segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin


KILOMETRAGEM FEMININA

· Os cientistas descobriram que uma boa trepada dura em média, aproximadamente 7 (sete) minutos.

· O cálculo médio de uma trepada é de 60 (sessenta) penetrações por minuto.

· Isto significa que cada foda consiste em 420 penetrações.

· Supondo que o pênis tem, em média 15 (quinze) centímetros, significa que a mulher recebe, em média, 6.300 (seis mil e trezentos) centímetros de chibata por foda.

· Ou seja, em cada relação são 63 (sessenta e três) metros de rola que entram na buceta!.

· Geralmente as mulheres trepam 3 (três) vezes por semana (mais ou menos).

· Como o ano tem 52 (cinqüenta e duas) semanas, então trepam 156 (cento e cinqüenta e seis) vezes por ano.

· Isto quer dizer que a mulher recebe 9.828 (nove mil oitocentos e vinte e oito) metros de pênis por ano.

· Ou seja, em um ano normal, a mulher absorve pelo menos o equivalente a quase 10 (dez) km de pica!.

· É importante repassar estas informações às mulheres, que certamente não sabem se estão ou não dentro da kilometragem padrão!!!

· Veja: a 10 (dez) km por ano, uma garota de 25 (vinte e cinco), que tem sua vida sexual iniciada, em média, aos 17 (dezessete) anos, já rodou uns 80 (oitenta) km. Ex: [ 25 - 17 = 8 anos ] [ 8 X 10 km = 80 km !!! ]

· Portanto, a partir de agora, não estranhe se as mulheres se apresentarem da seguinte maneira:

· Oi, eu sou a Fulana. Trabalho num banco, tenho vinte e sete anos mas tô novinha!!!

· Só rodei uns 55 (cinqüenta e cinco) km!!! Tenho uma quilometragem de uma "menina" de 22/23 anos!!!

· Tô inteira, muito bem conservada. É como se eu fosse ano 72, modelo 77!!!

· Aguarde a Próxima... Nosso centro de pesquisa do Sexo está sempre buscando informações úteis para melhorar sua vida sexual!

Shaolin

CRS 006969

Carnaval


Gosto do carnaval. Gosto do carnaval porque ele liberta aquele ser aprisonado que temos em nós. Nosso "super ego" deixa de existir nessa época do ano, e louco é aquele que ainda se deixa levar pelo moralismo social.
No carnaval tudo é permitido, e qualquer "peso na consciência", que pode ser sentido pós-carnaval, é liberto com a seguinte frase: " É carnaval, não dá nada".
O carnaval serve como um descarrego. Passamos o ano inteiro seguindo regras sociais e descarregamos tudo em 5 dias de folia. Se ficar sem beber durante o ano, é sinônimo de boa conduta, não beber no carnaval é sinônimo de loucura. Ninguém vai para o carnaval ficar sóbrio, a não ser os loucos. Contraditório não é? Os normais durante o ano, são loucos no carnaval. Que beleza. Por isso que amo o carnaval.
Dizem que carnaval é sinônimo de sexo. Não concordo. Carnaval é sinônimo de excitação sexual. Em meus vários anos de folia, foram poucas vezes que vi sexo explícito. Mas beijo na boca, mão na bunda, etc e tal...isso é comum. Na verdade, existe uma "progressão de estágio" no carnaval. Aqueles que acham comum beijar na boca durante o ano, no carnaval podem transar tranquilamente, e aqueles que não beijam na boca durante o ano, deliciam os lábios no carnaval. Que maravilha.
Enfim, o que mais gosto do carnaval é que os puritanos deixam de ser puritanos e os loucos deixam de ser loucos. O carnaval equilibra a sociedade. Ele une, durante 5 dias, todas classes sociais existentes. É impossível classificar que aquele é rico ou pobre, pelo o que está vestindo no carnaval. Vestir algo no carnaval que é loucura. Quanto menos tiver, mais rico e original será. Olhem para a Globeleza. Não é uma beleza?
Só tem uma coisa que me deixa triste no carnaval. Quando ele termina...começa a quaresma...e aí haja saco.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Os Pássaros


Vocês sabem por que os pássaros cantam?
Eles não cantam para agradar.
Eles cantam para dizer boa noite e para dizer bom dia...Observem-nos.
Os pássaros cantam para o Sol. Eles despedem-se do Sol ao entardecer e o recebem ao amanhecer com um coro esplendoroso. Todos em sintonia, numa harmonia tão perfeita que faz com que pensamos que é o "Maestro Sol" quem orquestra aqueles refinados cantores.

Deve ser por isso, e com inveja dos pássaros, que o Homem criou a filosofia, a razão, a religião e a fé.
Abandonados ao mundo, em desarmonia com aquilo que observam , e com inveja da harmonia universal existente, o Homem entra em colapso nervoso e cria os Deuses. Os Deuses servem como um calmante para aquela existência perdida, solitária e incomunicável que habita o universo. Enquanto os pássaros cantam, o Homem apenas resmunga e com nada se entende. Paradoxalmente, por não saber cantar, o Homem aprendeu a falar.
O Homem, num ato de desespero, cria a linguagem, inventa a razão, e mal sabe ele, que mais tarde, a mesma dará asas a fé.
A racionalidade, a linguagem, vêm para angustiar ainda mais o homem, pois ele, embora saiba falar, nunca consegue entender para onde os pássaros cantam, e porque cantam.
Por não saber para onde cantam, o Homem cria Deus. Deus passa a existir, para o Homem ter para onde cantar. Como Deus não responde, o Homem, agora já louco, numa estado de insanidade mental indescritível, cria a fé. A fé, vem para iludir o pobre Homem, iludir fazendo-o acreditar que é tão feliz quanto um pássaro que canta. O Homem, acha que descobriu o mistério do pássaro. Enquanto isso, o pássaro sem querer saber porque, canta à sua própria existência. O pássaro vive. Já o homem dá as costas à existência e canta para a inexistência.
Enquanto os pássaros cantam para o Sol, o Homem acha que canta para Deus.
Enquanto os pássaros celebram a vida, o Homem cria a morte para dar sentido a vida.
Feliz pássaro. Pobre Homem.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A Beleza Feminina


É incrível a beleza feminina. Ficamos admirados de tal forma com ela, que deixamos, como que num feitiço, que ela nos iluda, e faça-nos achar que além do físico exista também uma perfeição intelectual, naquela escultura. A beleza nos ilude, e deve ser por isso que os pensadores da antiguidade não queriam as mulheres por perto. A mulher, com sua beleza infindável, hipnotiza o homem e faz com que este não faça mais uso da racionalidade. A beleza desperta a paixão, que no grego "páthos", significa patologia. Mas como é bom se sentir patológico, doente. Doente, mas apreciador da beleza feminina.
Sempre digo que a mulher é superior ao homem, por não dar a beleza física, algo tão valoroso. Vemos várias mulheres lindas com homens horríveis, mas o contrário é de difícil observação. O homem mostra sua fraqueza diante da beleza. Ele deixa de ser homem, e se torna um escravo da beldade. A mulher não. Ela aprecia a beleza, mas consegue ver algo além da própria beleza. Ela consegue amar o ser intelectual e não físico. Ela é mais humana e menos selvagem.
A beleza nos fascina de tal maneira que as palavras não fazem mais sentido. Elas simplesmente se tornam coadjuvantes daquele corpo perfeito.
Nós, homens, damos a vida pelo belo. Queremos ser possuidores da beleza, para no fim enlouquecermos com medo de perder a mesma.
Bendita beleza, malditas mulheres. Em tempos de feminismo exacerbado, ficamos reféns de seus corpos esculturais.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Façam sua escolhas...mas não deixem de dançar.

A vida é muito engraçada. Na verdade ela é imprevisível, nunca sabemos o que pode nos acontecer daqui a 5 minutos. Temos obrigatoriamente, a angustiante tarefa de fazermos escolhas. Como diz Sartre: " estamos condenados a liberdade".Mas embora estejamos diante dessa apetitosa condenação, não sabemos o que essas escolhas nos reservam, não sabemos se essas escolhas serão benéficas ou maléficas no futuro. Nossa vida se torna engraçada por causa disso.
A experiência não me diz o contrário. Um amor pode começar numa carona e terminar numa discussão boba. Um curso que num primeiro momento pode ser promissor, pode se mostrar uma grande furada no futuro. Mas em última instância, tudo depende das escolhas que estamos condenados a fazer. É lógico que existem diversos fatores externos que nos fazem optar por isso ou por aquilo, e que livres jamais seremos, mas diante da iminente existência, é essa a liberdade que temos e que podemos usufruir.
Ano passado num show de rock em FW, numas dessas andanças em busca de companhia legal, encontrei algumas adoráveis meninas. Tudo uma questão de escolha. Conversamos, trocamos msn, orkut e tudo que o mundo moderno nos possibilita. Marcamos festas para nos vermos novamente. E aprendi a dançar. Elas tinham técnicas incríveis e fáceis para mantermos o corpo no balanço musical. Tenho que repassar isso a vocês, pois é de uma utilidade muito grande.
Hoje em dia as festas rave estão na moda e precisamos estar atualizados para nos sentirmos a vontade nas festas. E numa dessas a nossa vida pode mudar de rumo.
Sei que existe uma certa resistência para esse aprendizado, mas segundo minhas adoráveis professoras, é impossível não aprender. Os passos para a dança fazem parte da vida cotidiana de cada um. Quem nunca matou barata? Lançou um panfleto? Trocou uma lâmpada? Ou pensou em surfar?
Pois é, se vocês já mataram alguma barata, panfletearam ou trocaram uma lâmpada, já sabem dançar. Segundo elas, é só fechar os olhos, sentir o ritmo do tunti-tunti, e fazer tudo isso com muita vontade. Fácil não é?
Tentar ou não, dançar ou não, é uma escolha de vocês, mas não deixem de experimentar esse modo fácil de curtir a festa, pois numa dessas num mata barata por aí, vocês podem encontrar o amor da sua vida....
Eu inclusive... me apaixonei por uma das professoras...Que adorável escolha...hehe.
Abraço e ótimo final de semana.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin


Nunca discuta com um idiota, você ficará no mesmo nível dele, mas ele ganhará na experiência.

Um sujeito ganha na loto, acha uma lâmpada mágica e descobre petróleo no quintal.
Qual o nome do filme?
Resposta: Melhor Impossível.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A "Puxeta Divina" e o "Bicão Abençoado"

Sempre me indaguei, porque os esportes em geral nos despertam tanta curiosidade? Porque eles são tão amados por nós humanos? E a reflexão sobre eles, só nos leva a uma resposta.
Nós, seremos humanos insatisfeitos com a vida, precisamos do riso, do divertimento, da paixão pelo desconhecido, da paixão por aquilo que é imprevisível. E os esportes nos despertam esses sentimentos. Vejamos o futebol.
Sofremos por futebol, torcemos por nosso time e passamos horas assistindo jogos em que não podemos influenciar no resultado final. Seria uma grande bobagem, e é um grande absurdo essa paixão que temos por algo que não participamos, se esse esporte não nos despertasse os sentimentos que nos desperta. Nos deliciamos ao vermos encontrões, chutões e golaços.
Não conseguimos conter o riso e a alegria ao ouvirmos aquele encontrão entre dois jogadores, aquele "estouro de ossos", em que o comentário na torcida é : "Vix, se foram...ou...agora quebro"...Adoramos uma tragédia e o futebol nos proporciona isso por diversos momentos. Também observamos atônitos os chutões ridículos ou não ridículos, mas dotados de uma força sem igual, que aqueles soldados em campo dão para longe, no corpo do adversário ou na tentativa do gol. Isso se deve a nosso natural instinto de caça onde admirávamos aqueles que através da força chegavam a seu objetivo. Por fim, amamos os golaços, e isso acontece porque eles são a inexplicável perfeição no meio daquela guerra absurda e ridícula entre duas equipes. O golaço é a presença divina em campo, é o inexplicável, é a perfeição estampada diante daqueles olhos acostumados com a tragédia e com a força bruta dos jogadores. O golaço é a recompensa de tanto esforço nesta guerra denominada futebol.
Vocês devem estar se perguntando onde quero chegar com esse comentário. Mas citei tudo isso por um simples fato. Ou melhor por dois fatos, ou pela prova, que os deuses do futebol, desceram ontem na Sociedade Aquárius Tênis Clube, aqui em Planalto. Ontem fomos presenteados. Não somente pelos encontrões e chutões proporcionados em grande escala pelas equipes, mas por dois golaços.
No primeiro jogo, onde o time do Mercado Panissi, precisava da vitória para obter a classificação, quase no final da partida, numa "puxeta" matematicamente e divinamente calculada, Henrique, popular "Ratão" fez um golaço. Colocou a bola entre o travessão e o zagueiro e fez a perfeição pela primeira vez engrandecer a tarde na S.A.T.C. Mas para aqueles que achavam que aquele gol seria o mais esplendoroso da tarde, grande engano.
No segundo jogo, onde a equipe do Rei Verde, também precisava da vitória, e o jogo fervia diante dos olhos da torcida, um chutão, ou melhor, um "bicão" presenteou a torcida com a perfeição. Quando sua equipe, embora vencendo o jogo por 3 a 1, levava uma pressão infernal da Mecânica Ferronato, o goleiro do Rei Verde, Adriano, interceptou a bola, largou para fora da área e soltou o bico em direção ao gol adversário...e a bola foi....foram segundos de apreensão, angústia e impaciência para todos. Aquele chutão teria algum objetivo, além de afastar a bola e diminuir a pressão do adversário? Tinha sim, e nos deu a prova que os deuses do futebol estavam presentes no campo de futebol sete da S.A.T.C.
A bola foi forte...e após percorrer todo campo, entrou na gaveta do goleiro adversário. Um verdadeiro golaço. Um gol para ser eternizado na memória daqueles que ontem estavam na S.A.T.C. Um gol histórico e que no fim deu a classificação a finalíssima, contra o Mercado Panissi, pois o jogo terminou 4 a 3.
Parabéns Ratão pela "puxeta divina". Parabéns Adriano, pelo "bicão abençoado" pelos deuses do futebol. Ontem os deuses estavam presentes e fizeram com que enchessemos os olhos com esses dois golaços. Obrigado.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lula - A prova que Darwin estava certo


Eu odeio falar de política. Não da verdadeira política, que quem se dispõe a discutir é chamado de louco, sonhador, utópico e surreal, mas da política existente. Isso que acontece hoje, não é política, e sim um jogo de interesses, onde o dinheiro manda e o povo obedece e paga a conta. Tinha uma ponta de esperança política, quando Lula, venceu sua primeira eleição, mas essa esperança durou até assumir seu primeiro mandato. Apesar de não concordar com a política Lulista, não acho que ele esteja errado no que esteja fazendo.
Tarso Genro, numa entrevista a Jô Soares, me convenceu disso. Seria como a Teoria Darwiniana, deve haver uma adaptação ao meio, para garantir a sobrevivência. Lula entendeu isso direitinho, e logo que assumiu, distribui cargos a inimigos, manteve a política econômica do antecessor e jamais deixou de enriquecer os que já são mais do que ricos. Lula só tem uma diferença com os outros. Vindo da pobreza, ele não esquece do seu passado e aí mantém os pobres, ainda pobres, mas com comida no estômago. "Pouco" dirá a oposição, mas muito dirão os que já passaram fome.
O lindo hoje é ver a oposição apavorada. Ela não sabe para onde ir, o que fazer, aonde se agarrar. Lula tem o povo no bolsa família, e os especuladores e banqueiros na bolsa paulista. No fim, Lula colocou tudo na bolsa... e se rereelegeria fácil, fácil para um terceiro mandato.
Lula conseguiu o milagre da satisfação, e o milagre só não foi completo porque ainda existem alguns poucos sonhadores, utópicos, loucos e surrealistas, que o criticam em não fazer política, em ser um oportunista e demagogo. Mas esses. Esses não fedem e nem cheiram, são a minoria da minoria, e Lula sabe disso, pois já foi um deles.
Lula aprendeu a não sonhar, acordou a tempo e hoje não é um político. Lula é a evolução da politicagem existente antes dele. Lula é a prova viva que Darwin estava certo. Ele é, como diz Raul Seixas "uma metamorfose ambulante", sem opinião fomada sobre nada, mas com adaptação a tudo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo


Para quem não tem acesso a Revista Veja, aí está a entrevista que o filósofo Sam Harris,um dos ateus mais influentes dos EUA, concedeu a mesma, na edição de 26 de dezembro de 2007.

Gostaria que antes de lerem, tentassem se desvencilhar ao máximo da idéia religiosa que foi enraizada na mente de cada um. Libertem-se da idéia religiosa e saborêem essa maravilhosa entrevista.


O movimento dos ateus é forte nos Estados Unidos e na Inglaterra, principalmente. É uma decorrência dos atentados de 11 de setembro de 2001?
Vejo dois motivos simultâneos para essa confluência geográfica: os atentados de 11 de setembro e a escancarada religiosidade do governo de George W. Bush. A conjunção desses dois fatores levou muitas pessoas a se preocupar com o fato de que a fé está agora dos dois lados do balcão. Esse é um jogo altamente perigoso.

Por quê?
A fé é, intrinsicamente, um elemento que, em vez de unir, divide. A única coisa que leva os seres humanos a cooperar uns com os outros de modo desprendido é nossa prontidão para termos nossas crenças e comportamentos modificados pela via do diálogo. A fé interdita o diálogo, faz com que as crenças de uma pessoa se tornem impermeáveis a novos argumentos, novas evidências. A fé até pode ser benigna no nível pessoal. Mas, no plano coletivo, quando se trata de governos capazes de fazer guerras ou desenvolver políticas públicas, a fé é um desastre absoluto.

O senhor acha que o mundo seria melhor sem religião, sem fé, sem crença em Deus?
Seria melhor se não houvesse mentiras. A religião é construída, e num grau notável, sobre mentiras. Não me refiro aos espetáculos de hipocrisia, como quando um pastor evangélico é flagrado com um garoto de programa ou metanfetamina, ou ambos. Refiro-me à falência sistemática da maioria dos crentes em admitir que as alegações básicas para sua fé são profundamente suspeitas. É mamãe dizendo que vovó morreu e foi para o céu, mas mamãe não sabe. A verdade é que mamãe está mentindo, para si própria e para seus filhos, e a maioria de nós encara tal comportamento como se fosse perfeitamente normal. Em vez de ensinarmos as crianças a lidar com o sofrimento e ser felizes apesar da realidade da morte, optamos por alimentar seu poder de se iludir e se enganar.

É possível conciliar ciência e religião?
A diferença entre ciência e religião é a diferença entre ter bons ou maus motivos para acreditar nas hipóteses sobre o mundo. Se houvesse boas razões para crer que Jesus nasceu de uma virgem ou que voltará à Terra, tais proposições fariam parte de nossa visão racional e científica do mundo. Mas, como não há boas razões para acreditar nisso, quem o faz está em franco conflito com a ciência. É claro que as pessoas sempre acham um modo de mentir para elas mesmas e para os outros. A estratégia, nesse caso, é dizer que tal crença decorre da fé. Com freqüência, ouvimos dizer que não há conflito entre razão e fé. É o mesmo que dizer que não há conflito entre fingir saber e realmente saber. Ou que não há conflito entre auto-engano e honestidade intelectual.

Haverá o dia em que a humanidade deixará de ter fé ou a fé faz parte da natureza humana?
O desejo de compreender o que se passa no mundo é inato, assim como o desejo de ser feliz, de estar cercado por pessoas que amamos ou o desejo de ser mais feliz, mais carinhoso, mais ético no futuro. Mas nada disso nos obriga a mentir para nós mesmos, ou para nossos filhos, a respeito da natureza do universo. É claro que nossa compreensão do universo é incompleta e desconhecemos a extensão exata de nossa ignorância. Não temos como antecipar as maravilhosas descobertas que serão feitas. O que sabemos com absoluta certeza, aqui e agora, é que nem a Bíblia nem o Corão trazem nossa melhor compreensão do universo.

Mas nem a Bíblia nem o Corão se pretendem um manual científico para entender o mundo?
Esses livros não são sequer um guia sobre moralidade que possamos considerar minimamente adequado, e falo de moralidade porque é um campo em que ambos se consideram exemplares. A Bíblia e o Corão, por exemplo, aceitam a escravidão. Qualquer um que os considere guias morais deve ser a favor da escravidão. Não há uma única linha no Novo Testamento que denuncie a iniqüidade da escravidão. São Paulo até aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e sirvam especialmente bem aos seus senhores cristãos. É desnecessário dizer que a Bíblia e o Corão, além de não servir como guias em termos de moralidade, também não são autoridade em física, astronomia ou economia.

Que tipo de impacto seu livro pode ter sobre os leitores religiosos?
Eu ficaria feliz se o livro levasse os leitores a se perguntar por que, em pleno século XXI, ainda aplaudimos pessoas que fingem saber o que elas manifestamente não sabem nem podem saber. Não há uma única pessoa viva que saiba se Jesus era filho de Deus ou se nasceu de uma virgem. Na verdade, não há uma pessoa viva que saiba se o Jesus histórico tinha barba. No entanto, em muitos países é uma necessidade política simular que sabemos coisas sobre Deus, sobre Jesus, sobre a origem divina da Bíblia. Imagino que qualquer pessoa religiosa que leia Carta a uma Nação Cristã com a cabeça aberta descobrirá que os argumentos usados contra a fé religiosa são absolutamente irrespondíveis. Isso deve ter algum efeito sobre o modo de ver o mundo dos leitores. Eles certamente vão perceber que ser um cristão devotado faz tanto sentido quanto ser um muçulmano devotado, que, por sua vez, é tão lógico quanto ser um adorador de Poseidon, o deus do mar na Grécia antiga. É hora de falarmos sobre a felicidade humana e nossa disponibilidade para experiências espirituais na linguagem da ciência do século XXI, deixando a mitologia para trás.

O Brasil é um país aparentemente tolerante com as diferentes religiões e conhecido pelo sincretismo religioso. Num país assim, é mais fácil ou mais difícil para o ateísmo crescer?
Em certo sentido, deve ser mais fácil. O convívio intenso de crenças inconciliáveis deve levar as pessoas a compreender que tais crenças são produtos de acidentes históricos, são contingenciais, são criadas pelo homem e, portanto, não são o que pregam ser. Judeus e cristãos não podem estar ambos certos porque o núcleo de suas crenças é contraditório. Na verdade, eles estão equivocados sobre muitas coisas, exatamente como estavam antes os adoradores dos deuses egípcios ou gregos. Ou os adoradores de milhares de deuses que morreram durante a longa e escura noite da superstição e da ignorância humana. Em qualquer lugar que os seres humanos façam um esforço honesto para chegar à verdade, nosso discurso transcende o sectarismo religioso. Não há física cristã, álgebra muçulmana. No futuro, não haverá nada como espiritualidade muçulmana ou ética cristã. Se há verdades espirituais ou éticas a ser descobertas, e tenho certeza de que há, elas vão transcender os acidentes culturais e as localizações geográficas. Falando honestamente, esse é o único fundamento sobre o qual podemos erguer uma civilização verdadeiramente global.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Espaço Aberto

Em mim mesmo.


Antonio Marcos


Ontem, me lembrei de lembrar que um dia morri em mim mesmo;

grande coisa, se quando morro para todos, em lindo evento social, sou apenas lembrado pela simbologia hipócrita que a sistematização religiosa contempla como bom; o filho mais novo, o “batalhador”, o músico, o simpático...

Que droga! Virei um anjo...

Porque diabos na “dor” não perguntam se o falecido sentia ódio?

Ou nojo por estar encarceirado, alimentando uma forma de viver que detestava?

Causa mortis naturalis...

Morreu porque correu para a morte, ou porque a morte correu ao seu encontro?

Os mortos, assim como os vivos, não se sentem felizes o tempo todo...

Uma vida breve e uma grande morte...

de mim para mim, em mim mesmo.

Espaço Shaollin


Sabe o que o corinthiano faz depois de ganhar uma Libertadores?
Grita de alegria, salva no memory card e desliga o Playstation....uhahaha

Joaquim pergunta ao Manoel:
-Manoel onde vais com esse barril?
E Manoel responde: - Ao médico, pois tenho que levar uma amostra de urina a cada seis meses...hehe..

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Espaço Shaollin

Qual a diferença entre o atropelamento de um gato e de um argentino?
R: Antes do atropelamento do gato sempre tem a marca da freada.



Paciente chega desesperado ao doutor e diz: "Doutor ninguém acredita no que estou dizendo"
Doutor: "Ah, você deve estar brincando comigo né?"....uhahahaha

Viva 2008 - O Ano da Cidadania


2008 será um ano maravilhoso meu povo. É ano de eleição municipal, e em ano de eleição é inevitável a aproximação entre os poderosos do município e seus eleitores. De quatro em quatro anos somos chamados às urnas e a vivência política. Nos tornamos magicamente seres políticos, e Aristóteles tem por um breve momento sua teoria realizada. Somos seres políticos. Seremos importantes para a comunidade e ouvidos por nossos queridos representantes. Por um momento isso nos fará acreditar na verdadeira política.
Em 2008, seremos cumprimentados constantemente pelas ruas. Quem não tem carro, terá carona.Quem não tem comida, terá rancho. Os pobres serão ouvidos e as crianças serão abraçadas por todos aqueles que almejam uma vaga para "servir" o povo. Ou seria servir o bolso? Isso não interessa.
O importante é que durante no máximo 6 meses eles virão "puxar nosso saco" e dizer o quanto somos importantes para a nossa maravilhosa cidade.
Na mídia voltará a tona aquele lindo slogan dizendo: "Pense e Vote - Você é responsável pelo futuro do seu município, exerça sua cidadania". Cidadania, linda palavra essa.
Cidadania na Grécia Antiga era a capacidade do cidadão expor sua idéias na casa do povo. É uma pena que a casa do povo, chamada de "Câmara" nos dias de hoje, não nos incite a discutir o que "eles" estão aprovando.Mas é assim mesmo. Achamos tudo isso normal e nada fazemos.
Assim, estando inevitavelmente inseridos neste triste cenário, gostaria muito que vocês, tivessem coragem, ao serem abordados pelas lideranças políticas do nosso município, de perguntar, se eles lembram o que nos falaram a 4 anos atrás. Se lembrarem. Votem. Senão lembrarem, deixem aquele "importante político" falando sozinho e aí sim exerçam a sua cidadania.
Decepcionados com tamanho esquecimento, votarão nulo ou branco no "Dia da Cidadania". E assim, no Dia da Cidadania, com uma enxurrada de votos nulos e brancos nos tornaremos cidadãos. E eles...bem... acho que eles refletirão sobre o que é verdadeiramente a política.
"Viva 2008 - O Ano da Cidadania" e uma ótima quinta a vocês.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Espaço Aberto

Parafusos


Somos todos parafusos presos ao tempo;

Somos parafusos quando opinamos o conhecido ao invés do oculto;

Somos todos parafusos nos deixando influenciar por amigos influenciando aqueles que chamamos de novos;

Somos todos parafusos quando involuntariamente multiplicamo-nos,

Somos todos parafusos que desejamos o bem para nosso bem;

Somos todos parafusos chegando ao fim de nosso giro;

Somos todos parafusos à espera de uma chave.


Monique Cescon

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Parafusinhos Ordenados


Vocês já observaram que somos todos "parafusinhos ordenados" onde o máximo que podemos fazer é girar em torno de nós mesmos?Olhem para o nosso dia a dia. Que horas acordamos? Que horas almoçamos?Que horas vamos dormir? Com quem conversamos? Nossa opinião sobre as coisas muda? Ou ela é constante? E se é constante, foi formada a partir de que? Daquilo que refletimos? Ou daquilo que nos disseram que era?
Somos criminosos. Batizamos nossos filhos covardemente, achando que libertamos-os do pecado original. Óh pecado original. Pecado é esse crime batismal que cometemos sem nos darmos conta dele. Pecado é levar nossos filhos a escolherem seu futuro através não de suas reais escolhas, mas sim do mercado de trabalho. Estes na flor da adolescência deverão realizar suas escolhas e se virar na vida. Nossos filhos não pediram para nascer e não é porque somos frutos do mesmo erro cometido por nossos pais que devemos também condenarmo-os.
Somos injustos com aqueles que mais amamos e não nos damos conta disso. Achamos fazer o bem, embora nem saibamos o que isso realmente significa. Óh mundinho cruel.
Mas hoje temos a maravilhosa informática, a globalização, a internet. Capaz de ligar-nos a um semelhante que nem conhecemos. Maravilha isso não? Sim deveria. Imaginem Sócrates (aquele maluco que na Grécia Antiga saia com o intuito de despertar o conhecimento através do diálogo), imaginem sua alegria nos dias de hoje em poder despertar o conhecimento a distâncias impensáveis, e hoje possíveis. Mas como "bons humanos que somos", essa distância é usada essencilamente para uso comercial e de manipulação em massa. Ah se a Internet tivesse sido criada por benevolência e não por exploração aos povos.
Mas não é só isso. Se somos parafusinhos ordenados durante a semana. Nosso fim de semana deve ser diferente. É nada. Vá a uma danceteria, a um bar e tire suas conclusões. Tente abordar um desconhecido e conversar. Isso é loucura. Primeiro que tal pessoa ficará receosa com sua tentativa. Nestes tempos globalizados, conversar é coisa do passado. Você deve ter primeiramente uma coisa: dinheiro.
Não interessa se seu interesse for intelectual ou sexual. Ao ir dialogar com alguém você deve ter primeiramente: dinheiro. O dinheiro leva você a ter tudo o que nossa maravilhosa sociedade busca: aparência individual para amostragem social. O que antes poderia se dar através do romantismo, da poesia e do fascínio intelectual, hoje se dá somente através da aparência, do quanto se ganha e do quanto se mostra.
Como podemos ver, é de difícil tarefa nos livramos do ordenamento. Somos ordenados logo no início de nossas vidas, e mesmo tomando consciência disso ao longo do tempo, não temos forças para mudar. Parece que há algo maior que nos sustenta, e que nos prende a esse mundinho absurdo. O que é esse sustentáculo? Nada mais é que a nossa constante necessidade de ser aquilo que não somos. A nossa constante busca de afirmação social. Afirmação que se dá através daquilo que o "Deus Mídia" nos coloca como correto, belo e infinitamente feliz . Grande ilusão. Em tempos modernos a felicidade é infinita e ditada eternamente pelo capital. "Ou vocês acham que seu último celular será o seu último celular?" Já saiu um novo modelo seus infelizes, vão comprar...
Enfim..."Parafusinho Ordenados Marchem..."





Dicionário do Ale

Paradoxo: Contraditório
Pólis: Cidade

A Invenção da Razão

Ó maravilhosa era a razão grega. Que sonho os primeiros filósofos tinham, quando sonharam com a pólis perfeita. No meio daquele mundo injusto que viviam, pregar o pensamento moral era a perfeita solução.

O princípio da racionalidade é paradoxal. “É deixar de existir para existir”. É pensar no outro para sobreviver, é pensar na ética-moral antes da vontade pessoal.

Todos valores morais na razão estão impregnados, toda compaixão, respeito, bondade, altruísmo, toda essa moral está na razão. A racionalidade tem um resquício comunista, embora tenha sido inventada por amor a própria vida, um amor pela vida, por força da brutalidade instintiva da natureza. Matamos os instintos por força da sobrevivência.

"Existir para alguém” e não “existir por simplesmente existir”, esse é o princípio da racionalidade. Desde o nascimento somos os únicos animais que “existimos para”. Nunca somos nós mesmos, e nunca seremos. Viver por viver, isso apenas existe, até ouvirmos, mesmo que inconscientes: “Esse é meu filho”. É neste ato egoísta dos pais perante seus filhos que deixamos de ser. Ali passamos a pertencer. A razão, a moral, nos é imposta no nosso primeiro choro: ”Não chora meu filho” diz a mãe. É neste momento que a natureza é decepada, é nesse “amor dos pais com seus filhos” que se dá o primeiro choque racional na vida.

Os animais não possuem, eles são. E deve ser por isso que, nós humanos, passamos a vida inteira querendo possuir. Quem sabe seja esse, o segredo de tanto egocentrismo. Somos possuídos e queremos deixar de ser posse. A liberdade, é a própria posse, quem sabe porque vemos na posse o libertar para nosso primeiro trauma: o pertencer.

Somos inúteis, não sobreviventes sozinhos. Precisamos do outro, e nossa razão nos fez chegar a um entendimento. Diga-se a um triste entendimento , em que para deixarmos de pertencer tenhamos que possuir. Paradoxo não?

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Infeliz Caminho


Estava ali sentada. Sim ela estava.
Estava ali sentada, olhando para o nada. Parecia que esperava minha chegada.
Olhei para o lado, não vi mais ninguém. Pensei em destino, mas não acredito nestas coisas. Pensei então, numa feliz coincidência.Fiquei assustado. Será?
Será que realmente estava ali esperando que me aproximasse e lhe dissesse o quanto havia aguardado por aquele momento?
Convenci a mim mesmo que sim. Ela estava ali, esperando que me aproximasse. Não existiam mais dúvidas, a não ser sobre o que iria falar ao chegar perto de tamanha ternura.
Fiquei apreensivo. Era tão simples, mas tão árduo aquele curto caminho até ela.
Tomei coragem, e fui. Cortei aquele angustiante caminho como um soldado indo a guerra. Marchei firme, não em direção a guerra, mas em direção aquilo que denominam amor. Olhei firme em seus olhos, que embora estivessem distantes olhando ao horizonte, eram tão belos quanto o infinito ao longo do mar.
Atravessei o caminho, sem saber o que dizer e sentei ao seu lado. Foi aí...que ela saiu.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Espaço Shaollin


O Manoel vai trabalhar de mordomo:
_ Acorda patrão...acorda...
_ O que foi seu ingrato?...diz o patrão
_ Está na hora de tomar seu remédio para dormir patrão...



Joaquim convida Manoel:
_Manoel, estou a lhe convidar para o aniversário de 15 anos de minha adorável filha.
E Manoel responde:
_ Sim Joaquim irei, mas ficarei apenas dois anos...

Espaço Shaollin

Véspera de Natal, todo mundo querendo ganhar presente não é?
Assim, depois de várias reuniões e acordos firmados, conseguimos que o grande Shaollin (sim, aquele mesmo que não morreu no Carnaval) nos presenteasse com sua coluna de humor.
Shaollin promete matar nosso mau humor com um potente arsenal humorístico. Segundo ele, nesse mundinho ingrato nada melhor que sorrir constantemente.
Então a partir de hoje, vocês, além de refletir sobre os mais variados assuntos e encontrar belíssimas poesias no Espaço Aberto, terão também um espaço para deliciar as mais hilárias piadas do Mr. Shaollin.
Está aí o presente de natal. Um feliz natal a todos.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Uma frase para ser refletida.

"Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz?Então não é onipotente.
É capaz, mas não deseja? Então é malevolente.
É capaz e deseja? Então por que o mal existe?
Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?"

Autor desconhecido

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A Vergonha de ser Colorado.

Só existe um motivo que justifica um número tão pequenos de colorados na comemoração de um ano da conquista do nosso maior título: vergonha.
Alguns dirão que não. Dirão que nós colorados, apenas comemoramos títulos e não datas.
Isso é mentira. Nós temos vergonha sim de sermos colorados, e isso quem sabe seja histórico. Pois o povo, historicamente, tem vergonha de ser povo e sonha em ser elite. Como historicamente, somos o clube que abriu o futebol ao povo, quem sabe, em nosso incosciente, reina um certo complexo de inferioridade. Reina ainda aquele sentimento que os irmãos Poppe sentiram ao serem barrados em 1909 no então único clube gaúcho.
Tudo bem, acredito que até ano passado, realmente, deveríamos ter vergonha de nós mesmos. Nós falávamos de nossos títulos brasileiros e gaúchos, e eles da Libertadores, Recopa e Copa Toyota. Até ano passado não tínhamos como dialogar com eles. Mas as coisas mudaram. Hoje, apenas temos uma Libertadores a menos, e temos um verdadeiro título mundial, que deixa eles nervosos só de pensarem. Porém, isso parece pouco para nós reconquistarmos o orgulho de sermos colorados.
Esse complexo de inferioridade se deve, principalmente pelos últimos 25 anos de sofrimento, em que amarguramos o Grêmio acumular além dos regionais, dois Brasileiros, duas Libertadores, uma Toyota e quatro Copas do Brasil, enquanto nós, apenas havíamos conquistado uma Copa do Brasil e alguns regionais.Eles até Segundona e semifinal contra o Caxias comemoraram. Diremos nós, que é uma vergonha comemorar tais conquistas, mas eles comemoraram, e temos ciúmes dessa falta de vergonha na cara que eles têm.
Se até 1980 tínhamos uma superioridade infinita, após 1980, o orgulho se inverteu. Mas como disse, isso novamente mudou, e é hora de reavivarmos o orgulho de ser Colorado.
É hora de retomarmos o posto de maior torcida do Rio Grande (como era até alguns anos atrás) e comemoramos todas nossas conquistas. Sejam elas pequenas, médias ou grandes.
É hora de voltarmos a ser Colorados de Coração.



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Guerra nas Estrelas

Leiam e tirem suas conclusões.Tá no site da Plin Plin...

Buraco negro de 'galáxia da morte' atira contra vizinhos

Astrônomos nunca viram um evento cósmico tão violento antes.
Conseqüências podem ser fatais para planetas no caminho.

Astrônomos da Nasa flagraram um buraco negro supermaciço atirando jatos altamente energéticos contra uma galáxia vizinha. A violência do evento galático foi tão absurda que os pesquisadores apelidaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte", como no filme "Guerra nas Estrelas."

Foto: AP
Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP)

A imagem mostra o sistema 3C321, que contém duas galáxias em órbita uma da outra, ambas com buracos negros supermaciços no centro. No entanto, o buraco da galáxia maior está lançando jatos de energia carregada de radiação contra a menor. O resultado pode ser fatal para os planetas no caminho.

Inter Campeão do Mundo


O que dizer?Ou melhor,será que há algo a dizer?
Será que existem palavras que podem descrever o sentimento que todos colorados espalhados pelo mundo, sentiram, quando há exatamente um ano, aos 36 minutos do segundo tempo, Adriano Gabiru, balançava as redes de Victor Valdez dando o título de Campeão Mundial ao Internacional?
Não. Não há como.
Não existe como descrever tal sentimento. Não existe como explicar tal sensação.
Caros amigos colorados. Vocês, que como eu, sofreram por muitos anos escutando dos rivais gremistas que jamais iriam ao Japão, que jamais conquistariam o mundo. Vocês sabem do que estou falando, do que estou dizendo.
Hoje somos outros, hoje conversamos sobre futebol com um ar superior, pois, somente gremistas com mais de 30 anos sabem realmente o que é ser Campeão do Mundo.
É por isso, e por tudo o que vocês sentiram há um ano, que o dia de hoje deve ser comemorado, idolatrado, ovacionado e simplesmente guardado na memória como o dia mais feliz de nossas vidas.

Inter Campeão Mundial de Clubes 2006. Obrigado Gabiru.


EEEEEEEEEEEE VAMO VAMO INTER....VAMO VAMO INTER...VAMO VAMO INTERRRRRRRRRR...

COLORADO...COLORADO...NADA VAI NOS SEPARAR...SOMOS TODOS TEUS SEGUIDORES...PARA SEMPRE EU VOU TE AMAR...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Espaço Aberto

BIGODE, LINDO BIGODE!

Uma homenagem a Bigodin(popular Zé do Busão)



Ó Bigode, Lindo Bigode,

do qual não quer se desprender de minhas entranhas.
Se fez de um beijo adorável com Adão na escuridão da noite.

Ó Bigode, Lindo Bigode,

do qual não me separarei até o fim da minha vida,

porque sem você não terei essa barbicha comprida

que na maré dos problemas,

limita-se as imperfeições da minha caricatura cansada.

Ó Bigode, Lindo Bigode,

que descrevo em versos que do + profundos

chega até o meu queixo e faz da minha cara o inverso.
Não sei se sou Maria João ou se sou João Maria

mas nessa constante indecisão é que se da minha alegria.

Ó Bigode, Lindo Bigode,

agora vou me despedindo

mas espero que este poema não esteja me iludindo

e que você esteja diluindo

e enfim de meu rosto sumindo.



Monique Cescon




segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O Banheiro.


A Felicidade sempre foi motivo de discussões ardentes desde os primórdios da nossa história. E eis que estou eu, a refletir sobre ela em plena Motonáutica, quando me surge uma luz, uma idéia do que realmente nos traz felicidade.
Num acampamento a gente vê uma diversidade enorme de pessoas. Ali você encontra, gente bonita, gente feia, ricos, pobres, gordos, magros e assim sucessivamente...resumidamente ali reúnem-se os mais variados tipos de pessoas que podemos imaginar.
E assim fiquei pensando: O que poderia trazer felicidade para aquele mar de gente, o que poderia ser geral e que satisfazeria a todos?E eis que uma luz divina vem, trazendo consigo a resposta: O que nos traz felicidade geral é o banheiro. Sim o banheiro. Nem dinheiro, nem amor,nem família, nada disso traz tanta felicidade quanto um banheiro.
Se perguntássemos a qualquer pessoa, o que ela gostaria no segundo dia de acampamento, provavelmente diria: quero um banheiro limpo.Nada no mundo tem maior valor que isso.
Um vaso sanitário....aaaaa como eu queria um vaso sanitário naquele lugar. Um vaso limpo, um chuveiro quente, um chão que pudesse pisar sem barro aos meus pés. A como gostaria de ter um banheiro limpo.
Vocês devem estar rindo neste momento, mas perguntem para quem foi e verão se não tenho razão. Nada traz mais felicidade que um banheiro limpo...
Por isso, peço a todos os que estavam lá acampados ou que um dia já acamparam, que no dia de hoje toda vez que forem evacuar seus intestinos, soltar suas bexigas ou lavar seu corpo com aquele banho maravilhoso, agradeçam ao maravilhoso pedreiro que construiu seu banheiro. Ele merece.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Quebra da Bengala


Primeiramente quero esclarecer, para não acontecerem más interpretações, que quando citar a palavra "crente", não denomino de crentes aquelas pessoas que não são católicas(nomenclatura que os próprios católicos num tom pejorativo e preconceituoso nomeiam os não católicos, embora os mesmos sejam cristãos). Assim chamarei de crentes, todos aqueles que crêem nesse Deus Cristão,monoteísta, supostamente definido e anunciado pelo seu filho, Jesus Cristo e mais presente em nossa cultura.
Definido isso, justificarei o presente texto e explicarei meu ponto de vista, primeiramente com algumas perguntas. Me respondam:

Quantos e-mails, ou quantas visitas de pessoas falando e pregando o ateísmo, pregando o agnosticismo, pregando uma vida sem religião independente de Deus vocês já receberam?
Muitos nem devem saber o que essas primeiras palavras significam e isso já demonstra o desinteresse que os descrentes tem em pregar suas idéias. Podemos ver que tais movimentos, não sentem necessidade de pregação, pois, ou tem certeza da inexistência ou não fazem questão de discutir um assunto que sabem que no fim, não se chegará a uma conclusão.
Agora me respondam: Quantos e-mails ou visitas já receberam dos pregadores do evangelho?
Tenho certeza que muitas. Por quê?
Porque os crentes sentem uma necessidade muito grande de aumentar seu rebanho, e isso se deve há dois motivos: um é financeiro, quanto mais fiéis mais dinheiro, mais grana( se vocês me entendem), e o outro é de dúvida e afirmação. Por não terem certeza da existência de Deus, eles saem pregando e anunciando as suas supostas verdades, esperando que as pessoas os compreendam e os sigam, para que num fim último, tenham a sua idéia afirmada, e assim consigam se libertar da angústia que sentem diante da vida, da existência. Como crêem na perfeição, eles não conseguem entender que a angústia faz parte da vida e é totalmente normal. Portanto, além de precisarem de uma Bengala( no caso Deus) para se manterem vivos, também precisam da afirmação do outro para justificar a própria "Bengala"(Deus). E aí é que encontramos o motivo que impossibilita crentes e descrentes de poderem dialogar.
O motivo de tal falta de diálogo é simples: toda vez que um crente se defronta com um descrente, o descrente quebra a "Bengala" do crente, e aí meus amigos?
Aí eles caem, e nada pior que um tombo sem volta.
Ótima quarta a todos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Fome e Oração


Tem coisas que não suporto, que me deixam nervoso, impaciente, com vontade de explodir este mundo hipócrita ou então me explodir. Vou fazer um breve comentário sobre um e-mail revoltante que recebi de uma amiga minha sobre a fome.
Ele não é idiota e insuportável pelo seu conteúdo. O e-mail é triste, mostra imagens terríveis sobre a fome, por exemplo, de um urubu esperando a morte de uma criança para devorá-la(foto ao lado).

O respectivo e-mail deveria servir para que tomássemos conscientização, para que nos indignássemos e pensássemos de como pode ainda ser possível, com toda terra produtiva que temos, com toda riqueza que possuímos, deixarmos que crianças inocentes venham a falecer. O e-mail deveria, pelo seu conteúdo, levar o leitor a essa indagação. Mas não. Logo no início ele dá a solução para a fome. Qual? Orar e agradecer a alimentação que possuímos. Não estou mentindo não. É isso mesmo. O e-mail manda orarmos pelos famintos e não tomarmos uma atitude perante tal crueldade.

Então vamos pessoal. Vamos lotar as Igrejas dos exploradores de dízimos. Vamos erguer as mãos para os céus e num ato egoísta, agradecer a Deus todo poderoso que é bom conosco mas terrível com aqueles que passam necessidades e orar e cantar e glorificar o Maldito ou melhor Bendito Senhor.

Devemos cantar bem alto e orar ao Senhor dizendo:

”Obrigado Senhor, por me dar alimentos e matar meu semelhante de fome. Obrigado Senhor por não ser igual perante a sua criação. Obrigado Senhor pela sua maldade e por eu não estar incluído nela. Obrigado Senhor por eu poder sustentar os exploradores do dízimo, mas também obrigado por não ter compaixão, e por não ceder um prato de comida para aquele semelhante que passa aos meus olhos implorando por comida, ou que passa alguma necessidade eu o ignoro. Enfim, obrigado Senhor por eu ser um ser sem coração e que acredita ( num raciocínio burro), que pagando o dízimo e orando, ganharei um terreno nos céus.”

É isso meu povo, chegamos ao fundo do poço. Chegamos ao ridículo. Chegamos ao ponto de que quando vemos imagens terríveis, oramos para aliviarmos a consciência.

Êta mundinho de merda mesmo, mas antes de terminar, só uma perguntinha: não seria melhor antes de orarmos, pegarmos o patrimônio da Santa Igreja e acabarmos com a fome. Ou o dinheiro deles só serve para pagar indenização pelos crimes cometidos pelos padres pedófilos? Ou não seria mais justo ao invés de gastarmos meio milhão para santificar nossos mártires de Nonoai, pegar esse dinheiro e construir moradias, construir escolas ou fazer algo por aqueles que necessitam? Pensem nisso. Espero que a indignação de vocês seja semelhante a minha. Boa terça feira a todos.

Espaço Aberto

O amor

O amor da menina não nasce com o tempo,

Ela não tem o poder de fazer nascer o amor;

Ela não possui dois amores,

A menina não sabe explicar a existência do amor;

Ela não quer dividir o seu amor;

A menina apenas sabe que o seu amor acontece em instantes,

Entra sem bater,

É inexplicável,

E um amor que é só seu será eternamente o seu único amor.

Monique Cescon

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A Justiça tarda mas não falha.

Uma imagem vale mais que mil palavras...
Hahahahaha...mas eu tô rindo a toa...o Corinthinas tá na segundona e o Inter pode se vingar...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Funeral Corinthiano


O futebol nos prega peças incríveis.
Em 1996, ano em que o Grêmio se tornou Bicampeão Brasileiro, na última rodada da primeira fase (na época classificavam-se 8 equipes para o mata-mata), o Inter precisava da ajuda do Grêmio contra o Goiás para se classificar. O Grêmio já classificado perdeu em casa por 3 a 1, deu a vaga para o Goiás e tirou o Inter da competição.
No final da partida um avião sobrevoou o Olímpico com a seguinte frase: "Nós perdemos mas Eles estão fora".
O tempo passa, as coisas mudam, oportunidades nos surgem, e eis, que na rodada passada, o Grêmio precisava da ajuda do Inter para se manter vivo na luta para a Libertadores.
E daí? Daí que o Inter, perdeu a chance da vingança. Venceu o Palmeiras e manteve o Grêmio vivo na luta. Sei que é difícil a classificação tricolor, mas o Grêmio...bem vocês sabem...
Mas voltando ao começo do nosso texto, "o futebol nos prega peças incríveis, e novamente retornando à história:
Em 2005, todos sabemos que o Colorado foi roubado escandalosamente, não podendo assim se tornar Tetracampeão Brasileiro...o título ficou com o Corinthians...mas....em dois anos muita coisa muda. E o Inter, que ano passado presenteou sua torcida com a Libertadores e o Mundial, pode esse ano além de ter conquistado a Recopa, mandar o "Timão" para a Segundona e assim vingar o ano de 2005, dando mais essa alegria a seu torcedor.
Para isso basta que perca para o Goiás e que o Grêmio ganhe ou empate com o Corinthians.
Vejam que na próxima rodada, nós colorados vingativos, teremos uma inusitada tarefa:
Além de torcer para nosso Colorado perder, teremos que torcer para o nosso eterno rival vencer. Tudo para acabar com o "Timão".
Realmente "o futebol nos prega peças incríveis". E espero que ao contrário do que aconteceu semana passada, em que o Inter poupou seu rival da forca, que nesse final de semana, se unam o Vermelho e o Azul e que juntos enterrem o Coringão na Segunda Divisão.

"Amantes do Futebol Gaúcho não podemos perder essa chance".
"Amantes do Futebol Gaúcho é nossa chance de vingança"
"Amantes do Futebol Gaúcho Uni-vos"


terça-feira, 27 de novembro de 2007

Amizade

Estes dias fui indagado sobre a amizade. No que consiste esse sentimento, tão diversificado que temos pelos outros seres humanos(alguns dirão que também pelos animais, mas ficarei apenas com os humanos).
Observem o orkut. Ele mesmo fez uma distinção entre amigos. Temos os amigos, os conhecidos, os poucos conhecidos e assim vai...
Mas minha pergunta continua...no que consiste a amizade?
A minha definição(se é possível definir isso ) é:
Amigo é aquele que você pode realmente confiar, falar dos seus sentimentos, da sua vida, de seus problemas e não temer tal confissão. Quando você encontra uma pessoa que te ouve e que além de ouvir busca encontrar soluções para os seus problemas...quem sabe aí esteja um amigo.
O grande requisito para amizade é a sinceridade, e acredito que é exatamente ela que diferencia nossos amigos de nossos conhecidos. Veja o quanto pode ser sincero com seus amigos e verá quantos amigos realmente tens.
E vocês concordam?
Critiquem, comentem, não tenham vergonha da sinceridadade e do que pensam sobre a amizade, e façam deste espaço um espaço amigo, onde a busca por algo além de nós mesmos é sempre o maior objetivo.
Ótima terça feira a todos

sábado, 24 de novembro de 2007

Um homem de coragem

Se me pedissem quem considero o homem mais importante do mundo hoje, eu responderia:
Hugo Chavez.
Ele fechou a principal TV Venezuelana, chamou Bush de demônio e agora acaba de esculachar aquela que ao meu ver é uma das maiores responsáveis pela miséra existente: "A Santa Igreja Católica".Vejam que ele desafiou os 3 principais detentores do poder mundial: a mídia, a potência capitalista e a potência religiosa. Vejam a mais nova declaração de Hugo Chavez:
Retirado do site da Globo.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, insultou e ameaçou na sexta-feira à noite enviar para a prisão os principais religiosos do país, caso se envolvam em ações que desestabilizem seu governo, em mais uma polêmica de seu governo.
"Reitor (Luis) Ugalde, uma vez o perdoei, mas se o fizer outra vez vai parar em (na prisão) Yare, com batina e tudo (...) E você também cardeal", disse Chávez, a respeito de declarações do reitor da Universidade Católica Andrés Bello e do cardeal Jorge Urosa Sabino contra a reforma constitucional.
O presidente venezuelano chamou de "vagabundos", "meliantes", "aduladores", "estúpidos" e "retardados mentais", entre outras coisas, a hierarquia da Igreja, que criticou em um documento público a proposta de mudança da Constituição, que será submetida a um referendo no dia 2 de dezembro.
"São o demônio, defensores dos mais podres interesses, são uns verdadeiros vagabundos, do cardeal para baixo", disse Chávez em um polêmico programa noturno da televisão estatal.
A Igreja venezuelana divulgou em 19 de outubro um documento no qual critica a proposta constitucional porque "limita a liberdade dos venezuelanos, incrementa excessivamente o poder do Estado, elimina a descentralização e o governo controla muitos espaços da vida cidadã".

"Que rezem 100 pais-nossos e 100 ave-marias de joelhos", completou um irado Chávez.

Eu amo esse cara...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Covardia, Coragem, Suicídio e Vida.

Essa semana foi diferente de todas as outras. Sei que isso é lógico. Tudo sempre é diferente, o agora é diferente do antes que é diferente do depois e assim por diante. Heráclito já dizia isso bem antes de Sócrates. Mas me refiro, que foi diferente porque foi tudo muito sofrível, tenebroso, confuso.
Foi uma semana sem inspiração, de dúvidas existencias.
Pensei em várias coisas.
Pensei em amar de novo, pois não amar as vezes é pior que sofrer as dores do amor.
Pensei em largar a Filosofia, pois não tem lógica cursar algo em que a lógica nos enlouquece, ou em saber racionalmente o correto num mundo totalmente emotivo, perdido, onde os sentidos não conseguem mais acompanhar o consumismo imposto pela lógica do sistema.
Pensei tanto, em tantas coisas, que nem escrever, que para mim é como um calmante para alma, consegui.
Fiquei angustiado e pensei no pior. Observando esse mundo sem sentido, me sentindo sozinho num mundo tão populoso, pensei na morte.
Não seria ela o remédio definitivo para o meu sofrimento?Sim seria.
Mas para meu desespero definitivo, senti o quanto sou covarde.
Pensei: como eu, um ser descrente na vida eterna e contemplador da existência poderia me abdicar dela?
Precisaria ter uma coragem imensa para cometer o suicídio. E decidi continuar vivo. Sem amor, sem inspiração, sem coragem.
Decidi viver covardemente, contemplando esse sofrimento que me leva a apenas um pensamento. O pensamento de que antes da morte e desse descanso definitivo, tenho ainda a limitada liberdade de criar a existência, fazer o que tenho vontade, para depois sim, me despedir dela com o peito aberto podendo afirmar: Eu vivi.

sábado, 17 de novembro de 2007

Espaço Aberto

O Tempo

A primeira;
A segunda;
A despedida.

A possível volta;
A esperança sem futuro;
O terrível inevitável acontecido e esperado;

A morte do sonho que um dia foi realidade;
Esse é o tempo...um implacável destruidor de sonhos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Liberdade

Somos todos apaixonados. Essa foi a conclusão que cheguei após abordar o "Amor" aqui no Blog. Nunca um assunto deu tantos comentários e tanta polêmica. O amor no fim das contas nos levou a um novo assunto que é a Liberdade.
Somos livres, quando juramos amor eterno e respeitamos a pessoa amada, suportando a vontade de estar com outra?
Ou somos livres quando mesmo estando com a pessoa amada cedemos aquela atração, aquela vontade irracional de estar com o outro?
Enfim, em algum momento no amor temos possibilidade de sermos livres? Ou o amor seria exatamente esta abdicação da própria liberdade esperando encontrar o complemento no outro como recompensa a liberdade perdida?
E aí o que vocês acham? Podem responder aqui ou continuar o debate no assunto "Amor", exposto aqui no Blog. Abraço a todos e ótimo findi.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Felicidade

Para quem veio até aqui conferir conceitos sobre a felicidade, ou minha abordagem sobre a mesma, minhas desculpas.
Hoje não serei eu que vou dissertar sobre ela.
Quero que vocês me respondam não o que é felicidade, mas sim o que lhes traz felicidade?
Aguardo ansioso pelas suas alegres idéias sobre aquela que é nossa maior busca.
Uma ótima quarta-feira chuvosa para todos vocês.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Espaço Aberto

Sofrer por Amor

Sofrer por amor;

Tem muito sabor;

Lembranças vividas;

São revividas.

Perder o sono;

Faz parte do sonho;

Como em um filme;

Que já passou.

E quando dorme;

É com ele que sonha;

Sonha com sonhos;

Que só foram sonhos.

Ceci T. de Vargas

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Homem Aranha

Essa é muito boa. Um ato heróico de um menino de 5 anos, auto-denominado Homem Aranha....uhahaha...Menos mal que não disse que era um enviado divino...pq a Igreja já ia querer explorar o nosso pequeno super herói.Confiram:

Menino de 5 anos salva bebê em incêndio em SC

Mãe de menina de 1 ano e 10 meses não conseguiu entrar na casa para pegar a filha.
Segundo bombeiros, garoto vestido de homem-aranha resgatou a criança, em Palmeira.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV RBS

Foto: Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS
Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS
Riquelme, de 5 anos, em frente à casa que foi danificada pelo incêndio (Foto: Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS)

Um menino de 5 anos, vestido de homem-aranha, resgatou um bebê de 1 e 10 meses de uma casa em chamas em Palmeira, Santa Catarina, na tarde de quinta-feira (8). O soldado do Corpo de Bombeiros Giovanni da Cunha disse ao G1 que Riquelme Wesley dos Santos brincava em um pátio em frente à casa dos vizinhos, quando o incêndio começou.

A mãe do bebê, Lucilene dos Santos, afirmou aos bombeiros que tentou entrar na casa para resgatar a filha, Andrielle, mas não conseguiu.

Foto: Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS
Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS
Lucilene dos Santos não conseguiu entrar na casa para resgatar a filha, Andrielle (Foto: Guto Kuerten/Diário Catarinense/Ag. RBS)

Segundo os bombeiros, Riquelme gritou que era o homem-aranha, entrou correndo na casa, pegou Andrielle e conseguiu levá-la para fora antes que o berço onde estava fosse atingido pelas chamas.

De acordo com Cunha, que realizou a perícia no imóvel na manhã desta sexta-feira (9), o incêndio destruiu 80% da residência e a causa provável foi um curto-circuito.


Amor

Vou falar de amor.
Parece simples não é? Todos somos amados, e na nossa maioria, crescemos ouvindo: "nós te amamos, nunca vamos deixar de te amar" e assim por diante.
Embora tenhamos, aparentemente, todo esse amor, que parece infinito e que tem origem principalmente em nossos pais, parentes e amigos próximos, parece que esse amor não é suficiente, e assim, insatisfeitos procuramos fora do nosso "ambiente amoroso" um novo amor.
Um amor que seja só nosso, um amor exclusivo, que viva em função nossa. Um amor no qual possamos nos doar de alma e coração, esperando que essa doação seja recíproca. Não amamos se não temos nada em troca e aí está a primeira contradição do amor. Se amar é querer o bem do próximo,logo, não é necessário que recebamos algo em troca, certo?. O simples fato de ver o outro feliz, deveria também nos deixar felizes não é? Acredito que a maioria dirá: "sim, é isso mesmo".
Colocarei um empecilho para que esse pensamento seja, pelo menos num primeiro momento desconstruído.
Imagine que você tenha um amor, que diga ser só seu, um amor que te faz feliz e que até aquele momento diz ser feliz contigo. Você é aquela pessoa realizada, conseguiu encontrar sua alma gêmea e nada neste mundo odioso e de desamor atrapalha vocês...mas...um belo dia "seu amor" diz estar com vontade de fazer algo diferente, conhecer uma pessoa nova por uma noite, "seu amor" diz que te ama e que apenas quer ter uma nova experiência. Como vimos o amor é querer o bem do outro certo? Então, se realmente você ama, vai entender tal pedido do seu amor. "Seu amor" não disse que não te ama, mas somente, que quer ter uma experiência extra conjugal que acha que fará ela feliz. Você aceitaria?
Se aceitaria tal situação, meus parabéns, pois creio eu, que você realmente ame essa pessoa (embora acredite, que no fundo de seu sentimento tenha ainda aquela sensação de nojo e de repulsa por tal ato).
Mas, se sua reação diante de tal fato é de total rejeição, acredito que você, como qualquer outra pessoa não ame o outro, mas sim ame somente a si mesmo.
O que quero dizer sobre o amor, é que amar outra pessoa na verdade é quase impossível e que aquilo que dizemos ser o "Eu te amo", na maior das profundezas do sentimento é: "Eu me amo".
Ninguém quer ver a pessoa amada feliz com outro, e sim, quer ver a pessoa amada feliz consigo, o que na verdade resulta num amor a si mesmo, num amor próprio em que no mais alto grau possa dizer: "Eu tenho alguém que é só meu e que se diz ser feliz só comigo". Isso não é amor ao próximo e sim amor próprio". Discordam? Tudo bem, é só me mostrar ser capaz de amar o outro, vendo esse outro feliz sem você e concordarei contigo.Pensem nisso...Um abraço e um ótimo fim de semana de amor próprio a todos.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Espaço Aberto

Não perguntas



O que responder quando até teu lado direito está contra ti?

O que fazer quando por mais que lute não consegue vencer?

Como agir se teus sonhos adormecem?

Entre perguntas não surgem respostas;

Entre estradas e estrelas a divindade da noite desapareceu.

Quatro paredes, uma janela, um papel e muitos escritos;

Meus sentimentos não se limitam a isso,

Nunca se limitarão,

Eles nascem, crescem, mas não morrem apenas adormecem.



Monique Cescon

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Einsten e a Religião - Última Parte

Finalizando a série sobre as visões de mundo, hoje veremos como que os agnósticos e os ateus concebem nosso Universo.

Agnosticismo: Não se sabe se há um Deus, e caso exista, como Ele é. Em geral, não se discute a possibilidade da existência de vários deuses. Algumas correntes consideram o assunto de pouca importância.

Ateísmo: Não existe qualquer tipo de força sobrenatural, consciente ou inconsciente. O conhecimento adquirido por meio da ciência pode, pelo menos em tese, explicar todos os fenômenos materiais.

Frase de Marcelo Gleiser ( Astrofísico Brasileiro) : "Apesar de ser impossível provar a não-existência de Deus ( Visão Agnóstica), essa é uma improbabilidade tão grande que os ateus provavelmente estão mais perto da verdade".

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Einsten e a Religião - Parte 4

Continuando a série sobre as visões de mundo, hoje veremos como que os panenteístas concebem nosso Universo.

Visão Panenteísta (Panenteísmo): é uma doutrina que diz que o universo está contido em Deus (ou nos deuses), mas Deus (ou os deuses) é maior do que o universo. É diferente do panteísmo (pan-teísmo), que diz que Deus e o universo coincidem perfeitamente (ou seja, são o mesmo).

Frase de Einsten: Quando indagado sobre o que achava da imortalidade, Einsten respondeu: "Eu definitivamente não acredito nisso. E, para mim, uma vida já é o suficiente".