sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Filosofia de Verdade.

Podem me chamar de sofista (aquele que só tem um saber aparente sobre as coisas), de leitor preguiçoso ou de deturpador da filosofia acadêmica. Sou contra a filosofia embasada em livros e conceitos. Acredito que a filosofia deve ser embasada e praticada na existência nua e crua, no dia a dia, nas relações constantes que temos. Embora minha idéia seja polêmica - pois abala as bases reproducionistas da academia- a cada dia que passa, tenho mais convicção de que estou certo. Filosofia é a experiência vivida, associada a reflexão e auto-crítica sobre a mesma. É viver e refletir sobre.
A prática da filosofia se vista assim, está presente constantemente na vida de cada um. Está presente em cada conclusão que o "ser humano filósofo" chega, depois de refletir sobre um fato.
Vejam por exemplo a conclusão que um amigo meu chegou depois de ter ter discutido com sua namorada. "Ale, amo meus amigos...gosto das minhas namoradas". Sua argumentação é simples e clara. "Já tive as mais diferentes namoradas e gostei de todas elas, porém, meus amigos durante minhas trocas conjugais, foram sempre os mesmos, e foram eles que me consoloram e me deram forças para suportar o inevitável sofrimento das trocas namorísticas." Isso não é lindo? Para mim, filosofia é isso. Filosofia existencial, pura.
Outra pérola existencial filosófica do fim de semana, foi a conclusão que outro amigo teve, depois de ser questionado sobre o que seria uma vida suficiente. Longe de ser preconceituoso, mas inevitavelmente sendo, concluiu ele que uma vida suficiente é: "fazer tudo o que é possível... menos dar o cú, claro".
Observem que para ambas conclusões, não foram necessárias leituras, e sim apenas experiência e no máximo um pedido do tipo: "Garçom...mais uma por favor".
"Viva a cerveja, viva a filosofia e viva a vida".


Um comentário:

Anônimo disse...
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