Estou em transformação. Tudo bem, sei que todos estamos em constante mutação, que a única constante é a mudança, que nada se perde nada se cria...e patati patata.
O que diferencia minha mudança atual das outras corriqueiramente ocorridas, é o fato delas serem significativas, radicais e perceptíveis. Eu as sinto desde o acordar até o adormecer.
Se tais mudanças serão para melhor ou para pior, isso só o tempo vai dizer. Porém de uma coisa tenho certeza: mudei.
Olhem só: depois de quase 27 anos larguei ou estou largando meu maior vício. Parei de roer unhas. Acreditem. Já fazem quatro dias que não meto os dedos na boca e as unhas entre os dentes. Tudo por uma boa causa, diretamente ligada a minha outra mudança existencial.
Parei de roer unhas porque estou amando. Amando nos dois sentidos sabem? Encontrei alguém especial que habitualmente posso dizer que amo (não, continuo sem acreditar no amor eterno), e estou "a mando" dela. Estou namorando entendem, ou em duelo como diz Nietzsche.
Foi ela que pediu encarecidamente para eu parar de roer unhas. Disse para eu experimentar, que não era difícil, que não me arrependeria, que era feio ficar com os dedos cabeçudos na boca. Me chamou de escravo, servo dos polegares, indicadores, dedos médios e minguinhos. Ela pediu, mandou, tentou me convencer racionalmente, e quando estava quase desistindo, fez o que nenhuma mulher pode fazer.
Nenhuma mulher pode desafiar um homem. Ainda mais se esse homem estiver em estado irracional, vulnerável aos sentimentos da carne, ou em outras palavras, apaixonado. Um homem apaixonado e desafiado é pior que um pitbull não vacinado. Ele não aceita provocações. E ela me provocou.
Foi provavelmente, o maior erro de sua existência. Ao dizer que só ficaria comigo se eu tivesse unhas ao invés de dedos cabeçudos; ao afirmar que preferia ser arranhada ao invés de "dedada"; ao acreditar que seria uma grande coisa desafiar minha história de roedor em nome do amor; ao fazer tudo isso, ela mesma sentenciou-se: vai ter de viver comigo.
Como disse, passo por mudanças...significativas mudanças.
O que diferencia minha mudança atual das outras corriqueiramente ocorridas, é o fato delas serem significativas, radicais e perceptíveis. Eu as sinto desde o acordar até o adormecer.
Se tais mudanças serão para melhor ou para pior, isso só o tempo vai dizer. Porém de uma coisa tenho certeza: mudei.
Olhem só: depois de quase 27 anos larguei ou estou largando meu maior vício. Parei de roer unhas. Acreditem. Já fazem quatro dias que não meto os dedos na boca e as unhas entre os dentes. Tudo por uma boa causa, diretamente ligada a minha outra mudança existencial.
Parei de roer unhas porque estou amando. Amando nos dois sentidos sabem? Encontrei alguém especial que habitualmente posso dizer que amo (não, continuo sem acreditar no amor eterno), e estou "a mando" dela. Estou namorando entendem, ou em duelo como diz Nietzsche.
Foi ela que pediu encarecidamente para eu parar de roer unhas. Disse para eu experimentar, que não era difícil, que não me arrependeria, que era feio ficar com os dedos cabeçudos na boca. Me chamou de escravo, servo dos polegares, indicadores, dedos médios e minguinhos. Ela pediu, mandou, tentou me convencer racionalmente, e quando estava quase desistindo, fez o que nenhuma mulher pode fazer.
Nenhuma mulher pode desafiar um homem. Ainda mais se esse homem estiver em estado irracional, vulnerável aos sentimentos da carne, ou em outras palavras, apaixonado. Um homem apaixonado e desafiado é pior que um pitbull não vacinado. Ele não aceita provocações. E ela me provocou.
Foi provavelmente, o maior erro de sua existência. Ao dizer que só ficaria comigo se eu tivesse unhas ao invés de dedos cabeçudos; ao afirmar que preferia ser arranhada ao invés de "dedada"; ao acreditar que seria uma grande coisa desafiar minha história de roedor em nome do amor; ao fazer tudo isso, ela mesma sentenciou-se: vai ter de viver comigo.
Como disse, passo por mudanças...significativas mudanças.
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