vida?Ou ser um ser humano frio, ter medo de viver, de arriscar, de amar, pensando em um possível sofrimento futuro de perda? Devemos ser o que somos ou planejar as doses de felicidades e sofrimentos que em momentos inexplicáveis a vida nos submete a tais dúvidas?
Mas apesar de tudo, continuo sem medo de morrer,,,,,,,Pq?
Porque vivo intensamente, mesmo sabendo da dor, do sofrimento, eles existem, eles fazer parte da nossa existência........
Abraço ale,,,,,,
Raros os momentos que tenho tempo de escrever.......
Olha Jean.Não sou contra nos apegarmos as pessoas, acho isso inevitável.Sou contra nos apegarmos demais a elas e acharmos que sem elas não podemos viver.Esse apego que é terrível.Temos que saber que um dia tudo se vai e assim sofreremos menos.
Com relação a sua segunda pergunta,acho q vc mesmo responde ela.Devemos ser o que somos planejando as doses de felicidade,pois uma alegria hoje pode ser o sofrimento nosso futuro.
Medo da morte?Ele serve para colocarmos com frieza, nessa "balança", aquilo que queremos fazer.
Viver intensamente?Concordo. Viver perigosamente é que discordo.
Abraço amigo do Ale
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