Estão querendo proibir as chamadas pulseirinhas do sexo. Em alguns lugares até já proibiram. Eu sou contra. Extremamente contra. Radicalmente contra. Na verdade até posso ser a favor. Absolutamente a favor. Não. Não estou me contradizendo. Ou estou?
Meu problema é que sou radical. Comigo é 8 ou 80. Nada de meio termo. Sou contra a proibição, pois sou a favor da liberdade. Acredito que vivemos em tempos modernos, de livre expressão, e que já possuímos, em tempos de hiper informação, meios para sabermos o que estamos usufruindo. Assim, se a pulseira do sexo, trás consigo algum significado ou alguma regra, semelhante a um jogo, logo, quem usa a bendita (ou seria maldita?) pulseirinha deve saber dos riscos que está correndo. Deve saber das regras do jogo. A proibição vai contra a liberdade e eu sou a favor da liberdade.
No máximo, a pulseirinha deveria ser proibida para menores de 18 anos e conter na sua embalagem algumas advertências do tipo: “este produto pode te levar a ser vítima de estupro, que em caso de resistência, poderá te levar a morte”. Tão achando perigosa a pulseirinha? Simples, não usem. Viram que fácil de resolver o problema?
Pelo que observo, querem proibir a pulseirinha pelo fato dela, teoricamente, incitar ao sexo. Ótimo, mas por favor, proíbam também as mini saias, os decotes, os micro shorts, e também as músicas, que trazem igualmente as pulseirinhas, os mais variados ritmos para a prática sexual. É axé, funk, techno brega (esse sim deveria ser proibido), todos promovem o sexo fácil. Ahh... não esqueçam de proibir também as novelas e quase todos os programas dominicais de TV. Viram? Sou favorável a proibição.
Enfim e agora falando sério, esse tipo de discussão me deixa nervoso. Ela me lembra a história daquele pai, que chegando em casa bêbado, olha para o filho concentrado, que fuma um baseado enquanto lê, e exclama: “que vergonha”. Sinceramente existem coisas que não consigo entender. Dizem que para entendermos temos de viver as coisas. Acho que vou comprar uma pulseirinha e um cd do Dejavú. Não. O Dejavú me levaria ao suicídio, preciso viver para tentar entender as coisas.
2 comentários:
Adorei a postagem... hehe.
Já tinha pensado sobre o assunto Ale, achava-me até meio excêntrico, sou meio que entusiasta do feito aí; não do propósito talvez, mas do joguete comercial, entende?
Imagina a gente ter uma mente capaz de criar uma idéia tão fabulosa, e cativante assim... Criativa, de fato.
Só acho estranho, o poder de persuasão de quem arrebenta essas tais pulseiras, digno de um Dom Juan...
Legal mesmo. (legal?)
Pois é. Fazer a leitura da sociedade atual e criar esses acessórios e tais jogos, também me deixa de "queixo caído". Parece trabalho de especialistas. Agora sobre o poder de persuasão do Don Juan, aí não sei como funciona, mas parece estar mais ligado a força para arrebentar a pulseira, do que ao convencimento de deixar que seja arrebentada. Abraço aí e valeu pelo comentário.
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