Terça-feira fui conhecer como funciona o trabalhos dos vereadores. Enfim, fui numa sessão da câmara. Confesso que a chegada foi decepcionante. Cheguei na hora em que nossos vereadores rezavam um Pai-Nosso, aguardei terminarem, enquanto me questionava baixinho se nosso Estado havia deixado de ser LAICO. Pensei em tirar a minha dúvida com os nobres edis - sim eles se chamam dessa forma..."edis". Porém para minha surpresa fui informado que isso é praxe na câmara. Tipo cultural assim...entendem? Deixei quieto, afinal não achei ser de bom senso complicar com eles na primeira sessão do ano.
Terminada a reza começou a missa. Sim, parece uma missa. Ninguém conversa, e o padre, no caso o presidente da casa, faz a leitura das formalidades. Achei que na casa do povo, como bons representantes, eles conversavam e argumentavam sobre os projetos. Achei errado. Tudo é lido e votado rapidamente, num piscar de olhos. Pensei que toda a pressa tivesse como motivo o fato de estarmos nos últimos capítulos de "A Favorita", mas parece que não. É assim mesmo.
Terminada a votação começam as considerações pessoais. Deu para notar no semblante de nossos vereadores que esse momento é o mais tenso para eles. Falar os atormenta. Porém todos falam. Alguns lêem, outros discursam. No fim, terminada as considerações, o presidente bate a campainha como o padre bate o sino, e a missa termina, quer dizer, a sessão é encerrada.
Saí meio decepcionado. Achei que na casa do povo davam espaço para o povo falar. Não queria falar. Na verdade queria, mas não ia. Enfim, querendo ou não, o povo não tem voz na casa do povo.
Apesar disso, mesmo sem voz, gostei de estar presente. A próxima sessão é dia 20 de janeiro e aconselho a todos a irem dar uma espiadinha. Eu estarei lá...logo depois do Pai Nosso inicial.
Obs: Para conferir o trabalho dos vereadores na câmara acesse: www.mcqv.blogspot.com
Terminada a votação começam as considerações pessoais. Deu para notar no semblante de nossos vereadores que esse momento é o mais tenso para eles. Falar os atormenta. Porém todos falam. Alguns lêem, outros discursam. No fim, terminada as considerações, o presidente bate a campainha como o padre bate o sino, e a missa termina, quer dizer, a sessão é encerrada.
Saí meio decepcionado. Achei que na casa do povo davam espaço para o povo falar. Não queria falar. Na verdade queria, mas não ia. Enfim, querendo ou não, o povo não tem voz na casa do povo.
Apesar disso, mesmo sem voz, gostei de estar presente. A próxima sessão é dia 20 de janeiro e aconselho a todos a irem dar uma espiadinha. Eu estarei lá...logo depois do Pai Nosso inicial.
Obs: Para conferir o trabalho dos vereadores na câmara acesse: www.mcqv.blogspot.com
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